Capítulo 44

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Dessa vez sinto que devo e eu conto tudo, desde minha infância até minha adolescência frustrante, eu sofri muio bulling por causa do peso, e eu também tinha muitas espinhas. Falo do meu pai, de como ele era bom comigo mesmo sendo viciado em álcool. Não poderia deixar de falar da minha mãe viciada em trabalho, que só pensa em dinheiro, e também da minha conturbada relação com meus irmãos. Percebo que ele fica furioso quando conto do meu relacionamento com Léo, pai de David. Foi muito difícil na época mas eu já superei, as feridas cicatrizaram. Bem sobre Roberto, ele já sabia muitas coisas, eu apenas completei. Não deixei nenhum detalhe passar, sei que é necessário pra ele saber.

- Preciso te contar tudo que aconteceu mas antes tenho algo para te propor. Próxima semana começa a temporada aqui, não seria o melhor momento mas como passamos por essa experiência ruim, principalmente você, pensei em viajar e tirar um tempo pra nós para esquecer um pouco do que aconteceu.

- Seria bom, uma férias desse pesadelo. Ele me conta tudo, desde a briga até os dias que fiquei no hospital mas a pior parte ele deixou para o final. Acho que a parte em que eu mais queria respostas.

- Amor, Roberto conseguiu fugir e não se tem nenhuma pista dele. Mas sabemos de sua cúmplice e estamos de olho nela. O que significa que ele sabe quem é!

- Eu ouvi a voz mas não reconheci, quem é?

- Jeanne. Deixa eu me recuperar, vou quebrar essa vagabunda.

Gilmar me chama para passar a noite no hotel com ele, eu vou pois preciso dele tanto quanto preciso do ar. Mas o que realmente me preocupa é Roberto, será que ele vai aprontar mais alguma coisa? Eu não aguento mais ele.

Vamos para o hotel, já passo na recepção encarando aquela vagabunda que ri da minha cara, meu sangue ferve, eu nunca fui de ficar quieta e não seria a primeira vez pra ela.

- Olha aqui sua vadia, se você não quiser ficar pior que eu melhor guardar este seus dentes dentro da boca. Isso é o que eu mais queria fazer no momento.

- Então tenta!

Gilmar me puxa e diz que Jeanne não faz a mínima ideia que sabemos do seu envolvimento com Roberto e que devemos manter a calma, pois eu vou ter a chance de acertar as coisas. Eu no estado que me encontro também não poderia fazer nada.
Jantamos aqui no hotel com as crianças e a família de Gilmar, tudo bem caprichado por Douglas, eu pensei em ir falar com ele, mas acho que a cozinha não é o melhor lugar para se estar. O jantar foi perfeito, voltava aos poucos a me sentir protegida.


*


Alguns dias se passaram, eu tinha que resolver como faria com David e Joice, precisava de creche, escola ou trabalho pra eles. Não podia deixar que Gilmar e sua família arcasse com as responsabilidades e despesas deles. Mas também não pude fazer muita coisa, pois Gilmar fazia questão, as vezes sentia como se ele acreditasse ser o culpado por tudo que aconteceu. Passando os dias com as crianças na casa de Giba, passando as noites no hotel com Gilmar, assim também eu não o atrapalha com seus afazeres. Eu já não estava mais aguentando isso, enfim o inchado saiu, os roxos começam a clarear, ainda sinto doe na cabeça e no corpo mas não tanto como antes. Aos poucos tudo está voltando para seu devido lugar. A cada dia que passo ao lado dele, fica mais difícil de controlar a vontade. Hoje eu fiquei o dia todo no hotel, Gilmar de manhã trouxe as crianças para brincarem na piscina, eu fiquei cuidando deles. Quando anoiteceu, ele levou para casa do irmão. Já na volta...

- Amor, eu vou tomar banho e não durma. Claro que não, eu vou é tomar banho com você.

