02.
HANNA MARIN
NEW YORK, NY.— Filha, vamos acabar perdendo o vôo se você não agilizar. — Meu pai diz enquanto coloca o resto das malas dentro do carro.
— Ninguém mandou você me avisar de última hora que iríamos passar as férias de verão em LA (apesar de ter gostado muito dessa ideia, afinal tem diversas lojas lá onde eu poderia estourar o cartão do meu pai) — Berro do meu quarto para ele, recebendo em troca um olhar fatal, o que foi suficiente pra me fazer calar a boca e descer correndo as escadas entrando no carro que meu pai dirigia, o mesmo saiu cantando pneu.
O trajeto até o aeroporto feito com o meu pai até que foi tranquilo, eu diria.
Alex Madson, esse era o meu pai.
Meu pai não é aquele tipo dos mais perfeitos sabe? Não é aquele pai que te enche de mimos e afeto. Esse nunca foi o feitio dele e sei que jamais será, mas já me conformei com isso. Assim que chegamos lá vejo que ainda está faltando 2 horas para o embarque — Fala sério, pai! Você disse que iríamos nos atrasar e ainda vou ter que ficar com a bunda colada nessa cadeira super desconfortável esperando a porcaria desse avião. — Digo isso irritada olhando para o meu pai querendo fuzila-lo com meus próprios olhos.— Abaixa esse tom para falar comigo, mocinha. Não sou seus amiguinhos da escola para você falar o que bem entender, e qual o problema de esperar um pouco? Se eu não tivesse te apressado iríamos sim perder o vôo, você demora séculos pra se arrumar, parece uma noiva. — Diz meu pai olhando para seu passaporte.
Preferi me manter calada, já que se eu abrisse a boca novamente era capaz de levar um tapa.Uma meia hora depois de ter ficado ali sentada eu já estava cansada de olhar pro nada, resolvi me levantar e ir olhar algumas lojas que tinham dentro do aeroporto para me distrair. — Onde você pensa que vai? — Pergunta meu pai olhando para mim com sua mão em minha frente tentando me impedir.
— Eu só quero andar um pouco, pai. Afinal teremos uma longa noite — Digo isso olhando para o meu relógio vendo que já se passava das 22 horas. Ele não disse nada, apenas assentiu com a cabeça retirando sua mão de mim.Saindo de lá fui primeiro ao banheiro, queria checar se meus cabelos loiros ainda estava com os pequenos cachos que havia feito com o babyliss antes de sair de casa, e como sempre, estava.
Fico um tempo parada na frente do espelho me observando, pego o celular e resolvo mandar uma mensagem para minha melhor amiga, Lola.— Meu vôo sai daqui 45 minutos, quando chegar te aviso e ah, não deixe de me contar as novidades!!! — Digo isso e novamente volto a bloquear o celular. Resolvo passar na cafeteria e comprar um capuccino, entrando lá meus olhos se encontram com os de um garoto alto, de cabelos meio loiros e olhos castanhos puxado para o mel. Uau, que gato da porra. Ele desvia seu olhar assim que seu celular toca e acabo escutando ele resmungando e puto com alguma coisa. O que eu iria fazer? Sair dali sem pelo menos me apresentar e dar meu número? Qual é, eu não posso perder essa chance, afinal, ele é gato.
JUSTIN BIEBER
NEW YORK, NY.Eu estava só de passagem por NY, fui só para cuidar de uma carga de cocaína que estava para chegar em meu território, e como as ameaças à solta estavam grandes eu não podia me descuidar, afinal eu iria ganhar uma grana com o pó e enquanto isso a minha equipe estava cuidando da nossa mansão e de outras coisas que eu tinha deixado na lista de tarefas, falando assim até parece que eles são meus filhos, credo.
