Perdi o controle da minha vida.
Resolvi juntar todas as minhas one shots e postar aqui e olha no que deu hxksbxksbsm. Estou falando assim normalzinha (quem me conhece sabe que eu literalmente grito nas notas) só pra explicar mesmo o que está acontecendo e vou colocar essa mesma mensagem em todas as sete one shots que publiquei hoje, pra deixar meus trabalhos no wattpad mais completinhos (embora eu tenha toda a consciência de que ninguém dá a mínima e muito menos a máxima).
Escrevi todas essas histórias há uns três anos e acredito que elas ficaram meio "datadas" por vários aspectos que existiam quando escrevi e também pela forma com a qual eu pensava, mas graças a Deus os tempos mudaram e eu também.
Btw, também resolvi postar aqui porque acho injusto elas estarem no Spirit e não estarem aqui.
"Ah, mas se você não gosta, por que não apaga?" Vai tomar no cu que eu não disse que não gosto e também não apago por respeito às pessoas que leram e gostaram. (Respeito com os leitores, não ser vira casaca, não ser maria vai com as outras e não apagar as histórias por dar surto por causa de ship, você quer, @?)
Bom, é isso, espero que vocês gostem deste caralho.
EU ESCREVI ESSA HISTÓRIA BASEADA NA MÚSICA WORLD OF CHANCES DA DEMI LOVATO (SEMI IS REAL) (ENTENDORES ENTENDERÃO, BURROS GOOGLARAO)
EU ERA RETARDADA, CERTEZA
BOA LEITURANeguei com a cabeça, olhando para o meu quarto antes de fechar a porta e conter as lágrimas. Não era exatamente sobre estar deixando o meu quarto, esta casa e sim sobre as lembranças que aquilo me trazia. Aquele lugar, cada pedacinho, cada detalhe daquele quarto me lembrava algo diferente, mas que remetia a mesma pessoa.
Parei no corredor, ouvi o carro do meu pai buzinar na porta. Eu não queria ir, não pelas razões que eu estava indo e sim pelas pessoas que teria que deixar. Não fazia nenhum sentido eu estar indo embora, ao mesmo tempo em que eu sabia que era algo que eu desejava muito, era doloroso ter que fazer essas escolhas, principalmente quando fui pressionada pela minha família a ir para a UCLA cursar direito.
Sempre foi meu sonho, na verdade. Até eu descobrir tudo o que eu teria que deixar por aqui para ir realizar meu sonho, não parecia justo que eu teria que deixar tudo o que conheço e amo para trás apenas por isso.
Não parecia justo com as pessoas, não parecia e não era justo com ela. Mas o que eu poderia fazer? Vivemos num mundo em que se você não tiver uma boa formação, fica literalmente fodida. E eu sabia que a pressão dos meus pais seria enorme, eles deram um duro danado para conseguir me criar e construir a vidinha deles, que hoje em dia era até boa demais se considerada o estado que era quando eu nasci.
Não importava, de qualquer forma. Eu só queria não ir embora. Era tudo o que eu precisava, ficar em Miami. Não havia sido nada fácil me despedir das meninas as quais eu fui criada com, minhas melhores amigas que haviam saído agora a pouco se debulhando em lágrimas. Eu só precisava encontrar um meio de fugir de tudo isso, de ver as pessoas que eu amava sofrendo por minha causa. Parecia egoísta.
O barulho da rodinha da minha mala no chão de madeira estava se repetindo constantemente, até aquilo parecia ser dolorido. Fechei os olhos novamente, contendo a vontade que eu tinha de me ajoelhar no chão e chorar.
Continuei meu caminho firmemente pelas escadas para a porta de entrada, trincando os dentes para não chorar. Alguma coisa estava esmagando o meu peito, mas eu queria ignorar. Queria até o momento que abri a porta e dei de cara com ela.
Quis desmoronar ali mesmo. Cair na frente dela, chorar e me desculpar pela noite passada. Chorar por ter dito aquelas coisas, por ter brigado com ela e chamado-a de covarde quando ela disse que não conseguiria manter um relacionamento a distância comigo porque tinha medo.
Tinha tanta coisa para dizer a ela, tinha tanta coisa para ser feita... Mas a única coisa que eu fiz foi dar um fim a distancia que tinha entre nós e deixar ela me apertar em seus braços, exatamente como eu achava que ela deveria ter feito a noite toda, que eu passei sozinha.
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World Of Chances (One-Shot)
FanfictionContinuei meu caminho firmemente pelas escadas para a porta de entrada, trincando os dentes para não chorar. Alguma coisa estava esmagando o meu peito, mas eu queria ignorar. Queria até o momento que abri a porta e dei de cara com ela.