Os Dias se passam.

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... Ao entrar neste mundo ordinário e sombrio a qual a depressão o atacava Alucard cada dia mais piorava, sua felicidade não existia mais e seus sonhos foram despachados, para ele não existia mais motivo para continuar, motivo nenhum para prosseguir, a raiva que sentia pouco a pouco sumia, mas a amargura em seu peito não.
Ele podia até compreender e entender ninguém é obrigado a estar com ninguém, mas não compreendia o por quê disto está acontecendo com ele, o por quê de ela ter escolhido qualquer um em sua frente, mas simplesmente aquele que mais se importava com ela foi despachado e com estes pensamentos mais sobre a escuridão ele se afundava.
... Os dias se passaram e Alucard permanecia com suas loucuras e alto mutilação sem ninguém perceber ou descobrir, mas por um descuido uma companheira de sua sala iria descobrir.
Alucard despertará cedo eram mais ou menos 6:00 da manhã faltava 1:00 hora para o início do colégio, ele se banhou e vestiu seu uniforme, o dia estava ensolarado e um calor abafador mesmo assim ele vestirá sua blusa de manga para esconder suas feridas, alguns minutos depois sua irmã e todos de sua casa já de pé tomam um doce e Belo café da manhã e partem para suas obrigações, seu pai para seu trabalho, sua mãe arrumando a cozinha e ele e sua irmã para a escola.
Ao chegar o sinal começa a tocar e todos entram indo cada um para sua sala, Alucard entra e senta na primeira carteira na fileira próxima a janela e logo abaixa sua cabeça escondendo até mesmo seu rosto logo em seguida em questão de minutos a sala estava cheia com a turma completa.

"Não entre no caminho da escuridão, caso deixe isto acontecer lembre-se, no final de cada túnel existe uma luz, uma saída."

... O horário passava rapidamente e com isto o calor aumentava cada vez mais, neste dia a temperatura estava muito alta ainda mais para alguém usar uma blusa de manga, estava no terceiro horário quase na hora do intervalo na aula de biologia Alucard começa a suar, seu rosto fica pálido e seus lábios secos neste momento sua visão se embaça como se fosse desmaiar, seu professor logo o observa e repara em seu mal estar, seu professor se chama mike, um metro e 70, porte físico médio um pouco em excesso, mas nem um pouco gordo, cabelo curto e preto, seus olhos castanhos escuro.
Mike ao vê Alucard em mal estar se aproxima dele e começa a conversar o pergunta o que estava acontecendo, Alucard apenas diz estar passando um pouco de mal e que logo iria melhorar, Mike então resolve pedir para que ele tome um pouco de ar no pátio, Alucard se levanta da carteira e faz como Mike havia dito, chegando ao pátio Alucard se vê sozinho e assim abre o zíper de sua blusa deixando o ar ventilar sobre seu corpo ele deita sobre um dos bancos próximo a cantina e fica por ali durante um tempo.

"Se estiver em um mau caminho confie em um de seus amigos e o deixe ajudar até porque nem todo mundo é mau."

Os minutos se passaram, estava faltando alguns minutos para que o sinal tocasse para o intervalo e Alucard volta para a sala se sentindo um pouco melhor, ao se sentar sobre sua carteira e colocar o braço sobre a mesa atrás uma de suas amigas observa algo de estranho em seu braço, esta garota se chamava Kérollen, com um metro e cinquenta, branca como a neve, seus cabelos longos e pretos e seus olhos castanhos escuro, seus lábios eram belos e carnudos.
Ao observar algo de estranho sobre o braço de Alucard, Kérollen pede para que ele levante as mangas de sua blusa ele simplesmente vira para a frente rejeitando, mas sem querer saber ela pega em seu braço e puxa a manga para cima e assim vê altos cortes em seu braço e logo em pânico e surpresa o pergunta o que tinha acontecido, sabendo que não teria como esconder ele logo conta a verdade para ela, simplesmente toda a verdade e tudo que sentia neste exato momento...

"Talvez se abrindo para alguém a dor sentida diminua um pouco e passe a ser apenas algo passageiro."

sozinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora