É claro que eu ainda te amo, é óbvio que eu ainda te amo!

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É claro que eu ainda te amo. É óbvio que eu ainda te amo! 

 Talvez se você prestasse mais atenção em mim, no meu coração, perceberia que ainda é tudo seu aqui. Ali. Na rua. Nas estrelas. No céu. Na França. Em Júpiter. Em tudo. Talvez se você percebesse mais tudo de mim entenderia, veria o quanto tudo aqui ainda é intenso. Veria o poder que os seus olhos e sua voz ainda tem sobre mim. Enxergaria as marcas e os machucados da saudade, do quanto ela bateu, do quanto eu apanhei feio por você. Saberia como tentei fugir das lágrimas quando te recordava em memórias de um amor que poderia ter sido eterno em nós, mas vejo que apenas eu tinha a eternidade, que você esqueceu de pedí-la à Deus quando me conheceu. É uma pena que não me tenha deixado lutar por tudo que tínhamos, não tenha deixado eu te mostrar o tamanho do amor que fui consagrada a ter por você. É uma pena amar só. Lutar só. Chorar só. Ser só. Talvez se tivesse olhado certo meus olhos todas às vezes que te dava a chance, notaria o quanto eles eram loucos por você. Talvez se tivesse tirado um pouco do seu tempo para apreciar meu sorriso, saberia que o motivo era você. E se, talvez, você tivesse dado realmente ouvidos a todos meus meros versos apaixonados que fiz, compreenderia que o motivo pelo qual escrevia tanto era você, que ainda é. A única coisa que em meio a tudo isso não percebi por te amar tanto era que, nunca me amou de verdade, você nunca me olhou certos nos olhos quando te dei as chances. Nunca, ao menos, apreciou meu sorriso quando eu sorria incansavelmente para você. Nunca parou para dar ouvidos aos meus míseros versos apaixonados que tanto te escrevia. Nunca notou de verdade meu coração.   

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