Airplanes - Capitulo V

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Tinha se passado um mês depois que eles tinham ido para o evento do Valentine Days. As pesquisas para descobrir como salvar o Dylan de toda a era Glacial não estava avançando. Tinham desenvolvido um feitiço para diminuir a sensibilidade dos alunos ao frio que era causado pelo Dylan. Mas só existiam duas pessoas em toda a escola que não eram afetados por isso. Mickie e Geovane. E isso estava deixando o Gabriel preocupado.

Os dois estavam caminhando em meio a floresta. Era noite. Eles tinham permissão para acampar ali, pois estava completando um ano que os dois estavam juntos e eles queriam ficar longe de tudo e de todos pelo menos durante uma noite apenas.

Eles tinham chegado perto de uma caverna e entrara ali mesmo. Não tinham trazido barraca, apenas um saco de dormir, um cobertor e uma lamparina. Os dois colocaram o saco de dormir no chão e sentaram sobre ele.

— Foi bem estranho como tudo começou. – Falou o Gabriel.

— Como assim? – Perguntou o Mickie.

— Sei lá. Todos tentando me proteger, só porque você queria, e por fim, você acabou morrendo, ou achávamos que estava morto, e isso me mostrou o quanto você é especial para mim. Foi muito difícil ficar longe, achando que você tinha se ido para sempre. E sabe qual é a pior parte? – Perguntou o Gabriel.

— Qual foi a pior parte? – Perguntou o Mickie.

— Na verdade ainda não foi, está prestes a acontecer. – Falou o Gabriel – Você está indo para as trevas e isso pode fazer com que eu te perca para sempre.

— O que te faz pensar que irei para as trevas? – Perguntou o Mickie.

— Fogo? Será que isso já não é um bom sinal? Ou seja, mal sinal? – Perguntou o Gabriel.

— Você parou para pensar que fogo possa ser apenas um elemento se desenvolvendo? Nada indica que eu possa ir para o lado das trevas apenas pelo fato de possuir fogo em mim.

— É muito difícil entender o que acontece ou não. – Falou o Gabriel.

— Podemos apenas aproveitar essa noite especial sem pensar no que pode ou não acontecer amanhã? – Perguntou o Mickie.

— Claro, podemos sim.

Gabriel o puxou para mais perto e o abraçou e por fim beijou ele. Depois o Mickie o deitou no colchão e começou a retirar as roupas do Gabriel, fazendo ele fechar os olhos enquanto ele usava a mão e bocas. Depois de um tempo, Gabriel levantou e colocou o Mickie deitado e se deitou atrás dele, e fez o que os dois estavam querendo.

Eles mal tinham terminado e de repente ouviu-se um barulho nas proximidades do Instituto. Estava mais para uma explosão. Os dois se levantaram rapidamente.

— Será que não podemos aproveitar um pouco de um tempo só nosso sem que nada possa explodir? – Falou o Gabriel.

Os dois estiram-se rapidamente. Gabriel por fim abriu um portal que os levariam direto para o instituto. Ele estava descobrindo capacidades que não era conhecido ainda por ninguém. Rapidamente eles apareceram no centro do pátio. E assim que chagaram, o Gabriel foi atingido por algo que o fez se chocar contra a parede e desmaiar. Mickie desviou do que parecia uma bola de gelo e imediatamente a derreteu. Olhando Gabriel desmaiado, as mãos de Mickie se encheram de chamas. Existiam várias pessoas desconhecidas de um lado e do outro, alguns estudantes, incluído o Dylan e o Geovane.

— Quem vocês pensam que são para fazerem isso com ele? – Falou o Mickie.

— Eu sou o rei, pai daquele garoto que está prestes a destruir o meu reinado. – Falou um homem de idade que não parecia passar dos 50.

— Seja você o papa, ou o próprio Satã. Você irá pagar por isso. – Falou o Mickie.

— Acha que você sozinho é páreo para meus soldados? – Falou o rei.

— Oh, que peninha, o reizinho manda seus pequenos peões fazer o trabalho sujo? – Falou o Mickie. – Isso é uma droga...

Mickie girou os braços e jogou uma imensa quantidade de fogo em direção ao rei. Soldados se posicionaram na frente e criaram uma barreira de gelo. Em seguida alguns soldados foram para trás e criaram uma segunda barreira de gelo atrás dos primeiros soldados. A quantidade de fogo e poder era tão grande que fez o gelo evaporar, sem ao mesmo entrar em estado líquido, indo direto para o gasoso. Quando o fogo atingiu os primeiros soldados, eles foram vaporizados juntos com o gelo. Mickie jogou uma quantidade a mais que fez com que a segunda barreira de gelo fosse vaporizada, e quando iria lançar mais uma, Gabriel pegou no braço dele.

— Não, por favor. – Gabriel o puxou.

— Ele te feriu. – Falou o Mickie abraçando-o.

O rei estava de boca aberta e com cara de espantado.

— Nunca vi ninguém com tão imenso poder de destruição, você seria...

¬— Para. Você tem que ir embora agora. – Falou o Dylan andando e com as mãos saindo fumaça de tão frias que estavam. – Você tentou me matar, fugir para te dar a vida que você quer, mas sabe, seus fies súditos sabem que o rei deles tentou matar o próprio filho? – Perguntou o Dylan. – Você sabe o que vai acontecer ne, se todos souberem do seu grande ato. Vá embora e se prepare para se deposto do seu trono. Eles são pessoas boas que não merecem um rei como você. Um assassino.

— Eles terão medo de você, acha que vão te aceitar como rei? Piada. – Falou o pai dele.

— Pelo menos serei alguém capaz de ser um rei melhor do que você. Porque você envergonha a imagem da nossa família, você envergonha o que nossos antepassados fizeram. Você é o pior rei que o meu reino já serviu E vou livrar todos eles, todos que eu amo, desse seu pequeno teatro. Agora vá embora. – Falou o Dylan criando uma parede de gelo entre eles.

Em seguida todos os visitantes se retiraram sem falar uma só palavra. O Gabriel olhou para o Mickie e o abraçou.

— Quer conversar sobre isso? – Perguntou o Gabriel.

— Eu sinto muito. Mas fiz porque queria te proteger. E não foi nada de trevas.

Gabriel e Mickie olharam para o Dylan.

— O que você quer fazer? – Perguntou o Geovane.

— Vamos achar logo uma cura, porque ele vai ter o que merece. – Falou o Dylan desfazendo a parede de gelo. – É hora da minha volta.

Foi nesse momento que a Cris entrou no local gritando feito uma maluca.

— Eu encontrei. Sei a cura para seu problema. Mas será uma jornada difícil e perigosa. Está pronto?

— Sim, estou. – Respondeu ele.

— Preparem os aviões. – Falou a Chris.

— Que aviões? – Perguntou o Gabriel.

— Os aviões que iremos decolar para uma aventura no passado. – Falou ela.

Diário de Um Bruxo - Dylan - Volume IIOnde histórias criam vida. Descubra agora