Mais ou Menos Noir

Invisible Man

Existe uma certa sensação de conforto em não ser visto, apesar de as vezes ser solitário e deprimente, geralmente dava uma sensação de que eu era intocável.

Meu lema é “trabalhar em silêncio e deixar minha obra fazer barulho” e isso era confirmado sempre que eu tirava uma vida em silêncio e ouvia o caos que isso gerava e hoje era dia de agir, um estuprador estava a solta e eu não permitiria que ele continuasse a prejudicar mulheres inocentes, ele merecia sofrer muito mas, eu daria uma morte rápida que ele não merecia.

Enquanto eu seguia para aprender sobre ele.

Ninguém me viu...

Quando eu planejei toda a ação.

Ninguém me viu…

Durante a noite, enquanto eu esperava ele dar suas aulas.

Ninguém me viu

Ao seguir seu carro discretamente pelo seu caminho de rotina onde eu tinha preparado uma armadilha.

Ninguém me viu…

Quando eu esperava na escuridão e ouvia seus pneus serem furados pelos pregos que deixei.

Ninguém me viu…

Enquanto eu me aproximava suavemente fora do campo de Vista do professor que saia do carro para ver o que tinha ocorrido.

Ninguém me viu…

Tão suavemente quanto uma brisa, minha lâmina percorre seu pescoço, fazendo seu sangue escorrer, um belo espetáculo que apesar de tudo,

Ninguém viu…

Ouvi um som suave vindo do porta-malas, eu não devia mas fui averiguar o que era, quando eu peguei as chaves no corpo,

Ninguém me viu…

Uma grande surpresa, dentro havia uma garota ruiva com olhos desesperados, seu olhar era tão intenso que parecia ser penetrante o suficiente para partir rochas, eu tinha um grande problema.

Ela me viu...