Vou até sua direção, tiro a tipoia, passo a mão pelo seu pescoço tiro sua gravata, com cuidado abro botão por botão da sua camisa, e a tiro com jeito para não machucar, vejo alguns pontos roxos e beijo cada parte roxa, fazendo a sua pele se arrepia com meu toque.
Tiro seu cinto, seus sapatos, abro o zíper e vou a tirando sua calça, posso ver nitidamente o volume se formando em sua cueca e dou um beijo de leve por cima. Me levanto e seus olhos parecem chamas, e seus lábios tomam os meus com voracidade, eu me entrego ao seu beijo, nossas línguas se cruzam lutando por espaço desesperadamente, nossos lábios se movem, o seu ritmo é o meu ritmo. Gilmar tira meu vestido e beija minha nuca e que sensação deliciosa. Como senti falta disso, dos seus lábios na minha pele, na minha boca.
Entramos no chuveiro naquela a água morna, eu o lavo e aproveito para tirar uma casquinha de seu corpo maravilhoso, principalmente apertando sua bunda gostosa, como eu amo essa bunda. Ele também me lava mas com cuidado por que eu ainda estava machucada, ele beija cada centímetro do meu pescoço, eu arranho suas costas.

- Amor vamos parar, eu não quero te machucar. Não se preocupa pois eu vou saber esperar. Me aproximo bem perto do seu rosto.

- Eu sei que você quer me foder, eu também quero ... que você me foda! Passo a mão pelo seu peito e vou descendo até seu pau, faço uma leve massagem que vai pulsando em minha mão.

- Eu quero dentro de mim agora. Saímos do chuveiro sem se importar se estamos molhados.

- Amor, eu não vou aguentar mais então vou tentar não te machucar e se doer me fala. Eu só aceno, eu o quero dentro de mim, se movendo e me dando prazer.

Gilmar me deita sobre a cama com cuidado e vem por cima, nos beijamos como animais sedentos por sangue, eu procuro por seus lábios e sua língua procura pela minha. Sinto seus beijos quentes me envolvendo, me sugando, nos mesmos movimentos rendidos um ao outro. Sua boca vai descendo e seus beijos incendeiam meu corpo mas sou tomada pelo fogo quando sua boca está em meu ponto mais sensível, ele lambe, me chupa, me beija, me morde, seus dedos me penetram com movimentos de entra e sai, sua língua não para de se movimentar, isso me fascina e vai ganhando meu corpo, sempre adorei quando ele passava a língua em meu clitóris de lá pra cá bem rápido e depois me suga, me dá um tesão da porra, e numa dessas eu explodo em sua boca e em seus dedos. Eu queria muito o retribuir mas ele não aceita que eu me esforce.

Ele vem sobre mim num clássico papai e mamãe, confesso que nunca imaginei sentir tanto prazer assim com algo tão simples.
Ele se colocou entre minhas pernas e muito devagar quase que uma tortura mas muito prazeroso, ele se movimentou sem pressa e eu mais que agoniada queria ele muito mais, enquanto ele bomba devagar, me beijava ao mesmo tempo e algo parecia crescer dentro de mim, os espasmos se fazem presentes, isso é muito bom. Arranhei suas costas com o tesão que estava me fazendo sentir, ele me coloca de ladinho e se encaixa em mim enquanto empino minha bunda para ele, que vai socando, e ao mesmo tempo com as mãos segura meus peitos, ele entra e sai de mim por muitas e muitas vezes, beija minhas costas e meu corpo não aguenta mais, começo a sentir minha buceta pulsar, os espasmos se espalhar por todo corpo e chamo por ele enquanto me desfaço em mais um orgasmo.

- Gggiiiiiiillllllmmmmmaaaaaarrrrr!!

Eu estou no paraíso mas Gilmar não gozou ainda, ele começa um rapidinha e aperta meus peitos forte, ele não vai aguentar, essas suas bombadas rápidas me formam outro orgasmo e quando estou no limite, Gilmar puxa no meu cabelo e beija meu pescoço, dá um tapa de fazer estralo em minha bunda, liberando seu orgasmo sobre mim enquanto me acabo gozando em sua pau mais uma vez.

Nos limpamos e ficamos ali deitados de conchinha. Ele fica passando a mão sobre meus peitos, minha barriga, pela minha bunda, seu carinho é bom estou quase dormindo, ao ouvir o que ele disse ai mesmo que fingo já estar dormindo.

- Sabe eu também gosto da sua bunda, quero poder foder ela ainda...

Chama do pecado - Em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora