CAPÍTULO 1

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Plágio é crime.

LIVRO 1:

                                            PRA SEMPRE TUA

Capitulo 1.

Quinta feira, hoje acordei péssima já louca para esse dia acabar logo. Faz 5 anos que a minha mãe morreu, dia três de março sempre vai ser um dia triste na minha vida.

Minha mãe era maravilhosa, uma mãe dedica as filhas e ao marido, infelizmente escondeu da gente que estava com câncer e foi se cuidar sozinha. O câncer foi avançando cada vez mais, e quando descobrimos ela já estava em faze terminal e ela só tinha 1 mês de vida.

Foi o pior mês da minha vida, minha mãe era sempre alegre, cheia de vida, carinhosa e sempre cuidando de todos menos dela. Vendo ela naquele estado, muito magra, muito branca, sem brilho nos olhos, respirando com ajuda de aparelhos e lutando a cada dia por mais um fio de vida, foi simplesmente horrível. Até que um dia ela faleceu dormindo. Meu pai e minha irmã mais nova ficaram inconsoláveis e eu desorientada, simplesmente perdi de uma forma drástica a minha melhor amiga, minha parceira, minha mãe.

Sempre nesta data mandamos rezar uma missa para ela, então eu levanto faço minha higiene e tomo um banho. Quando saio do banho enrolo uma tolha no cabelo e vou escolher uma roupa no meu armário. Escolho um vestido azul marinho com um cinto branco, me visto e vou ao banheiro secar o cabelo. Não quero fazer maquiagem, então só passo o protetor solar, pois é protetor e base, um rímel e batom rosa claro nos lábios. Volto para o meu quarto pego as chaves do meu carro, minha bolsa e meu celular e vou para a cozinha para fazer um café.

Quando chego na cozinha boto água pra esquentar para fazer um café e logo depois meu celular começa a tocar, e eu atendo:

- Alô?

- Oi mana como você tá? -Alice minha irmã caçula fala do outro lado com uma voz triste, sei que esse dia também não está sendo bom pra ela.

- Indo e você? - falei

- Também, bom você vai passar aqui para me buscar? Nosso pai disse que vai depois e eu queria ir com você. -Nosso pai depois que a nossa mãe morreu ficou distante de nós duas, sei que ele sofre muito mas entendo o jeito dele.

- Claro, você já está pronta? - perguntei

- Sim – ela responde

- Tudo bem, vou só tomar um café e daqui a 25 minutos estou ai na portaria. Tem como você me esperar lá? – pergunto

- Claro, vou te esperar lá. Beijos até mais.

-Tchau – finalizo a ligação

 Tomo meu café, ponho minhas sapatilhas brancas para combinar com o cinto e vou para a garagem do meu prédio para pegar o carro.

Moro em um apartamento simples no flamengo, dois quartos, sala, banheiro e cozinha. É pequeno mas é meu, assim que eu fiz 18 anos e passei na faculdade minha mãe me deu ele de presente, nunca mais vou esquecer esse dia, estava tão feliz. Entro no carro e saio para o trânsito, até que para um dia como esse o trânsito não está ruim, devido as obras, o trânsito do Rio de Janeiro está um caos. Vinte minutos depois estou na porta da casa da minha irmã, ela sai no portão e entra no carro. Me dá um beijo na bochecha e um meio sorriso e seguimos naquele silencio até a igreja.

Alice sabe como eu sou e não liga que eu não queira falar nada hoje, afinal hoje nenhuma de nos duas quer falar sobre a morte da Mamãe, só ficamos aqui sentadas com os nossos pensamentos. Chegamos na igreja e eu fui direto ao altar acender uma vela para a minha mãe, rezei por sua alma e pedi proteção para todos nós, logo fui sentar ao lado da minha irmã assistir à missa. Uma hora e meia depois vamos embora, e logo Alice puxa assunto.

PRA SEMPRE TUA - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora