Que fazer para fomentar um desenvolvimento inclusivo e socialmente justo?
A questão assume um tom de urgência num país onde o diploma na mão não significa mais nada para um mercado de trabalho debilitado por sucessivas crises.
Que fazer para os grandes empresários gerarem valor através dos negócios, mas, através de uma conduta ilibada, nesse Brasil assombrado pela promiscuidade das grandes empreiteiras e o poder público?
Delfim Neto, num diagnóstico sobre a economia, publicado através da reportagem "produtividade: o que não fizemos", cita alguns passos para aumentar a produtividade.
Esta última cresce na medida em que cresce, também, o estoque de capital (tecnologia para incrementar a produção).
Aponta-se as medidas para assegurar o aumento da produtividade:
1 – Assimilação de tecnologias nos mercados.
2 – Garantir que a desigualdade de renda não destrua a solidariedade social. O sistema eleitoral precisa impedir que o poder econômico se apossa do político.
3 – Paridade entre o consumo e o investimento necessário para aumentar a tecnologia à disposição do trabalhador
4 – Manter a competitividade do mercado.
5 – Reconhecer que as economias de escala podem ser construídas
Primeiro, para alocar profissionais no mercado, é preciso formá-los. Na reportagem da "Época negócios", intitulada de "A união entre o mercado profissional e o mundo acadêmico é essencial para criar profissionais com espírito inovador", Leonardo Desideri aponta sobre a discussão ocorrida no 7º Congresso Brasileiro de Inovação – que ocorreu no Transamérica Expo Center, em São Paulo, no dia 26 de junho.
É essencial a simbiose entre universidades e a indústria. A colaboração e a transferência de tecnologia pode levar a empresa a contratar alunos e estagiários, o que implica no aumento de recém-egressos das Universidades em cargos cujo trabalho é feito com tecnologias para incrementar a produção (as mesmas transferidas da Universidade para a empresa).
Agora, pergunta-se: como recuperar a confiança dos empresários para atrair investimentos em tecnologia num ambiente com poucos incentivos para a inovação, dada as características peculiares do Estado brasileiro tão corrupto e uma crise de proporções inéditas?
Para quem está familiarizado com a teoria dos jogos, vai reconhecer o dilema do prisioneiro: Dois bandidos são capturados por suspeita de latrocínio. Não há provas suficientes para prendê-los pelo crime supracitado, somente, há a certeza de outro crime menor, porte ilegal de armas.
Caso ambos confessassem o crime, terão sentenças pesadas, mas, redutíveis devido à confissão. A polícia interroga os meliantes, cada um, separadamente. Se um deles confessar, traindo o cúmplice, o informante estará livre, enquanto o outro terá a pena agravada. Caso nenhum deles confessar, serão condenados pelo crime menor.
Aparentemente, a resposta lógica é trair o cúmplice. Mas, ao fazer isso, a polícia adquire provas suficientes para incriminá-los, porque cada um delatou o outro, acusando-o do pior crime.
A resposta correta para o dilema é ficar quieto, torcendo para que haja cooperação do cúmplice, para que ambos sejam condenados pelo crime menor, o cenário de menor estrago possível.
Num contexto maior, numa sociedade, por exemplo, pode-se aplicar uma variante ainda mais abrangente do dilema supracitado, para verificar se o comportamento cooperativo é ou não é válido.
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O jogo do mercado - Como salvar o país:
Science FictionO texto em questão foi criado por um entusiasta da inovação e, ao mesmo tempo, um cidadão cauteloso com os riscos trazidos pela inovação, se esta não for pautada pela ética. Minhas palavras apresentam uma solução científica para o quadro de baixo cr...