MoonLight

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Era uma noite estrelada onde a única iluminação que havia era a luz maravilhosa da lua.

— É aqui tá chovendo, muito por sinal. — Falei com Lola através do telefone.

— DROGA! — Gritei quando a energia acabou.

O que foi Valu? — Perguntou a morena.

— A energia acabou. — Bufei.

— Lola! Lola! Droga, meu celular descarregou! — Revirei os olhos.

(...)

— Quê insuportável! Não tem nada pra fazer aqui. — Fui até o meu quarto, pegando um moletom preto.

Estou entediado, a melhor solução é sair de casa para respirar um pouco.

Estava andando pela rua sem iluminação artificial, quando senti um esbarrão em meu ombro.

— Aí meu Deus, desculpa! — Vi o homem jovem cair no chão.

— Aí.. — Resmungou um pouco.

— Você tá bem? — Perguntei um pouco preocupada, e ele assentiu. Deus, sou tão desastrada! — Me desculpe.

— Sem problemas. — Levantou-se.

— Bem... posso te pagar uma bebida como um pedido de desculpas? — Sorri.

— Eu Aceito, obrigado. — Sorriu também.

[...]

   Estávamos no bar próximo, conversando.

— Me conta mais sobre você! — Tomei um gole da minha bebida.

— Meu nome é Michael, tenho vinte e um anos, faço bio-medicina, sou mexicano... — Suspirou. — Agora você.

— Me chamo Valentina, tenho dezenove, e estou no primeiro ano da faculdade de moda. Juro que não tenho nada mais interessante para falar. — Rimos.

— Como anda sua vida? — Perguntou descontraindo.

— Um tédio! E a sua? — Revirei os olhos.

— Terminei meu namoro faz dois meses, e ainda sofro um pouco com isso, desde então nunca mais fiquei com ninguém. — Deu de ombros, bufando.

— Ah, Isso não é nada, não beijo alguém fazem meses. — Rimos. — Não tenho tempo pra isso — o encarei enquanto tomava a bebida. — Me acharia louca se eu dissesse o que eu tô pensando?

— Loucos são os que julgam. — Bebeu seu shot de uma vez só.

— Nós dois poderíamos aproveitar o momento. — Ri, um pouco alterada.  — Tipo, é uma noite de verão, vamos aproveitar

— Como assim? — Franziu o cenho.

— Você é lerdo... — Continuei rindo.

— Me desculpa... — Riu.

— Ok... — Ri também, dando de ombros. — talvez possamos nos beijar.

— Nem nos conhecemos.

— E dai? Provavelmente não nós iremos nos ver de novo.

— Tem razão... — Levantou as sobrancelhas

O puxei para um beijo. Eu conseguia decifrar o forte álcool em sua boca. O beijo era muito bom, mas tinha certeza de que não me lembraria disso amanhã.

— Olha.. Você beija bem até. — Ri me afastando, ele fez o mesmo. — Meu Deus! São 4 da manhã
— Tenho que ir pra casa

— É, eu Também. — Bufou.

— Adeus Valentina.

— Adeus Michael. — Sorrimos.

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