I'm not dangerous¡! -L.S

Chapter eleven

06/07/2008

Um novo dia.. depois uma noite longa.

Louis não havia dormido. Ele passou a noite ouvido e vendo coisas horrendas, chorando juntamente a tudo. Ele estava tão mal. Pobre garoto.

Consegue imaginar o que ele está sentindo? provavelmente não. Na verdade, você pode ter uma noção. Mas é algo difícil se imaginar totalmente.
Vou dar uma ajudinha..

Alguns dos pensamentos do Louis durante a longa noite de ontem.

"Eu sou um merda."
"Sou um lixo."
"Sou um imprestável."
"O que é aquilo? "
"POR QUE ME ATORMENTAM?!"
"EU NÃO AGUENTO MAIS!"
"Não vou gritar. Eles vão ouvir e atacar."
"Eles me ouvem."
"Eu os ouço."
"Não quero ouvi-los."
"Quero o Harry"
"Onde está o Harry?"
"O que aconteceu com ele?"
"Eu o amo tanto."
"Tanto."
"Quero me matar."
"VOU FAZER ISSO AGORA!"
"Não.. não. Tenho que cuidar do Harry."
"Harry. "

Esses foram só alguns.. Agonizante, não? Pois é...

Bom.. Vou continuar com a história "normalmente". Novamente..

06/07/2008

Louis havia passado por uma longa e péssima noite de novo. O que ele mais desejava era ver o sol nascendo e a luz adentrando aquele local repleto de escuridão.

Quando esse momento finalmente chegou, ele se levantou e foi fazer higienes. Hoje o dia seria longo.. não! não. Não como sua noite, seria longo de uma melhor forma. Ok?

Depois de fazer tudo o que deveria, ele pegou algumas coisas importantes e foi às pressas para fora daquele hotel.

Ele não olhou nada. Só saiu, apavorado.

Chegando lá fora ele pegou um cigarro e o acendeu. Ficou uns quantos "minutinhos" esperando um taxi chegar.

Ele não sabia para onde iria, ele só queria ir embora dali. Até que olhou para o chão e viu um panfleto que chamou sua atenção.

"Benedict Cumberbatch! o mais poderoso médium que vai conseguir resolver tudo que precisa ser resolvido com base no além. Venha! a tenda fica ao lado do teatro Norvant."

Era isso.

Louis observou seu taxi chegando e se apoiou na janela, jogando o cigarro fora.

—Pode me levar até esse lugar? —Louis perguntou ao homem, mostrando o panfleto.

—Posso. Suba no carro. —O motorista disse um pouco rude

E o resto da viagem foi silenciosa.

(...)

—Obrigada. —Louis disse, dando o dinheiro ao motorista.

O motorista se foi e Louis parou em frente a tenda. Havia um enorme banner do rosto de Benedict.

Louis entou no local, vendo várias esculturas de gatos e vários filtros dos sonhos.

—Olá, meu camarada. —Apareceu um homem incrivelmente bonito. Ele era alto, tinha os olhos azuis, os cabelos pretos e cacheados e usava um sobretudo preto.

—Oh! olá, prazer, sou Louis. Louis Tomlinson. —Disse Louis, estendendo a mão para o homem.

—Olá, sou Benedict Cumberbatch. Em que posso ajuda-lo, meu caro jovem? —Disse o homem, andando e fazendo uns gestos com as mãos.

—Já tinha visto seu nome no panfleto, e quero.. falar com meu namorado. Ele está desaparecido. Tem como eu sei lá, falar com a alma dele? —Louis disse.

—Namorado desaparecido? hm, Falar com a alma? Posso fazer isso pra você. Sim, é possível. Mas é complicado.. requer muita força da mente.

—O-ok, por quanto? —Disse Louis, se apoiando na mesa que havia lá.

—Por nada, de graça. vejo seu desespero. É alguém que você morreria por. Eu consigo sentir. Vamos começar! sente - se. —Disse o moço, puxando uma das cadeiras.

Louis se sentou e, segundo as instruções do moço, deu uma das mãos a ele, que colocava os dedos na testa do mesmo.

—Harry Styles? antes que fique assustado, eu sei o nome dele pois você não para de repeti-lo em sua mente. Eu consigo ver onde ele está pois vocês tem as almas conectadas. Que belo.. Oh! ele está ali! —Gritou o homem

—Que?! Onde? —Gritou Louis.

—Ssshh, você não pode falar durante o processo.

"Benedict" ficou um certo tempo naquela situação com Louis. Ele via como as coisas aconteciam dentro da mente do garoto, e era tudo voltado ao suposto Harry.

Se passaram mais alguns minutos e Benedict soltou suas mãos.

—Quer mesmo que eu fale? —Disse o homem.

—Sim! sim fale! pelo amor de Deus! —Louis chorava.

—Seu namorado está vivo. Não vivo, digamos que ele não morreu, mas uma alma alheia abita ele. A alma dele vaga por ai, completamente perdida. Mas continua conectada a sua.

—E o que eu devo fazer para ajudar o Harry? eu faço qualquer coisa! —Louis se colocou de joelhos na frente de Benedict.

—Você deve sacrificar algo muito valioso. —Ele disse baixo.

—Tipo o que? —Louis olhava no fundo dos olhos do homem.

—Você irá descobrir sozinho.. é só esperar. —Disse o homem, que levou a sua mão até a cabeça de Louis, fazendo carinho na mesma

—Eu espero que não demore.

—Não vai.

Aquela voz.. não era de Benedict

Louis olhou para cima e viu o rosto lindo de Harry o olhando com ternura.

Era Harry o tempo todo..

—Harry? E-eu estou sonhando?

—Digamos que eu "peguei emprestado" o corpo de um "médium", heh. —Disse "Harry"

—Harry.. eu quero você de volta. Está certo de que não estou sonhando? —Louis não conseguia acreditar no que via. Era Harry? Era ele mesmo?

—Sim.. sou eu. Agora durma em meus braços. Quero te mostrar uma coisa, e você terá que estar adormecido.

—Mas... —Louis disse, confuso

—Ssshh, só durma. —Harry disse, com sua voz calma e angelical.

Louis só assentiu e adormeceu nos braços de "Harry" (aspas pois é Benedict, de certa forma.)

E então estava prestes a praticamente tudo ser esclarecido.

E prestes a Harry ser salvo.

(...)

Espero que tenham gostado <3 Até o próximo capítulo, amores.

xoxo.