Atormentada pelas trevas

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*Vou encontrar lá, protege-lá e fazer que confie em mim. Nem que seja a última coisa que eu faça. Ela vai ser nossa*

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Meu nome é Clarice, tenho 17 anos e moro com meu pai  Robert. Minha mãe morreu quando tinha apenas 5 anos de idade.

Até hoje lembro das histórias que ela me contava.Para algumas  crianças de minha idade, isso até poderia ser assustador.

Mas eu adorava escutar sua voz totalmente ativa e determinada, seus olhos brilhantes, como quando o sol atingi o mais lindo rio.

Falando como os anjos derrotavam os demônios. Até parecia que sua presença estava lá.

Eu crescia com cada palavra dita por ela no meu coração, tentando nao ligar para as palavras ditas pelo povo.
Até completar 11 anos de idade, foi nessa época em que me aproximei de meu pai..., e também da depressão.

Uma depressão cuja não era normal, não, não é uma depressão que jovens  decepcionadas com o relacionamento sofrem., essa depressão não é aquela que me fazia sentir vontade de corta o braço e ao mesmo tempo tomar cuidado para nao cortar o pulso, também não aquela, quê a única solução é comer sorverte e chorar para as amigas..., afinal eu nao tenho amigas.

A depressão que me pegou, é aquela que nao tem mas volta. É aquela que te consome aos poucos e você nem vê, é aquela que você não tem vontade de ver ninguém, nem ao menos  ir a escola, aquela que só de ver ou sentir o cheiro da comida ja te faz  vomita o que nao tem no estômago.

Aquela que faz você se  imaginar pendurada apenas pelo pescoço numa corda.

Deixando apenas uma carta para seu pai, falando o quanto você sente muito e que teve motivos, você escreve quê nao é para ele chorar e senti sua falta, mesmo tendo certeza que ele e ninguém sentirá.

A depressão que eu sinto e aquela que me faz querer conhecer apenas uma pessoa...., a morte.

*gente esse foi o primeiro capítulo, espero que gostem e beijos*