I Wanna Be Your Everything

capitulo 12

Meu celular despertou quase sete da manhã. Eu me levanto rápido e vou para o banheiro. Depois de tomar um rápido banho, escovo os dentes e saio do banheiro. Paro diante do meu guarda roupa e sem demorar mais que dois minutos para escolher o que vestir.

Calça jeans, uma blusa preta e uma jaqueta jeans por cima. Nada esparafatoso. E vans preto. Penteio o meu cabelo e passo blush e rímel de maquiagem. Pego tudo o que é necessário para meu primeiro dia de aula, celular e carteira. Saio do apartamento, que é no 5° andar e desço. Assim que saio na rua, coloco os fones de ouvido e o gorro por cima. Ouvir Justin cantar, era o que acalmava a minha alma. Ele me beijou, se foi e depois de um tempo passou a me ignorar. Fui mais uma na vida dele, mas isso não me deixa pra baixo. Me deixa feliz, só pelo simples fato de saber, que ele me quis.

E agora olhe onde estou! Onde o homem da minha vida, meu ídolo, meu

princípe nasceu. Larguei tudo, para mudar minha vida. Minhas amigas, meus pais...

A música é interrompida, e eu olho para a tela do celular.

mãe ligando

Respiro fundo e o atendo.

-- Oi mãe.

-- GIOVANA SUA RETARDADA. -- posso escutar um riso do meu pai no

fundo. E esse riso era dado na hora da raiva. -- O QUE TE DEU PRA FUGIR ASSIM?

-- Me deu vontade de tomar as rédeas da minha vida. De parar de depender de vocês. Estou realizando um sonho.

-- Como é aí?

-- Aqui é perfeito.. é...

-- MANDA ESSA CRIANÇA VOLTAR PRA CASA AGORA!

-- Jorge cala a boca! Me deixa falar com ela.

-- Falar? Daqui a pouco pede pra ela mandar presentinho pra você.

-- CALA A BOCA. -- eu respiro fundo e paro diante do caixa eletronico, ao lado de uma cafeteria. -- Deixa que eu resolvo.

-- Mas não há nada pra resolver. Eu to bem, com um apartamento só meu e feliz.

-- Seu pai quer ir te buscar Giovana!

-- Que venha! -- pego o dinheiro do caixa e entro na cafeteria. -- Assim ele conhece Toronto, ve como é legal. Mas pode ter certeza que ele não vai me levar de volta.

-- Gio...

-- Mãe.. eu vou ter aula agora. A gente se fala. Beijo, te amo.

Desligo a ligação, com a mulher do caixa me olhando como se eu fosse uma maluca.

-- Café expresso! -- peço já lhe entregando o dinheiro. -- Pra viagem.

Logo que eu pego meu café, saio e vou na direção da faculdade.

[...]

Quando finalmente aquela aula deliciosa acabou, pude ir almoçar. Passar a manhã, fabricando doces e mal comer, não tem graça. Vou até o restaurante mais próximo, restaurante a quilo, e montei meu prato. Depois de pesar, a mulher me disse, que havia custado, 15 dolares. Então eu pego o cartão e lhe entrego, aproveitando e incluindo um refrigerante na conta. A mulher passa o cartão e me encara.

-- Algum problema? -- pergunto.

-- Seu cartão não está passando.

-- Como não?  Eu usei ele hoje de manhã.

-- Tudo bem, mas já é de tarde e ele não está passando! -- arqueio a sobrancelha pra ela. -- Como vai pagar?

-- Dinheiro.