just one day;; jikook

My empty thoughts

Estava perdido nos meus pensamentos, acabando com todas as minhas dúvidas, já era tempo de fazer isso. Não conseguia conter os meus desejos, mas o mais forte deles e o qual eu precisava urgentemente se chama Jeon Jungkook, não sei se o nome disso é amor, mas o sentimento é semelhante.

O sonho de Jimin sempre foi poder sussurrar as variáveis poesias que tinha escrito a Jungkook em seu ouvido, mas todos sabemos que uma poesia sem um proposito não é uma história e sim palavras em um papel.

Sem folego

Sem pensamentos

Em uma sala vazia

Era assim que Park Jimin "vivia" seus sonhos, era assim que ele passara a sua vida, com desejos, com discórdias, mas sempre sem pensamentos.

Já estava cansado de viver assim, já estava desistindo de ser, ou melhor, de viver. Amores não correspondidos são compreensíveis, mas desejos são coisas diferentes, são motivos de insegurança, são motivos de suicídios.

A palavra 'Suicídio' para Jimin era algo totalmente familiar, pois um de seus únicos pensamentos era esse, se suicidar. Para muitas pessoas isso não é grave, isso é motivo de piadas e graças, mas por que Jimin pensava nisso? Simples: Jeon Jungkook.

14:06 PM, o que eu estava fazendo? Deixando as lagrimas caírem, sabendo que isso não resolveria nada.

Decidi sair do quarto e ir para a universidade de uma vez, era isso que eu podia fazer, era isso que eu tinha que fazer, entrei no banho e fiquei ali, sentindo os pingos de água caírem sobre meu corpo despido, saio do banho e seco fio por fio dos meus cabelos, e meu corpo consecutivamente, entro no quarto e abro o armário, assim vejo roupas e mais roupas, mas nada que me satisfizesse. Meu corpo era o pior em minha visão, já não bastava os vários motivos para odiar a mim mesmo e a minha vida, meu corpo ainda não me ajudava em nada.

Jimin não culpava Jungkook por não ama-lo, como uma pessoa poderia amar alguém que nem sabe amar a si mesmo? Oh, pobre Jimin estava perdido em seu mundo de loucuras e desventuras.

Chuva caindo e lá estava Jimin, caminhado em passos lentos até o ponto de ônibus, passo por passo, mãos no bolso, pensamentos vazios novamente, cabelo molhado e fones no ouvido tocando uma música qualquer por falta de paciência de trocá-la. Chegando na universidade sentiu o peso dos olhares em si, por esse motivo sua vontade era de voltar correndo para a sua casa, mas continuou o seu caminho.

-Park Jimin. O mesmo se arrepia ao escutar o tom alto da voz não reconhecida atrás de seu trajeto.

Olho para trás e vejo Jung Hoseok, a pessoa no qual me ajudou e me ajuda até hoje, mesmo nos meus dias mais escuros, ou até nos meus dias mais claros.

-Jung Hoseok! Meu deus, quanto tempo que não o vejo. Corro diretamente para o seu abraço. Oh céus, aquele abraço era bom, era acolhedor, era tudo o que eu precisava naquele momento.

-Como vai pequeno? O mesmo sorri para mim

-Vou bem, eu acho, e você? Falo olhando diretamente em seus olhos

-Vou bem também, mas por que "eu acho"? Ele me olha confuso

Ele já sabe o porquê, ele sabe que eu sofro, ele sabe sobre todas as minhas desilusões e ele sabe que não tem mais motivos para continuar a viver esta vida.

-Os mesmos motivos de sempre. Dou um sorriso falso, aquele maldito sorriso, o mesmo que eu tinha que dar a todos na esperança que deixassem para lá.

-Tudo bem então, mas saiba que estarei sempre aqui. Sorrio, mas desta vez, um sorriso verdadeiro, como forma de agradecimento.

Começo a caminhar até o meu armário e Hoseok me acompanha, chegando lá abro o mesmo e coloco meu celular e meus fones dentro, pego meus livros e olho para o moreno que estava ao meu lado.

-Eu preciso ir para a sala, minha aula começa daqui a uns cinco minutos. Falo ajeitando meus livros em minha mão.

-Hm ok, pode ir. Sinto o leve beijo que o mais alto deu em minha testa.

A partir dali minha vida universitária começa, Hoseok era o meu único amigo, mesmo assim ele nem estuda ali então vem me visitar de vez em quando.

Jimin estava indo para o seu lugar costumeiro, quando se deparou com a pessoa que menos queria ver nesse mundo todo, pelo menos naquele dia, ele odiara ver a sombra seguida de seus passos. Jeon Jungkook, não que o menor não queira ver ele, muito pelo contrário, ele queria o ver, queria apreciar a beleza daquele garoto que mais parecia uma obra de arte ou uma escultura em um museu. E lá estava ele, moreno, 1,79 de altura, dentes brancos e seguidos, com várias meninas a sua volta como de costume, mas não fazia parte de sua rotina amar alguém, não sabia sequer o verdadeiro significado de amor, não sabia o quanto Jimin sofrera por sua causa.

O moreno mais alto sentou em uma cadeira consideravelmente perto da classe onde Jimin se encontrava, o mesmo se encolheu um pouco e esperou a aula começar.