Comecei a pensar nos livros que eu li, nas pessoas que eu admirava e nas músicas que marcaram minha vida, e conclui que tudo isso era incrível para mim. Mas eles só foram incríveis por que persistiram e acreditaram em si mesmo! John Green não seria conhecido e foda se estivesse desistido no primeiro parágrafo de seu primeiro livro, P!nk não marcaria vidas e corações se estivesse desistido na primeira desafinada, DC Comics não estaria sendo endeusada por geeks se desistisse no primeiro quadrinho que fracassou.
PERSISTÊNCIA foi a palavra que incendiou meu coração conforme o dia foi amanhecendo. Troquei de roupas e me arrumei para encarar o mundo lá fora sem nenhum tutorial de como sobreviver a estes jogos vorazes em que a vida real nos coloca.
E lá vamos nós, saí para procurar uma pousada pelo menos até achar um emprego decente para alugar uma casa e viver minha vida ás minhas custas. Andei o dia inteiro e nada! Não sabia se tudo era caro demais ou eu é que era muquirana demais e medrosa demais. Meu medo era não ter dinheiro suficiente até arrumar um emprego. Andei mais um pouco e acabei me contentando com uma pousada pequena de bairro. Bom, que venha os próximos dias. No dia seguinte, acordei cedo com os documentos e currículos nas mãos, hora de procurar um emprego. Andei e entreguei vários currículos e levou três semanas para conseguir um emprego e sorte que que eu tinha comigo a coisa que mais me da gosto na vida, minha câmera.
Sim! Eu consegui um estágio remunerado em um jornal, eu era tipo um quebra galho mas para mim estava ótimo.
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Não Convencional
RandomAos 19 anos eu acabo aceitando o que todo mundo já sabia, eu sou lésbica. Por ter nascido em uma família recatada e cristã eu me negava aos meus desejos por outras mulheres. Mas agora eu quero viver tudo o que não vivi por medo do que as pessoas vão...
