ANOTHER WAY.

#1

10h.
Me observo no espelho enorme que pertence a hall do meu condominio enquanto espero Sr.Rodriguez, meu motorista, aprontar o carro. Estou com uma aparencia mais madura hoje, uso saltos altos pretos,uma saia midi cor verde lápis que combina harmonicamente com minha blusa seda fina branca, complementando com um rabo de cavalo alto. Esse é meu típico vestimento para reuniões, por ser a CEO mais jovem dos USA, parte dos negociantes me subestimam e procuram em mim um aspecto maduro. Puro idiotas. Eles não entendem que desde de adolescente já criava meu império, enquanto todos os estudantes estavam ficando bêbados por ai, eu madrugava em horas de estudos. Nunca quis decepcionar meus pais e sempre entendi que para se ter algo na vida, é necessário esforço e dedicação. A Corporation Steele era exemplo disso, com um emprestimo de 5 mil dólares comprei parte das ações de um hotel em falência e o reergui em 2 anos, fiz o caos se tornar em lucro e me tornei gerente após isso. E eu não parei por ai, comecei a comprar e gerenciar outros hoteis e hoje amplio meu négocio para outros ramos. E assim, eu cresci entre a economia e hoje, modesta a parte, sou dona de uma das empresas mais influentes do país e eu tendo apenas 25 anos. Eu aprendi a ser excelente no que se trata em fazer negocios e convencer alguém que eu tenho a melhor oferta

- Senhorita, está tudo pronto para irmos.- fala Sr. Rodriguez com seu tom cordial de sempre.
- Certo.- Me levanto, paerando antes para me observar no espelho. Solto um suspiro cansado ao  contemplar minha imagem e sigo em direção ao carro.

A sede do C.S. ficava em menos de dez minutos da minha casa, ficava no centro de Seattle, um enorme e poderoso prédio, que me custou uma fortuna, recoberto de espelho, que da a impressão de riqueza do lugar. Observo os prédios e as pessoas no caminho, sentindo a brisa fria e úmida da minha cidade. É engraçado como as pessoas caminham por ai, com seus própios medos e sonhos, suas própias supertições, motivações, crenças. Eu sempre gostei de observar as pessoas, saber o que as cativas é a chave do meu negócio. Perdida em meus devaneos, nem percebo quando chego na minha empresa e logo Sr. Rodriguez vem abrir a porta para mim.

- Obrigada- digo com um sorriso e logo adentro no mostruoso prédio, com minha postura madura de sempre.

É perceptível como as pessoas mudam quando me veem. Elas andam apressado, endurecem os olharem, diminuem a conversa com seus colegas de trabalho, como se fosse um aviso de " a chefona chegou". Aquela recepção" calorosa" me deixa encomodada, então sigo apressada para minha sala, retribuindo alguns educados bom dias no caminho. Minha sala é a minha parte favorita do prédio, aqui é tudo muito branquinho e espaçoso. As paredes são enfeitadas com algumas obras e a vista enorme panaromica de Seattle da conta do resto da decoração. Minutos depois, minha secretária, a Sra. Rodriguez, adentra cheia de papeladas como "bom dia". A Sra. Rodruiguez é esposa do meu motorista e alguém que eu confio muito. Ela tem idade o suficiente para ser minha vó, mas é bem cuidada e parece ser mais jovem. Sra. Rodriguez é a versão mais próxima de mãe que eu tenho. Não que eu não tenha mãe de verdade, tenho sim, mas a Sra. Steele nunca foi presente na minha vida e não é lá um exemplo de alguém amoroso, ao contrário da Sra. Rodriguez, que com seu sorriso enorme e seu abraço quente sempre me motivou e me inspirou a ser uma pessoa boa. Ela sabe me enxergar como uma pessoa, não apenas como uma maquina de fazer dinheiro.
 
- Bom dia, minha flor! Trouxe a papelada da reunião de hoje, ela está marcada para daqui a 30 minutos. - diz ela com seu famoso sorriso enorme

- Bom dia! - retribuo com o mesmo sorriso- vou dar uma lidinha em tudo antes, me avise quando a sala de reunião estiver pronta. E a senhora pode me arranjar um café? Estou com tanta fome. - ela assente e me diz que serei prontamente avisada quando a sala estiver pronta.

Pego toda a papelada que esta na minha mesa e começo a estudar. Hoje eu teria uma reunião bem interessante, é de um médio Hotel localizado mais ao norte do país e que pelo meus estudos está faturando bastante. Porém, a propiedade se sustenta só com ações dos familiares e eles são os unicos que gerenciam, sem terceiros. Grandes empresas como a minha haviam tentando fazer négocio, mas foi fracasso total. Porém eu estava confiante, sei que sou boa em perssuadir pessoas. Sinto que será um desafio, e isso tava fazendo coração pulsar e meus olhos brilharem. Minutos depois, sou avisada que os clientes estão na sala. Me levanto confiante, arrumando minha saia midi e caminhando confiante até a reunião. Na porta da sala, respiro pronfundamente e tento propio me acalmar
- Vou sair ganhadora daqui- digo a mim mesma, adentrando do comodo.

