Cap.2

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Depois de alguns minutos esperando na frente de uma sala,vejo um homem saindo,acho q é um advogado pela sua roupa e por esta carregando uma pasta preta, ele para na frente da fila que estávamos e fala, "Pacientes menores de 15 anos irá para um orfanato, de 15 até 18 continuará aqui, de 18 pra cima iremos ligar pra família de vocês para levar vocês para casa, exceto você!" — ele fala olhando para a mais louca, a Fernanda.
Depois disso ninguém falou mais nada, só ouvi as outras meninas comemorando que iriam para um orfanato, mais me pergunto por que elas estão feliz? Ela estão indo pra um ORFANATO será que elas sabe oque é isso?não séria melhor se todas fossem pra casa de suas famílias?.
Vou para o quarto pensando para qual orfanato a gente irá, chego no quarto e começo arrumar minhas coisas, mas eu não tinha muitas coisas é só uma foto com minha mãe e uma caixinha de som com aquelas bailarinas, acho que não passou nem uns 10 minutos e os guarda já vieram no meu quarto e me levam para fora, pela primeira vez depois de quatro anos, não havia mudado nada de mais, só os matagal que cresceram estavam quase na metade da altura do manicômio, paro é fico olhando a luz do dia, quanto tempo não tinha centido essa sensação do sol batendo no rosto e o vento balançando os meus cabelos, os guarda me puxa e acaba com minha "vibe" eles estavam me levando para um ônibus não muito novo da prefeitura, todos entram e depois disso não lembro mais de nada só que cai em um sono profundo, como se eu nunca tinha dormido

30 minutos depois...

Eu acordo e já estou na cidade, quanto tempo eu dormi?, na mesma hora que desço do ônibus já vejo uma placa grande e chamativa em cima do teto do orfanato escrito "Orfanato Feliz", obviamente esse é o nome do orfanato, que gente sem criatividade, o homem que estava acompanhando a gente toca a campainha, e logo vem duas freiras uma bem velha, e a outra nova, linda, parecia até modelo, atrás delas vem outras meninas saindo do orfanato, uma já se achando, tenho quase certeza que ela é o grupinho das garotas que "mandam", mas não por muito tempo, depois das freiras falar muitos e muitos bla bla bla , elas mandam a gente entrar para conhecer o lugar, vou direto para os quarto, e escolho a cama do lado da janela, sento nela e fico pensando como será nossas vidas aqui agora, de repente  aquele grupinho de garotas veio até mim e disse:

---Essa cama já pertence a alguém!, então terá que sair --ela fala cruzando os braços

Obviamente aquela cama não tinha ninguém, então olha para elas e falo

--- Não tem nada e nem nome de ninguém aqui, então é aqui que eu ficarei! Queria ou não —falo me levantando

--- Voce mal chegou e já está querendo mandar aqui?, A aqui não é assim não, novata!

Sem paciência me levanto e passo por ela a empurrando fazendo com que a mesma caia no chão.

Na mesma hora a freira entra.

Nascida para matarOnde histórias criam vida. Descubra agora