Mommy

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(Harry)

No sábado acordei às 11hr ao ouvir o barulho de panelas na cozinha. Provavelmente minha mãe estava preparado o almoço. Que ótimo, retornando ao inferno!

Levantei e segui para a cozinha a fim de comer  alguma coisa. Café da manhã ou almoço? Dúvida cruel. Optei por comer alguns cookies e esperar o almoço.

“Hey querido, como foram essas semanas sem nós?" – senti falta do tom doce em sua voz de quando não está sendo manipulada por Des.

“Ótimos – você nem imagina o quanto – aproveitei para estudar bastante”. – não é completamente mentira, mas foda-se.

“Que bom, filho. Acha que vai dar pra passar?” – era bom conversar com ela como se fossemos uma família feliz e unida. Pelo menos podia imaginar algo assim.

“Creio que sim, a diretora pediu para o professor de geografia me ajudar com algumas aulas extras, e funcionaram bastante.” – um sorriso orgulhoso escapou por meus lábios.

“Que ótimo, meu bem” – deu um beijo no topo da minha cabeça e voltou a mexer nas panelas.

“Mãe... – chamei alguns minutos depois ainda sentado perto da bancada de mármore.

“Sim... – me olhou e acenou para que eu continuasse e voltou a temperar seja lá o que ela estivesse cozinhando.

“Cadê o Des?”- eu não estava sentindo sua falta, muito pelo contrário, mas não tinha o visto ainda.

“Ah... a gente discutiu ontem e ele resolveu ir para NY hoje cedo a  trabalho. Esfriar a cabeça, sabe..."

“Não estou querendo ser intrometido, mas por que brigaram?” – eles sempre discutiam, mas minha mãe acabava cedendo e tudo ficava “bem”.

“Olha, Harry... eu sei que sempre fui uma péssima mãe, Gemma ficou em Holmes Chapel por não me querer por perto assim como seu pai. – ela fez uma pausa parecendo pensar em tudo que se passou – então ontem seu pai começou com um história de que deveríamos te punir mais, não deixar você andar com Zayn e Liam, e eu pensei bem e percebi que sem eles você era uma pessoa bem triste meu filho. Eles são mais sua família do que nós mesmos. Só pioramos sua vida até hoje."

“Onde você quer chegar com isso?” – perguntei um pouco confuso.

“Eu não aceitei o que ele propôs, disse que você tem o direito de ser mais livre. Aproveitar mais sua adolescência. E você sabe que ele detesta ser contrariado, então tivemos uma bela briga antes de sair da casa de seus avós.”

“Oh... defina aproveitar minha adolescência e ser livre?”

“Não vou aceitar te ver se agarrando com algum garoto, se é o que está pensando... mas não vou proibir que faça, contando com que eu não presencie. – ok. Isso não está acontecendo né. Tudo bem que ela sempre foi manipulada e por trás é uma mãe doce e compreensiva mas parece loucura, depois de tantos anos. – não precisa me olhar desse jeito, estou falando sério. Só não deixe seu pai saber dessa conversa."

Murmurei alguma coisa em resposta é saí da cozinha sem reação. O inferno esfriou um pouco. Está longe de congelar, mas já a é um começo. Corri em direção ao quarto, procurando meu celular para dar a notícia à meus amigos.

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Oieee. Fora o fato de que estou triste por ninguém comentar e dizer pelo menos o quão bosta está essa fic, eu estou feliz, pq pelo menos tem alguém lendo e alguns votando. Muito obrigada!  É muito importante pra mim.

Só uma dica: Dêem uma chance pra tia Anne 💜

Bjs. Até depois de amanhã!

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