Obliviate

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- Obliviate!!! Um estampio é uma luz azul tomava conta do quarto do terceiro andar da casa dos Watson.

Dez anos se passarão desde de que o feitiço foi lançado.

O dia estava amanhecendo, era uma manhã ensolarada de sábado em um fim de inverno.

- Max acorde!!! - Já são oito horas da manhã, o café da manhã ja está na mesa! A mulher de pele clara e olhos escuros abria as curtinas do quarto.
- O dia está lindo! Não vou pedir para você se levantar dessa cama de novo! Max retirava o cobertor sobre o rosto e caçava os olhos, se sentou na cama e escutava o som dos passos de sua mãe descendo as escadas. Ele observou o quarto por alguns instantes e se levantou da cama caminhando até a suíte de seu quarto onde tomou banho e se trocou e desceu as escadas para a cozinha,caminhou em volta da mesa, cumprimentou seu pai que estava lendo seu rotineiro jornal e se sentou a mesa quando ouviu o som da campahia tocar.

- Filho pode atender por favor estou com as panquecas no fogo.

- Claro, mãe!

Max se levantou da cadeira e caminhou em direção ao corredor que dividia a cozinha da sala e abriu a porta.

- O senhor Henrique e Helena moram aqui? Dizia uma mulher de aparência de meia idade de cabelos ruivos e um olhar penetrante, a estranha estava acompanhada por um senhor de estatura baixa que tinha uma aparência seria , ambos estavam vestindo roupas sociais sobre um sobretudo de tom camuflado.

Max olhou para os dois com sorriso de conceção. -Um instante que vou chamar os dois.

- Tudo bem! Dizia a mulher colocando a mão no bolso retirando um envelope de aparência velho.

Max caminhou em direção a cozinha o mais rápido que pode. - Mãe tem estranhos querendo falar como você e o papai.

Hernirque e Helena pararam o que estavam fazendo e caminharam em direção a porta quando se depararam com os estranhos sentados no sofá da sala. Helena mandou um olhar de censura para Henrique que Max não precisou fazer esforço para ir para o seu quarto.

A mulher ruiva se levantou e comprimentou Helena como se a conhecece a muito tempo. - Quanto tempo Helena, como estão as coisas, você não deu notícias mais viemos ver vocês pessoalmente.

Helena mandou um olhar de espantada para a estranha. - Desculpas mais não é conheço!

O homem de estatura baixa antes de Helena de terminar a falar começou a dizer. - O ministério me mandou para verificar e espero que tenham uma boa justificativa do paradeiro de vocês, por acaso estão se escondendo de nós?

Hernirque tomou frente e disse diretamente ao estranho que pedia justificativa. - Que ministério? Desde quando somos obrigados a dar justificativas do que fizemos ou iremos fazer. O homem baixo deu um passo a frente para próximo de Henrique colocando a mão no bolso.

- Como não se lembra de mim Helena? Estudamos juntas no Castelobruxo, fomos da mesma casa, sou eu a Alemelia Linston!

- Isso so pode ser uma brincadeira, que diabos é Castelobruxo, isso é uma daquelas pegadinhas de televisão por que se for….

Amélia mandou um olhar de assustado ao funcionário do ministério que também estava sem entender nada.

- Isso não é brincadeira, apresente a varinha, vocês dois!

- Varinha? Isso é uma piada? Estamos em Janeiro e Hallowen e em Outubro!

O homem se sentou ofendido com as palavras de Henrique que por reflexo retirou uma varinha do bolso e apontou a diretamente sobre um vaso com flores que estourou voando cacos de  vidro para a sala inteira.

Helena e Henrique se sentaram no sofá boquiabertos com o que acabaram de presenciar.

-Agora acreditam? Sou Emílio West funcionário do ministério brasileiro de Magia, trabalho na bancada de registros e com saber por que não respondem as corujas e o por que de até hoje não irem registrarem seu filho.

Helena olhou horrorizada para os estranhos. - Registrar nosso filho?

Amélia olhou para Helena antes de Emílio dizer alguma coisa Amélia dr pronuncio. - O que aconteceu com a lareira de vocês?