Vejo uma garota que não me parece ser estranha na cafeteria do aeroporto, ela era loira, de olhos azuis e é claro muito gostosa. Nossos olhares acabam se encontrando, mas logo esse "clima" acaba quando recebo a ligação de Trisha que era uma vadia da minha equipe, no caso a mais inteligente que cuida de nossas escutas e dos outros equipamentos eletrônicos.
— Justin? Más notícias. — Diz Trisha do outro lado da linha.
— O que houve agora? — Pergunto já estando irritado.
— A carga, Madson já está sabendo que você está ai e o motivo. Acho que temos um infiltrado na equipe, ou algum de nossos capangas.
— Que porra Trisha! Tente descobrir quem foi o filho da puta que o informou sobre isso e o leve para um de nossos galpões, quando eu chegar cuido disso. — Digo desligando a ligação e já pensando nas torturas que iria fazer com esse desgraçado.Alex Madson, meu inimigo. Pai de dois filhos, uma garota e um garoto, porém só mora com a filha, alguns rumores dizem que seu filho está foragido, mas ninguém sabe a verdade. Ele comanda A Itália e a Espanha, um dos mafiosos mais potentes eu diria e é claro, um dos mais desafiadores. Atualmente é divorciado e mora em NY com sua filha, mas não sei detalhes sobre ela.
Saio de meus devaneios e volto a olhar para a garota loira que já se encontra pagando a conta na cafeteria onde estávamos, aproveito a deixa para ir até lá.— Por minha conta. — Digo a moça do caixa e olhando para a garota, que agora me olhava dando um sorriso em forma de agradecimento.
Seu celular começa a tocar e eu a vejo ficar com uma expressão irritada. Ela ignora a chamada cujo era de seu pai, é óbvio que eu iria olhar o nome na tela.
Assim que ela guarda o celular e volta a me olhar eu faço um gesto com as mãos apontando para um banco mais próximo.Espera, o que era aquilo? Justin Bieber sendo gentil com uma garota que acabou de conhecer? O que está acontecendo?
— Não tive a oportunidade de me apresentar ainda, prazer sou Hanna Marin, mais conhecida por "Mad". — Diz Hanna, me despertando de meus pensamentos.
— O prazer é todo meu, Hanna. Ou deveria te chamar de Mad? Afinal qual o motivo desse apelido? É meio estranho pra falar a verdade. — Digo isso soltando um riso nasalado.
— Mad, vem de Madson que é meu terceiro nome, me chamam assim pois sou filha de Alex Madson, então eu sou como a "miniatura" dele, mas eu ainda não sei o seu nome. — Ela diz isso olhando para seu cappuccino e agora eu me encontro nervoso. Puta merda eu estava cantando a filha do meu maior inimigo, mas acho que ela nem imagina o que o pai dela realmente é e faz.
— Meu nome é Justin, Justin Bieber. — Digo isso tentando esquecer de quem ela era, afinal ela não tem culpa de ser filha de um babaca e ela parece ser uma pessoa legal.
— Bom Justin foi um prazer conhecê-lo, mas agora eu tenho que ir. Meu pai deve estar louco e me procurando em cada uma das lojas desse aeroporto, afinal meu vôo pra Los Angeles sai daqui a 15 minutos. — Ela diz isso olhando o visor de seu celular.
— Los angeles? La é um lugar bem perigoso em alguns becos, se cuide viu? Antes de me despedir, qual o seu número? — Pergunto para ela e logo em seguida já anoto em meu celular, parece que terei uma diversão quando voltar para casa. Me despeço dela e fico pensando no que acabou de acontecer, afinal eu conheci a filha do meu maior inimigo.TAMTAMTAMMM
Parece que alguém ficou surpreso não é mesmo? O que vira pela frente? Será mesmo que Madson é apenas seu inimigo territorial ou tem algo a mais no meio? Logo logo sai o próximo capítulo, eu prometo!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Criminal Blooded
FanfictionUma garota doce e gentil na cidade de New York e um mafioso a solta em Los Angeles, o que poderia dar de errado nisso?