One.

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Tudo estava calmo, eu tomava meu café e lia meu livro de romance, eu lembrava do meu pudinzinho, já que eu era uma viúva fazia pouco tempo, eu tentava não pensar nele o tempo todo porque sempre chorava ao pensar que ele não estaria mais comigo e que eu teria que viver para a memória dele. Então me deparei que meu café tinha acabado.

- Merda.- Harley.

Me levantei e fui em direção a maquina, fiquei apertando vários botões porque eu não sabia mexer direito, até que funcionou e eu vi o café descendo. De repente ouvi um estrondo, tipo uma bomba, eu me assustei, isso é óbvio. Eu fiquei paralisada, porque dá última vez que agredi um guarda levei choques durante uma semana. Então eu não mexi sequer um músculo. Eles abriram minha cela e então um cara entrou nela e tirou a frente de seu "capacete" se mostrando.

Eu não acreditava, era meu pudinzinho, era meu amor, ele veio me buscar. Espera ... Ele sobreviveu? Isso era uma miragem? Um sonho?

Sem hesitar eu o abracei, mesmo que aquilo fosse um sonho era o melhor sonho que eu poderia ter.

-Pudinzinho.- Harley diz com empolgação.

-Vamos pra casa amor.- Coringa.

Ele me puxou pelo braço me fazendo sair dá cela. Seus capangas atiravam em quem aparecia pela frente, não importava quem era.

Quando saímos lá fora, Sr. C me enfiou dentro dá lamborghini roxa, logo entrando também. Ele tirou o capacete mostrando seus cabelos verdes, aqueles belos e sedosos cabelos verdes. Isso era um sonho? Se fosse era o melhor que eu já tive.

- Harley, Harley, Harley. - Coringa.- Você me deu muito trabalho.-

- Pudinzinho, eu pensei que você tinha morrido ... Eu pensava em você toda hora.- Harley.

- A morte não me quis ainda.- Coringa.

- Pudinzinho, você pensava em mim?.- Harley.

- Todas as noites.- Coringa diz deslizando sua mão sobre a perna de Harley.

- AAAA Pudinzinho.- Harley "sobe" em Coringa o abraçando.

Coringa desvia de um carro, logo empurrando Harley em seu banco.

- Harley! Estou dirigindo. - Coringa diz revirando os olhos.

- Desculpa Sr. C.- Harley diz de cabeça baixa.

Acabei de sair dá cadeia e ele já me trata assim? Nossa.

Depois de alguns minutos chegamos em casa, na verdade era uma nova casa, era um prédio de luxo abandonado, todinho nosso, apenas um apartamento por andar.

Eu sai do carro e fiquei olhando para o prédio.

- Nossa casa.- Coringa disse colocando a mão nas costas de Harley.

- Nossa, você se superou Sr. C.- Harley.

Ele segurou na minha mão me puxando para dentro do prédio, realmente era um prédio abandonado, lá só existia "Há há há" e morcegos desenhados por toda parte. Nós entramos no elevador, e a primeira coisa que eu fiz foi dar um selinho nele, eu sempre fico roubando beijos dele, ele sempre retribui e dessa vez não foi diferente. Ele me encostou na parede me beijando, aquele beijo fogoso, permitindo nossas línguas brincarem umas com as outras. Ele passou sua mão por todo o meu corpo, parando em minha bunda, ele apertou ela com tanta força que eu dei uma gemida baixa. Então o bendito do elevador parou e tivemos que nos separar olhamos um para o outro, aqueles olhos verdes esmeralda me encantava. Ele saiu me deixando sozinha no elevador, fiquei olhando por alguns segundos para o elevador, mas logo sai de lá.

Love made me do it. (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora