7. 7 Tons

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Dica: NÃO deixem seus pais por perto enquanto estiverem lendo.

Comentem o que acharam.

Lembrando que depois desse, só tem mais um capitulo.

_Astronautaa


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Me levantei segurando as mãos dela. Ficamos nos olhando por algum tempo. Seus olhos estavam mais azuis do que nunca. Ela beijou minha testa, nariz, boca e queixo lentamente e voltou a me olhar. Beijei-a nos lábios.
Era um momento só nosso, nenhuma parecia ter pressa de nada.
Terminamos de tomar banho. Não conseguíamos para de nos olhar, era como uma hipnose, só que tínhamos responsabilidade por nossos atos.
Fui pegar um roupão para vestir, mas Ali me enrolou na toalha e me levou para o quarto, me abraçando.

– Eu gosto de você, Em. De verdade. – Ela prendia minha toalha com os braços em volta da minha cintura. Eu sentia que as palavras eram verdadeiras e que o "gostar" era mais do que isso.
Abracei-a e ela me beijou. Demos alguns passos em direção a cama.
Eu de costas para cama, senti a parte de trás dos meus joelhos encostarem no lençol. O corpo dela fez pressão para que eu me deitasse. Meus olhos se fecharam quando ela abriu minha toalha.
A mão dela percorreu ao longo da lateral do meu corpo. Quando abri os olhos ela olhava o caminho que sua mão fazia. Passei a ponta dos dedos em seu braço até chegar em seu rosto e fazê-la olhar para mim. Seu rosto parecia feliz. Eu também estava, muito. E não só porque ela estava só de toalha na mesma cama que eu, também por estar ali de verdade e por mim.

– Você sabe que eu nunca fiz isso, né? Quer dizer... Assim.
– Sim.
– Eu posso não ser muito boa. – Me encarou, quase insegura.
– Não é como se eu tivesse muita experiência também.
– Não quero que se decepcione de novo, Em. – Se deitou de lado para mim, com o braço em minha cintura.
– Ali, esse é o menor dos meus problemas. Não quero que fique desconfortável fazendo algo que não queira.
– Mas eu quero.
– Isso é o que importa. – Tentei ficar de frente para ela, mas ela não deixou, fazendo pressão com o braço. Sorri e a olhei.

Ela começou a subir os dedos lentamente por minha cintura.
Prendi a respiração. Meus seios estavam rígidos, antes mesmo de serem tocados. Pousei a mão em seu pescoço e rapidamente a beijei.
Seus dedos passearam em volta dos meus mamilos. Nossos beijos estavam cada vez mais intensos. Abri a toalha dela. Ela me olhou e puxou meu lábio inferior com os dentes, causando uma dor moderada, enquanto apertava meu seio direito. Apertei suas costas. Movimentei o corpo ficando de frente para ela, depois parcialmente por cima. Coloquei umas das pernas entre as dela. Ela cravou as unhas nas minhas costas.
Emiti um gemido de dor. Parou repentinamente de me beijar e me olhou preocupada.
– Desculpa?! – Eu sorri e voltei a beijá-la.

Ela deslizou os dedos lentamente por minhas costas. Pressionei a perna que estava entre as dela. Puxei delicadamente, mas com firmeza seus cabelos. Sua língua dançava perfeitamente em minha boca, que era dela por direito. Seu quadril movimentava enquanto minha coxa fazia pressão para cima.
Desci uma das mãos por sua perna. Ela se inclinou um pouco para meu lado, trocando minha boca pelo ouvido e pescoço. Passei as unhas em sentido vertical em sua coxa. Ela emitiu um gemido curto, junto com um espasmo de seu corpo.
Ela agarrou minhas costas com força. Lentamente tirei a perna dentre as dela e arrastando as unhas em diagonal, até começar a masturbá-la.
Com a ponta dos dentes mordeu meus lábios e queixo, enquanto eu sentia a respiração dela acelerar, junto com o movimento de seus quadris. Dois dedos entravam e saíam dela. Sua mão apertava meu seio direito. Sua boca me beijava com total intensidade. Sentia sua barriga fazendo o movimento da respiração aceleradamente. Aumentei o ritmo da mão. Ela apertou com força meu seio e depois a cintura, emiti um gemido de dor, enquanto ela mordia e puxava meu lábio inferior e pescoço.
Seu corpo começou a estremecer. Meu polegar permanecia em seu clitóris e o indicador com o dedo médio entrava e saía dela. Seus lábios estavam grudados nos meus. De sua boca saía algo entre gemidos e respiração profunda e acelerada. Sua mão apertava meu braço e depois desceu até o pulso.
Diminui a intensidade dos movimentos até pará-los por completo. Ela soltou meu pulso. Seu corpo ainda tinha espasmos, enquanto relaxava.
Entrelaçou os dedos com alguns fios do meu cabelo e me beijou, suavemente, ainda estabilizando a respiração.
Ela abriu os olhos, enquanto eu a beijava. Sorriu, colocando o braço na lateral do próprio corpo. Permaneceu com os olhos nos meus, sorrindo.

– Escuta. – Falou, colocando meu ouvido próximo ao seu coração.
– Agora você sabe como eu me sinto quando estou perto de você.
Beijei onde ela havia posto meu ouvido e fui subindo os beijos até encontrar sua boca.
Ela virou de lado para mim, achando que tinha obrigação de fazer algo. Embora ela parecesse interessada em descobrir e aprender, aquele não parecia o momento certo para ela.
Me levantei, puxei a coberta e liguei a TV. Encostei as costas na cabeceira da cama e ela se encostou em mim. Abracei sua cintura e um pouco depois ela adormeceu.

A semana amanheceu e era amável a forma como ela continuava a mesma com todos, mas comigo parecia determinada a não me fazer sofrer novamente. E depois de tantos medos, tiros e facadas, parecia que finalmente um pouco de paz começava a reinar em mim.

Emison em 8 tonsOnde histórias criam vida. Descubra agora