Canção 4

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"Pessoas não são um monstro, mas sim criam dentro de si mesmas."

-Da Sua Escritora Favorita

Lynnie Dolabella

Alguns anos atrás, eu era a garota mais doce, bela e inocente do mundo, até conhecer Wells Fitz, o pior pesadelo em pessoa, o garoto que não tem algum sentimento, que fez as piores coisas comigo e me fez ser assim um monstro.

Eu estava lá no meu lindo primeiro ano de colegial, uma garota feliz e inocente. Até o inferno me aparecer:

Flash Black On:

- Oi minha linda, me chamo Wells, vejo que caímos na mesma sala, não é? Como se chama? - Wells abre um maldito sorriso no rosto.

- Oi, sou Lynnie. Bem óbvio que caímos, não estaria aqui se não fosse dessa sala, não é? - digo sarcástica

- Além de linda, é grossa?

- Me desculpe, não foi minha intenção.

- Agora sim! Que tal sairmos, ir para um jantar?

- Nossa que rápido você, em? Mas, tudo bem, irei com você.

- Te pego ás sete horas. E sim sei onde mora, meu amigo mora no seu prédio. - fala debochando

- Nossa você não é nada psicopata, né?

- Só quando eu quero. - deu-me um beijo e foi embora.

Flash Black Off

Nesse maldito jantar, Wells, acabou me convencendo, ele foi fofo e super gentil comigo, como nessa época eu estava deprimida, acabei caindo no seu jogo sujo, mas logo depois, desse jantar, ele me levou para casa e dentro do carro quando eu estava preste a sair o pior aconteceu: ele tentou abusar de mim, a garota inocente.

Por sorte consegui escapar, mas ele ficou um tempo me perseguindo, mas ninguém sabe sobre isso e até hoje é obcecado por mim, tenho certeza que Wells ainda quer se vingar de mim por aquela noite e ainda me quer como só sua propriedade.

Dias atuais

Olho para trás e vejo uma sombra do meu passado, o garoto que atrai meu pior lado, Wells Fitz, fico com pouco de medo e assustada.

- Saí daqui! Agora! Deixa-me em paz! - grito.

- Assim que você recebe seu grande amor? - abre o maldito sorriso.

- Grande amor? Você é um monstro.

- Um monstro que atrai outro monstro.

- Cala boca!

- Só vim ver o belo mar, mas me deparei com uma linda criatura ruiva cantando.

- Já viu, agora sai!

- Ah... Agora que está divertido?

Antes dele termina saio correndo, com lágrimas rolando em meu rosto, pego atravesso a rua as pressas até que um carro quase me atropela.

- Sua mal... Você está chorando? - o garoto idiota da festa pergunta preocupado.

- Você nem me conhece! SAIA! - falo soluçando.

- Posso apenas te levar para casa? Você já esbarra e derruba as pessoas naturalmente, imagina chorando! Prometo não fazer nada vai entra aí.

- Nem pensar ridículo!

- Não vai por bem? Então vai pelo mal! - fala sem paciência, me colocando em seu ombro como se eu fosse um saco de batatas.

- ME LARGA, BABACA QUANDO DESCER DAQUI VOCÊ VAI VER!

- Nossa estou morrendo de medo! E para que um violão? Você só pode ser louca.

Ele me coloca no banco do carro e eu lhe dou um belo de outro tapa na cara.

- Isso por te me carregado que nem uma batata! - dou-lhe outro - E isso é por ter me chamado de maluca.

- Aí, você é idiota? Eu te ajudo e assim que me agradece? - coloca a mão no rosto e vai seguindo o caminho - Sou Houlden, prazer! E onde fica sua casa, maluca?

- Vai se...

- Olha a boca! Anda fala logo onde é sua casa.

Falo onde era meu apartamento e fomos num silêncio que era até bom para ser verdade.

- Chegamos, maluca. Ahh, qual seu nome?

- Maluca é tua vó! E não te interessa - dou-lhe outro tapa.

- Até quando vai bater na minha linda cara? Se não vai dizer vou descobrir ainda. - bato a porta do carro e ele pisca de lado.

- BABACA! - mostro meu dedo do meio.

Chegando em meu apartamento tiro minha bota e meu chapéu, e deslizo na parede fria, penso em Wells em tudo que ele fez, começo a chorar. Vou até o banheiro, olho meu reflexo e limpo minhas lágrimas.

- Você não vai mais chorar, você vai mudar e vai começar a ser mais fria com as pessoas, não vai pensar mais nesse babaca

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- Você não vai mais chorar, você vai mudar e vai começar a ser mais fria com as pessoas, não vai pensar mais nesse babaca. - digo para mim mesma.

Vou para quarto, coloco pijama, pego minha caderneta de músicas, meu celular e meus fones. Começo a ouvir "Tove Lo - Thousand Miles":

All of these thousand Miles
Todos estes milhares de quilômetros
That's when I run
É nesse momento que eu corro
All of these thousand miles
Todos estes milhares de quilômetros

Começo a escrever algumas letras de músicas, quando vejo meu celular começa a apitar:

Vejo isso, pego meu celular e o ataco na parede, começo a chorar, até pegar no sono e dormir cheia de lágrimas

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Vejo isso, pego meu celular e o ataco na parede, começo a chorar, até pegar no sono e dormir cheia de lágrimas.

Dedico esse capítulo, a minhas maravilhosas leitoras que pediram muito por isso. Votem e comentem. I Love youu.💛

Chansons de my life [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora