43//"você está muito feliz pra quem ficou só em beijinhos"

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É incrível que quando estamos bem com quem gostamos ficamos bem mais felizes, eu particularmente nunca vi ninguém tão feliz por está chegando da escola como eu.

Mais tarde o Luan vem aqui e eu tô tão ansiosa para vê-lo, estou sentindo as mesmas sensações que senti no começo do relacionamento e isso é tão bom, coração acelerado, embrulho no estômago, mãos suando e eu acho que estou excitada, minhas partes íntimas estão se contraindo, eu nunca senti isso antes, é tudo tão... novo.

Eu não sou muito nova para sentir essas coisas? Quer dizer, eu só tenho dezesseis anos, sou muito nova para sentir tesão e essas coisas, tudo bem que meninas de doze anos já estão grávidas, mas para mim isso não é normal.

- filha, sua mãe chegou com o almoço.- meu pai falou/gritou lá debaixo.

Termino de abotoar o meu short jeans e faço um coque no cabelo descendo lá para baixo.

- oi família.- cumprimentei meus pais assim que cheguei na cozinha.

- oi filha.- minha mãe sorriu para mim.- trouxe lasanha de frango hoje, já que você não gosta da de carne.- falou colocando os pratos na mesa.

Eu realmente não gosto de lasanha de carne, sei lá, fica com gosto de peixe e parece que você está comendo areia, prefiro dez mil vezes a de frango que é cremosa, suculenta e saborosa.

- valeu mãe.- me sentei na cadeira.

- para onde o Luan te levou ontem?- meu pai perguntou se servindo.

- fomos a uma lanchonete.- sorrio largo ao me lembrar da noite anterior.

- vocês transaram?- eu e meu pai olhamos assustado para minha mãe.

- o que?- perguntamos em uníssono.

- perguntei se vocês transaram ué.- falou simples.- você está muito feliz pela quem ficou só em beijinhos.

- nós não transamos.- falei envergonhada.- só que eu e ele estávamos brigados e aí nos acertamos, por isso que eu estou feliz.

- mas já transaram?- mas que merda de perguntas são essas?

- eu não quero falar sobre isso, por favor.- abaixei a cabeça envergonhada.

...

Depois do almoço constrangedor eu subi para o quarto para fazer os exercícios de casa. Fiquei lá por bastante tempo até ser interrompida por batidas na porta.

- pode entrar.- fechei o caderno.

- oi amor.- Luan entrou sorrindo.

- oi.- retribuo o sorriso.

- o que fazia aqui trancada?- perguntou caminhando até mim.

- ah, eu estava fazendo uns exercícios mas já terminei.- me levantei da cadeira.

- que bom, porque vamos ficar muito ocupados agora.- me puxou pela cintura.

- sério? Fazendo o que?- me fiz de desentendida.

- melhor do que falar é mostrar.- aproximou o seu rosto do meu.

Seus lábios quentes tocaram no meu, passei meus braços pelo seu pescoço e passei minhas pernas na sua cintura. Ele foi andando cegamente até minha cama se deitando por cima de mim, aquele beijo estava bastante fogoso fazendo aquelas sensações voltarem com tudo, minhas mãos foram parar de baixo de sua camisa arranhando sua costa.

Seus beijos foram descendo para o meu queixo, logo em seguida para o meu pescoço, ele passou sua língua áspera por toda aquela região me fazendo ter a sensação que minha calcinha estava molhada, o meu clitóris pulsava loucamente me fazendo gemer baixinho no seu ouvido.

- olha o que você está fazendo comigo.- sussurrou pegando minha mão e colocando em cima da sua intimidade onde pude sentir sua ereção. Soltei uma risadinha tímida.- eu não vou conseguir me controlar Isabela.

Ele voltou a me beijar com muito ardor, paixão e desejo, eu retribui o beijo na mesma intensidade, não tenho mais controle em mim mesma, tudo que eu quero é que ele não pare.

- Isa?- escuto a voz da minha mãe do outro lado da porta. Droga.

Eu nem acredito que ia transar, isso é tão... Uau. Eu nunca senti essas sensações antes, é tudo tão novo e bom, mas se não aconteceu é porque não era para ser agora. Nos levantamos da cama e eu tento me arrumar, vou até a porta e forço um sorriso encarando minha mãe.

- sua tia Ana acabou de trazer bolo de cenoura com cobertura de brigadeiro, você e o Luan querem?- ela perguntou entusiasmada.

- ah sim, já iremos descer.- fechei a porta sem esperar ela responder.- então, você quer bolo?- perguntei envergonhada para o Luan.

Não sei como lhe encarar depois de tudo o que houve, nunca tive um momento tão íntimo com ninguém, íamos... transar, como agir depois disso? A vida poderia vim com um manual de como se comportar depois de um momento constrangedor, seria tudo mais fácil.

- quero.- sorriu sem graça.

Olhei para ele rapidamente e abri a porta para sair do quarto, ouvi os passos do Luan me seguindo e desci as escadas. Cheguei na cozinha e me deparei com um bolo enorme e suculento, é, até que não foi tão ruim minha mãe ter nos interrompido.

- eu vou comer esse bolo inteiro sozinha.- passei a língua no lábio.

- calma mocinha, não existe só você nessa casa.- mamãe me lançou um olhar reprovador.- vou partir as fatias para vocês, lhe conheço muito bem para saber que irá fatiar a metade do bolo.- pegou uma faca.- Luan, eu te aconselho acalmar sua ereção antes de descer, poderia ser o Felipe aqui.

Olhamos para as partes baixas do Luan vendo um volume ainda ali, senti o meu rosto queimar ferozmente, Luan cobriu sua ereção totalmente envergonhado.

- er... Vamos comer logo né gente?- tentei mudar de assunto.

...

O tempo que ficamos na cozinha foi totalmente constrangedor, minha mãe sabia que íamos transar e isso me deixa tão envergonhada, acho que essa é a palavra que ficará em destaque no meu dia: envergonhada.

- então amor, eu tô indo.- Luan falou brincando com nossos dedos entrelaçados.

- ok, te vejo amanhã?- olhei para ele.

- provavelmente.- sorriu.- então, tchau.- me deu um selinho.

- tchau.- separei nossos lábios.

Fiquei observando ele subir na sua moto e sair em disparada, esse garoto não tem jeito mesmo não, eu já falei várias vezes para ele pilotar devagar.

Entro em casa e encontro minha mãe me encarando, subo as escadas rapidamente pra não ter que tocar no assunto "ereção do Luan".

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Oi coalas, tudo bom?

Peguei vocês mais uma vez hein, achavam que ia ter hot? Erraram suas safadinhas, eu vou deixar vocês na vontade.

Até amanhã, bjundas para vocês ;*

A Princesinha do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora