Notas da autora: Olá gracinhas *-* primeiramente queria me desculpar pelo atraso, mas eu tive uma semana tão cansativa no trabalho que eu não consegui atualizar ainda mais por que eu queria colocar uns capítulos extras, vou falar disso lá no final. essa musica ali é da Inácia e do Benedito, era pra ter postado antes, também, só que eu esqueci :p kkkkkkk
Estão preparadas para o ultimo capitulo? Lá vai XD
Boa leitura ^^
Joaquim saiu do quarto da esposa devastado. Ela havia partido e deixando só com seus três filhos, estes estavam parados no corredor com as expressões serias e melancólicas. Luiz já era quase um homenzinho e tentava manter a coragem, mas assim que viu a expressão do pai as lagrimas desceram silenciosamente por seus olhos azuis. Ele apertou as irmãs em cada braço e Monica o olhou assustada.
— Papai, Luiz...
Joaquim balançou a cabeça negativamente, ela tentou correr, porém seu irmão a segurava firme.
— Então ela se foi – Rafaela disse com os lábios trêmulos.
O pai respirou fundo tentando desatar o nó na garganta ao ver seus filhos assim.
— Ela se foi crianças.
Sua confirmação foi o que bastou para que elas chorassem ruidosamente pela perda da mãe. Luiz caiu ainda agarrado as duas e Joaquim foi abraça-los eles precisavam de consolo, precisam saber que ele estava ali por eles e sempre estaria, mais que isso precisava tê-los em seus braços para lembrar-se a si mesmo que apesar dela ter ido, ele não estava sozinho.
***
— Como é o palacete dela? – Rafaela perguntou ao marido quando finalmente chegaram.
João observou a imponente construção.
— Faz nossa humilde casa parecer um casebre – apontou.
Rafaela riu.
— Imaginei fosse assim, não esperaria menos de Monica.
Uma criada veio correndo para recebe-los, mas com uma notícia nada boa.
Monica estava deitada pálida em sua cama chorando copiosamente. Não se parecia em nada com a moça que era um ano antes. Seu marido andava de um lado para outro nervoso.
— O bebê está muito fraco e os médicos não nos deram muita esperança – revelou.
João sentiu as mãos de Rafaela se apertarem em seu braço.
— Sinto muito.
— Monica não quer se conformar – ele engoliu em seco com uma expressão torturada – mesmo que este bebê não vingue, ela pode ter outro. Disse a ela, mas não me ouve acredita que eu não esteja sofrendo tanto quanto ela, não quer comer nem beber e eu não sei mais o que fazer.
Ele olhou para Rafaela.
— Talvez ela a escute D. Rafaela.
— Farei o possível – disse comovida.
Rafaela não se lembrava de já ter havido alguma vez Monica triste e chorando. Ela sempre foi cheia de vida mesmo com aquela personalidade irritante sua vivacidade era admirável.
— Rafaela – ela chorou.
— Monica – segurou sua mão, tentando passar algum tipo de força se pudesse, qualquer coisa.
A relação com sua irmã foi de mal a pior no decorrer dos anos, mas agora não se lembrava de nada que pudesse ser ruim ao ponto de não se apenar de sua situação, ou não lhe oferecer o apoio que ela precisava.
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Minha Doce Rafaela
Historical FictionJoão Antônio Vaz Coutinho tem um problema. Ele é o tipo de homem que tem sorte nos negócios e azar no amor. E depois de estar apaixonado de maneira frustrada outras duas vezes em sua vida conhece Monica Oliveira, filha de um grande senhor de terras...