2. O gigante.

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Com muita cautela Will e seu filho entram na floresta.
Ouviram fortes pisadas, Alec rapidamente tirou a varinha do bolso de suas vestes, a varinha de vinte seis centímetros com um tom de marrom claro.

   - Pai, está ouvindo isso? Esses barulhos são de gigantes? - a respiração de Alec ficou ofegante, é raro bruxos terem chances de derrotar gigantes.

   - Sim, eles têm esse abito de fazer barulho quando está de dia, não se preocupe - respondeu Will com a varinha apontada para um tronco de árvore no chão.

Alec pensou que seria levado por gigantes, ou pior pisoteado por eles.

   - Vamos levar a madeira desse tronco - falava Will balançando a varinha que faz aparecer um machado no ar que tinha uma cor branca. Ele pegou o machado dos ares que flutuava e com um toque no tronco o objeto fez a madeira se partir em vários pedaços compridos de lenha.

Os sons de fortes pisadas ficaram bem próximos deles, até que um gigante aparece onde estão.

   - Aaah, não ande um passo a mais ou eu vou fazer você em pedaços - gritou Alec apontando a varinha para a barriga do gigante, havia uma luz verde na ponta da varinha do bruxo, para disparar contra a criatura.

   - Pensei que seu filho tinha mais modos - disse rindo uma voz grave que veio do gigante de seis metros de altura, o maior deles tem oito metros, era de se admirar o quanto eles eram sujos e fedidos.

   - Esse é o meu filho Alec, e você loke grandalhão como vai à saúde - falou Sr. Will dando gargalhadas.

Alec naquele instante ficou surpreso, ao saber que seu pai tem intimidade com um gigante, ou quem sabe, são bons amigos, coisa que não se vê todo dia.

   - Eu vou bem amigo - o gigante coçava a barriga, pensativo. - Você não vai baixar a varinha filho de Will? - o gigante se abaixou para olhar bem próximo de Alec.

Com aquele bafo horrível e aquela boca grande, Alec pensou que o gigante fosse devora-lo.

   - Tá, eu baixo a varinha - retrucou Alec levando a varinha ao bolso, a luz que havia na varinha se apagou e o gigante não se sentiu ameaçado.

   - Loke, eu tenho que ir, não podemos ficar muito tempo aqui - Will pegou certa quantidade da madeira cortada pelo machado mágico e dividiu com seu filho. O machado virou poeira luminosa, pois já tinha sido usado.

Eles caminharam até sair da floresta, chegando à rua andaram mais um pouco e chegaram a casa.
Os bruxos entraram em sua moradia redonda e deixaram a lenha na lareira que ficava na sala.

   - Pai, você é amigo dos gigantes? - interrogou Alec se abaixando e colocando a lenha na lareira.

   - Só daquele, conheci ele faz muito tempo - Will não estava sendo tão bruto com seu filho como antes.

   - "Incendio" - Alec conjurou fogo e acendeu a lareira com a varinha.

O tempo estava frio com a lareira acesa aquecia a sala.
Horas se passaram, a noite veio chegando, e os problemas também.

   - Izabel, eu vou dar uma volta, vou ver como ficou a cidade depois da catástrofe - Sr. Will se levantou do sofá na sala e saiu.

   - Tudo bem, só não demora - apareceu Sra. Izabel entrando na sala e sentando em uma poltrona.

O homem alto saiu rápido, Alec ficou lendo um livro de Harry Potter, enquanto isso o tempo passou e nada de Will chegar a casa.
Izabel já estava preocupada.

   - Cadê Will? - falava a bruxa sentada na poltrona de braços cruzados batendo os pés no chão impaciente.

   - Calma mãe, ele já está vindo, eu tenho certeza - dizia Alec olhando sobre o livro e falando com sua mãe.

   - Oh, era só o que faltava, Will esqueceu a varinha aqui em casa, venha ver Alec, a varinha está em cima do sofá, como alguém esquece a própria varinha? E ainda você quer que eu fique calma? Com um assassino á solta e seu pai por aí, vagando como um fantasma.

  - Eu vou encontrar ele e levo a varinha dele - disse Alec entediado - se levantou pegou a varinha preta de trinta centímetros que era a do pai, e saiu andando com esperança de encontrar seu pai sem demora.

No caminho o jovem rapaz se deparou com pessoas estranhas que andavam desconfiadas, todos armados com suas varinhas nas mãos, qualquer um poderia ser o bruxo das trevas, mas os bruxos se perguntavam, o porquê ele resolveu atacar a apequena cidade Edflam? Quem é ele? Outros dizem que é para mostra seu verdadeiro e poderoso poder, uns falam que é por causa de vingança, mas ninguém de fato poderia provar nada, o mundo mágico está ficando perigoso e esse problema tem que se resolver logo.
Tudo isso era o que Alec Hunter ouvia as pessoas comentar, seus cabelos cumpridos da altura dos ombros, se despenteava com o vendo frio que batia sobre seu rosto, a cada passo que ele dava desejava encontrar seu pai.
Por fim, ele reconhece Will de longe e se aproxima.

   - O senhor esqueceu a sua varinha, aqui está ela. - Mãe está preocupada de mais, vamos pra casa, aqui não é seguro - o vento ficava cada vez mais forte, atrapalha até Alec de falar.

   - Eu já estava voltando, vamos desaparatar e deixar esse lugar (desaparatar é um método mágico de transporte e, basicamente, é a ação mágica de viajar de um ponto a outro do espaço, um tipo de teletransporte).

Alec sentiu seu corpo ser pressionado em todas as direções; não conseguia respirar, havia barras de ferro apertando seu peito; seus olhos estavam sendo forçados a se voltar para dentro da cabeça; seus tímpanos foram sendo empurrados mais profundamente em seu crânio. Essa é sensação de usar esse feitiço para se locomover. Alec odeia usar esse meio, por causa da sensação, ele não é tão experiente nisso, com 17 anos conclui seu ensino em Hogwarts, agora ele tem dezoito, e só com essa idade acima que pode usar esse tipo de feitiço.

Eles aparecem em segundos em frente da porta de casa, a rua "Morcego Dourado" parecia um deserto, não tinha ninguém, o som do vento batendo nos telhados das casas e produzindo sons estranhos.

   - Entrem, entrem - Izabel abriu a porta e eles entraram.

Ao fechar a porta, homens do ministério surgiram na rua, e começaram a lutar contra um indivíduo de capuz. Em instantes uma voz disse: "AVADA KEDAVRA", e uma forte luz verde tomou conta da rua, com um disparo enorme, gritos foram ouvidos e morte aconteceu. Alec viu tudo por uma brecha da porta de madeira de sua casa.

   - Pelas barbas de Dumbledore! O que foi isso? - falou Will perplexo.

   - Era uma pessoa de Ca - Ca puz em frente a nossa casa, alguém usou o feitiço de morte - falou gaguejando um pouco o coitado de Alec.

   - Já chega, olha o que ia acontecer com você Will, não é para sair muito tarde à noite entendeu?!

A linda bruxa ficou irritada, não abriram a porta por questão de segurança, a casa não sofreu danos, pelo fato de que seis horas da manhã a bruxa fortaleceu o feitiço de proteção da residência.
Os Hunter foram dormir, e tentar esquecer o que aconteceu mesmo sendo impossível não lembrar.

No outro dia, nova manchete no jornal da "folha de bruxo" era:

"Bruxo das trevas ataca novamente em Edflam. Hogwarts aumenta segurança."

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