Eu estava de boas dormindo o meu sono da tarde até que o meu querido celular começou a tocar. Abri os olhos, procurei ele pela cama e atendi.
- Isa, sou eu.- escutei a voz de Emy embargada.
- Emy, tudo bem?- perguntei preocupada.
- eu e o Rafa estamos aqui na delegacia.- o meu coração parou. Como assim eles estão na delegacia?
- Emy, me explica direito, o que houve?- agora eu já estava em pé.
- não dá tempo para explicar, vem aqui e traz algum responsável.
- ok, eu já estou indo.- desliguei o celular.
Olhei as horas e vi que já não era mais de tarde, já eram sete da noite. Corri para o closet só para pegar dinheiro e meus documentos, joguei tudo dentro de uma bolsa e saí apressada de casa, estranhamente os meus pais ainda não haviam chegado.
O pai da Emy eu não vou procurar, ele nem pode saber disso se não a Emy e o Rafa nunca mais poderão se ver, é melhor ir atrás do tio Bruno.
Subi o morro na velocidade recorde, nem bati, já fui entrando empurrando a porta com força, tio Bruno que estava no sofá deu um pulo.
- Isa, o que houve? Você está pálida.- veio até mim rapidamente.
- o Rafa está na delegacia.- falei ofegante.
- o que?- arregalou os olhos.- me explica isso direito garota.
- eu não sei bem o que houve, a Emy está com ele, como eu sou de menor não posso ir até lá sozinha.
- eu não posso ir, você sabe que eu nem posso sonhar em pisar numa delegacia e a Geovana vai ficar até mais tarde hoje no consultório.- começou a andar em círculo.- o meu advogado vai está te esperando na porta da delegacia ok?- olhou para mim.
- ok.- afirmei com a cabeça.
- eu vou tentar ligar para a Geovana, deixa eu só chamar um dos garotos para te levar.
...
O carro estacionou em frente a delegacia e eu respirei fundo na tentativa de me acalmar.
- obrigado JJ, pode deixar que eu volto de táxi.- falei para um dos ajudantes do meu pai lá da boca.
- ok Isa.- falou sério.
Abri a porta do carro e fui caminhando até a porta da delegacia, lá encontrei o advogado do tio Bruno, um senhor de barda e cabelos grisalhos e obviamente de terno.
- você deve ser a Isabela.- estendeu a mão. Lhe cumprimentei.
- sim, vamos entrar.
Entramos na delegacia e encontramos o Rafa e um cara sentados e a Emy em pé de braços cruzados. Vou até ela e lhe abraço.
- o que houve?- ela me afastou um pouco deles.
- um cara foi racista comigo, o Rafa se irritou e bateu nele.- falou triste.
- aquele ali?- olhei para o cara do lado do Rafa.
- sim.
- babaca.- murmurei baixinho.
- ok, podem me contar o que houve aqui?- um homem que eu suponho ser o delegado veio até nós.
- este jovem.- o policial começou apontando para o Rafa.- agrediu este rapaz.- apontou para o cara.
- eu só bati nele porque ele foi racista com a minha namorada.- Rafa falou irritado.
- mentira.- o cara se fingiu de inocente.
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A Princesinha do Morro
Fiksi RemajaEla é doce Ele é arrogante Ela faz de tudo pelos os amigos Ele é calculista Ela espera o seu príncipe encantado Ele já não crê mais no amor Ela é divertida Ele é frio Ela mora no morro Ele mora no Leblon Duas pessoas completamente diferentes, e qu...