Naughty Boss

O Chefe

Michael

Manhattan, New York

A última vez que meu rosto estava estampado na primeira página de

um tabloide, a manchete era no mínimo um pouco verdade. O que eu estava olhando atualmente neste momento era além de apurado, até mesmo para alguém com uma reputação escandalosa e cheia de sexo como a minha.

O CEO Playboy da Leighton Publicidade deixa mulher chorando no lobby do hotel depois de horas de sexo barulhento na sacada

Eu folheei as páginas do The National Enquirer, esquadrinhando os
detalhes do assim chamado “fonte confiável” enquanto resistia a vontade de revirar os olhos.
De  acordo com eles, eu fiz sexo com essa mulher na cobertura do hotel e simplesmente coloquei ela para fora para que eu pudesse fazer sexo com outra pessoa. E de acordo com a mulher, que claramente inventou essa história de merda, ela disse que minhas palavras para ela foram exatamente “Obrigado por me deixar foder sua buceta. Está na hora de eu foder outra pessoa agora. Você pode se retirar”. Não tem nenhuma menção do fato de que essa mesma mulher foi
recentemente condenada por mentir para o júri popular num caso de roubo, mas os tabloides nunca estão interessados na verdade. Eles querem apenas vender jornais.
Eu consegui passar por todo o artigo sem uma reação, mas não
consegui evitar uma risada na última linha: Rumores estão circulando que o “safado” CEO se envolve no sexo com duas diferentes mulheres todos os dias da semana. Ele aparentemente mantém um horário privado para sua vida sexual.
Eu balanço minha cabeça É apenas uma mulher diferente para cada dia da semana... Jogo o jornal no lixo, eu lembro de ter mandado uma mensagem
genérica para as mulheres que eu planejei ver essa semana. Eram Lisa na terça, Mariah na quarta, Hannah na quinta e Tiffany na sexta.

Michael: Ansioso para te ver essa semana.
As respostas delas vieram na exata sequência.
Lisa: Ansiosa para te ver também ;) Mariah: Mal posso esperar para foder com você de novo...
Hannah: Me avise se você quiser antecipar o dia ;)
Tiffany: A qualquer momento ;)

Com alguns minutos sobrando antes da minha reunião das seis
horas, eu coloquei uma caixa com uma lista de possíveis romances na minha mesa. Fiz dois posts de café e abri um novo bloco de anotações. Então eu esperei impacientemente minha assistente executiva.
Há muito tempo eu desisti de esperar que ela chegasse cedo para me
encontrar para qualquer coisa porque ela está sempre cinco minutos atrasada. Ela literalmente vive do outro lado da rua do prédio da empresa e ela nunca deixou de me surpreender com suas desculpas sobre o porque ela não pode chegar a tempo.
Dez minutos depois das seis horas, eu decidi dar a ela o benefício da
dúvida. Quinze minutos depois das seis horas, eu imagino se minha suposição de ela ser a mais incompetente assistente que eu já tive eram verdade, e as 6:20 hs eu desisti e liguei na mesa dela.
- Sim, Sr. Leighton? – ela atende no primeiro toque.
- Você esqueceu que nós deveríamos discutir a seleção de inverno
hoje? – eu perguntei – Você sabe como me sinto sobre as coisas que precisam ser feitas conforme programado.
- Oh, certo! Me desculpe! Eu me distraí com esses relatórios, mas eu já estou indo.
Ela desliga e em poucos minutos entra no meu escritório carregando
uma caixa com os romances atribuídos. Ela coloca na minha mesa e senta na cadeira em frente à minha mesa.
- Espera! – ela levanta a mão – Antes de nós começarmos, posso fazer
uma pergunta pessoal?
- Não.
- Mas e se for algo importante? - Não pode ser importante se é algo ‘pessoal’, por que você não tem a
liberdade de saber nada sobre minha vida pessoal.
- Você é realmente tão “ruim” como todos os tabloides dizem que você
é? – ela arqueia uma sobrancelha – Quer dizer, quando você possivelmente arruma tempo para dormir com tantas mulheres se você está sempre aqui trabalhando?
Eu podia jurar que eu disse que não... Dei-lhe um olhar vazio
- Eu mereço saber para que tipo de homem estou trabalhando
– ela disse, cruzando os braços
– Especialmente se esse homem quer que eu mantenha a verdade sobre o quão difícil é trabalhar sob sigilo.
- Você está ameaçando me chantagear? - Não – ela sorri – Eu só quero saber se sua vida sexual é tão excitante
quanto a imprensa faz parecer. Eu, na verdade, acho muito quente e cá entre nós, estou totalmente disposta a fazer vista grossa para a política de não-confraternização se você quiser me experimentar – ela diminuiu a voz
– Eu posso ser safada no quarto também. Eu posso deixar você ter minha buceta e você pode me deixar no lobby do hotel depois, se é desse tipo de coisa que você gosta.
Jesus...
- Podemos, por favor, começar com o trabalho? – eu reviro meus olhos
– Eu preciso dos seus pensamentos nos títulos que te foram atribuídos para que possamos enviá-los para o mercado amanhã.
- Então, logo depois disso eu posso ir?