Os sete pecados desciam a montanha correndo, empunhando espadas negras, forjadas com fragmentos de almas, eles estavam sedentos por destruição, o Arcanjo Uriel foi no encalço deles, pensava consigo" Esses fracos pecados jamais triunfarão contra o meu poder! "
Imediatamente Rafael congelou as imagens.
-Eis o seu erro Uriel, eu consegui ler o seu pensamento. - Falou o celeste para o irmão que assistia junto com ele as imagens do passado.
-Essa simples linha de raciocínio foi o meu erro ? - perguntou Uriel - Rafael me explique melhor o seu entendimento.
-O menosprezo e o excesso de favoritismo pode trazer a derrota num conflito.
-Mas não perdi o duelo contra os pecados.
-Será que não ? - Rafael olhou sério para o irmão - Vamos continuar assistindo, você não viu o final, depois que foi gravemente ferido.
Logo os pecados cercaram Uriel, prontos para atacar.
O celestial imóvel a espera de um contra-ataque. Gula e inveja lançaram seus ataques, o Arcanjo desviou da espada de Gula e antes de ser atingido por inveja, cortou sua cintura que logo caiu no chão morto com a áurea partida ao meio. O sangue escuro do pecado abatido banhava a terra onde caíra. Uriel segurou a espada com as duas mãos e lançou um golpe de cima para baixo em Gula. O pecado tentou se defender, mas o ataque foi tão forte que a arma do inimigo se quebrou com o impacto da investida. O golpe terminou com a cabeça de Gula cortada da testa até o pescoço, o sangue do pecado espirrou no elmo e um pouco no rosto do Arcanjo, que após isso pôs a mão no ombro da aura morta para puxar a espada que ficou encravada.
Luxúria tinha a forma de uma mulher, ela levantou sua espada e atacou, com seus cabelos longos, olhos vermelhos e dentes afiados, babava feito um cachorro doente. Com facilidade, o celestial se desviou do golpe e cortou o braço que ela segurava a espada, a pobre ficaria indefesa, sem misericórdia e com um ataque em diagonal, o celeste cortou parte de sua cabeça. Mais um morto.
O pecado preguiça se aproximou, sem perda de tempo, Uriel correu para atacá-lo, mirou um golpe na cabeça, o inimigo se protegeu, mas no momento do ataque, o Arcanjo mudou a direção da investida para as pernas da preguiça, e acabou cortando as duas, fazendo o pecado cair no chão sem seus dois membros. Ele aproximou do mesmo e furou a cabeça do pecado atravessando-a com a espada, parando ao tocar a terra.
Restavam três pecados a serem mortos, o celestial estava tão confiante que não prestou atenção na estratégia dos adversários.
Avareza e vaidade partiram para o ataque, Uriel ficou em posição de defesa, eles tinha toda a atenção, no momento dos golpes, os pecados pararam, o Arcanjo estranhou o movimento deles, mas ele esqueceu do pecado ira que veio por trás e furou suas costas atravessando o coração. A espada do pecado ficou encravada . O celeste pôs um dos joelhos no chão, o sangue veio a boca fazendo o cuspi-lo.
O pecado ira se juntou aos outros para ambos efetuarem um último ataque. Avareza se aproximou com a espada na mão, mas a de Uriel estava no chão, ainda se contorcendo de dor. Quando o pecado levantou sua espada para atacá-lo, ele conseguiu ser mais rápido, pegando sua lâmina e o atacando primeiro cortando o peito do pecado ao meio, fazendo o sangue inimigo banhar sua armadura.
Com a respiração ofegante e sentindo muita dor, o Arcanjo ainda tinha dois pecados para destruir. Para piorar a situação, tinha uma espada cravada no peito, ele sentia o seu corpo ficar pesado, estava tonto. Foi quando vaidade correu em sua direção para atacar, o celeste não conseguia vê-lo com muita clareza, mas ele gritava de raiva, isso o ajudou, pois ouvia da onde vinha. Segurando a espada com as duas mãos, Uriel arremessou a lâmina no pecado que tentava o atacar. A arma jogada furou o peito do pecado e o jogou longe. Vaidade caiu no chão se gemendo de dor.
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Arcanjos
פנטזיהEsta é a história do Arcanjo Uriel, condenado a ter uma vida humana por consequências de seus atos como um celestial, ele enfrenta as dificuldades da vida e da justiça dos homens. Apaixonado, o Arcanjo conhece a morte, caminha pelo inferno, cruza o...