Henrique olhou para os dois. -Todos sabemos que é perigoso uma lareira em casa com uma criança.

Tem alguma coisa muito errada acontecendo aqui, eles não se lembram de sua verdadeira identidade, Amélia e Henrique vocês não são quem realmente pessam que são, vocês são bruxos, não somente bruxo e sim academicamente formados!

Henrique se preparou para dizer alguma coisa quando Emílio apontou a varinha para os dois e as vozes deles desapareceram. Helena colocou a mão sobre a boca de Herique que se mexia mais não soava palavra alguma.

Max havia descido as escadas e observa seus pais em pânico, Max sentia seu estômago de remecher mais ficou escondido atrás das escadas.

- Emílio um forte feitiço de memória foi lançado sobre os dois, acreito que deverismos levar os dois até o ministério para a seção de reversão de feitiços.

Emílio olhou para Amélia que observa atentamente o relógio sobre o local onde ficava a lareira. - Queria saber o motivo da pessoa que fez isso aos dois, fazer eles se esquecerem de suas identidades, será que os dois sabiam de algo que alguém quisesse forca-los a esquecer?

- Eles poderiam ter presenciado um crime ou algo do tipo que para o culpado não precisar sujar mais as mãos preferiu apagar as memórias deles e os poupar para evitar mais escândalos. Disse Amélia com o olhar sério para Emílio que coçava a barba ainda fixado ao relógio.

Max escutava a conversa dos dois e observa seus pais ainda em pânico tentando falar alguma coisa, quando bateu o cotovelo sobre a parede fazendo um ruído.

- Como pude esquecer eles tem uma criança, venha cá garoto! Amélia olhava para Max que caminhava assustado em direção aos dois.

- Não se assuste, tudo vai ficar bem, quantos anos você tem? Olhou Amélia com olhar de curiosa sobre o garoto.

- Tenho deeeezzzz. Disse Max gagueijando.
- Completa onze esse ano?
- Semana que vem!

- Já recebeu sua carta de admissão do Castelobruxo?

- Claro que não Amélia, se os próprios pais não sabem que eles mesmos são bruxos, você acha qie vai saber? Acredito que tenha alguma coisa que esteja desviando a correspondência deles algum feitiço ou pior alguém.

- Acredito que seja melhor levarmos Amélia e Henrique ao ministério o mais rápido possível para sabermos o que realmente está acontecendo aqui, alguém deverá reverter o feitiço, você pode cuidar de levar ele até alguém que o possa guiar até a chegada a escola de magia.

Emílio caminhou em direção a Henrique e Helena, segurou cada um com uma mão e despareceram instantaneamente do lugar onde estava.

Max ficou incrédulo em ver seus pais desaparecerem com os estranho no meio da sala.

- Max querido arrume suas coisas que for levar, voce ora fazer a viajem mais inesquecível de sua vida. Antes de Max dizer alguma coisa Amélia se adiantou - Seus pais iram ficar bem, prometo mais por favor ande rápido por que ja está ficando tarde!

Max correu até seu quarto pegou a maior mala de viajem que encontrou em sua frente e começou a colocar suas roupas e pertences dentro dela. Após alguns minutos estava descendo as escadas com dificuldade arrastando a mala.

- So isso? Amélia foi até o fim da escada e bateu com a varinha sobre a mala três vezes e pela supresa de Max o peso da mala havia desaparecido.

- Amélia certo? Eu não cheguei a pegar dinheiro com meus pais para essa viajem. Disse em tom de vergonha.

- Sem problemas Max acredito que com esses acontecimentos o ministério irá arcar com todos os seus gastos relacionados a seus estudos, e um seguinte como você e muito jovem acredito que va sentir enjoado, apenas peço para segurar bem firme no meu braço, não quero ter o desprazer de procurar por membros seus perdidos por aí.

Max engoliu a seco o que Amélia disse, colocou a alça da mala em seu ombro, segurou firme a mão de Amélia, Max sentiu um impulso forte e os dois desapareceram no meio da sala.

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⏰ Última atualização: Jul 30, 2017 ⏰

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