Dou um pequeno gritinho surpresa ao ver meu cliente. Ele está em pé, com um terno simples, mais impecável. Ele é gato, cabelos cor de cobre, olhos tom cinza ceu nublado, um porte forte musculoso e jovem, muito jovem, receio que ele tem a minha idade. Eu não imaginava ver alguém da minha idade, normalmente nunca vejo abaixo de 40.
- Bom dia! Pode sentar - dou-lhe um sorriso e aperto sua mão grande.
- Bom dia, Sra. Steele.- fala ele sorrindo, provavelmente captou minha surpresa por ele ser jovem.
Arrumo minhas papeladas enquanto o pergunto como foi a decolagem até Seattle, uma forma minha de manter proximação aos meu clientes.
- Então- olho na minha anotação- ,Sr. Grey, estou muito feliz de ter aceitado essa conversa. O desempenho da sua propiedade me chamou muito atenção.
- Estou muito feliz se o fez- fala com um olhar muito centrado.
- Em pouco tempo, criou raizes na região e faz sucesso, o que me intriga é a gerencia familiar e...
- Diga-me, Sra. Steele, onde comemoraria se ganhasse esse negocio- diz me cortando, com um tom tranquilo.
- Bom, eu não acho que minha comemoração faz parte da nossa conversa.
- Ora, faz sim. Minha propiedade foi feita para essa finalidade. Diversão. Sempre gostei de ver as pessoas comemorando suas vitorias, e isso impulsiona meu trabalho. A gerencia familiar deixa isso mais simples, honesto. Então, Sra. Steele, onde você comemoraria?
Bufo. Que falta de profissionalidade. Certo, eu entendi que ele é todo " ao natural" mas isso não tinha nada a ver com nada de negócio. Que cara mala!
- Eu não tenho muitos amigos, então chamaria minha melhor amiga para algum lugar para jantar e nos comemorariamos assim.- digo impaciente.
- Bom, comer entre amigos é uma otima forma. Meu Hotel tem uma ótima cozinha.
- Sim, eu vi as recomendações. A propósito, as recomendações são um ponto forte de vocês, nos podemos juntos ampliar mais horizontes.- tento voltar aos negócios.
- Nosso prato mais pedido é o hambuguer da casa. Você parece ser tão madura, gosta de hambuguer? Eu apostaria que não.
- Certo, eu não entendo. Eu quero muito fechar negócio com vocês, mas ta faltando profissionalismo na nossa conversa. Podemos, por favor, falar do assunto que interessa a ambos?
- Que interessa ambos? Mas você não se interessa em falar de hambugueres?- fala em tom brincalhão.
- Não, não mesmo. Eu me interesso a falar do lucro que vocês me darão e do impulso que eu posso dar a vocês. Economia. Dinheiro. Lucro. Você pode continuar com toda sua coisa de ser familiar, sei lá, e eu ganho com isso. Eu quero fazer apenas um contrato comercial, e sei que minha experiencia pode ajuda-los, apenas isso.- falo num impulso e bastente impaciente, mas com naturalidade no timbre.
- Certo. Captei. Não fingiu do que queria. Quer lucro. Bom.
- Gosto de ser honesta.
- Sabe, Sra. Steele, no ultimo mes tive diversas reuniões como essa- ele deu uma pequena pausa, se indereitou e sorrio-
- E é exatamente o que eu quero. Honestidade. Alguém que não queira tirar minha " coisa natural". Acho que podemos fazer uma boa dupla- fala.
Incredula. O que acabou de acontecer aqui? Sr. Grey estava me testando a reunião toda? E estou surpresa por ter passado, mesmo com minha honestidade toda. Na verdade, sinto que fui até um pouco grossa, penso até em pedir desculpa, mas sinto que foi por isso que ganhei. Não pude deixar de conter um sorrisão, que até mesmo ele me acompanhou.
- Fico muito feliz com a escolha, sinto que essa parceria será muito sastifastória. Bom, agora vem a parte mais burocratica, é apenas ler o contrato e caso o Senhor possua alguma duvida, me contate- entrego-lhe meus papeis-    Pode entragar eles para minha secretária, não há necessidade de pressa, faço questão que o leia com cautela
- Certo, tentarei entregar até amanhã- diz me dando um bonito sorriso e já se levantando.
- Bom, apesar de ter sido uma reunião bastante intrigante, foi um prazer.
- Para mim também, Sra. Steele, fico muito feliz que os nossos desejos são os mesmos.Tenha uma ótima comemoração. - diz ele com seu olhar concetrado e um sorriso discreto- e se retira.