be remembered.

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Katherine nos recebeu calorosamente assim que chegamos em sua festa de aniversário.

Ela correu loucamente e saltou em Peter, em um grande abraço. O enorme sorriso no rosto da garotinha derreteu todo meu coração. Ela era a coisa mais fofa de todo o universo!

(Capítulo em revisão, a partir desse ponto são encontrados - muitos - erros)

- Feliz aniversário, pequena morta-viva. - Ele diz abraçando-a de volta

- Eu tenho nove anos agora! Me chame de Grande Zumbi Aterrorizante. - Ele sorri e ela o abraça de novo.

- Amélia! Você veio! - ela pula dos braços de Peter e eu me abaixo para abraçá-la.

- Feliz aniversário Grande Zumbi Aterrorizante. - digo.

- Obrigada tia Amélia! - ela diz me apertando mais forte.

- Eu trouxe algo pra você. - digo entregando o livro embrulhado para Kat. - Ele se chama Histórias de Ninar Para Garotas Rebeldes, espero que goste.

- Como você sabe que eu gosto de ler? - Ela pergunta abraçando o pacote.

- Um cara me disse. - digo olhando para Peter.

- Muito obrigada tia Amélia! - ela me abraça de novo.

- Ei zumbi, eu também tenho algo pra você. - Peter tira uma caixa de dentro do carro. É a continuação do Diário de um Banana.

Katherine berra alto.

- Tio Peter! Você é demais! Muito obrigada! - ela grita e abraça a cintura de Peter.

- Você merece, Zumbi. - Ele sorri. - Vamos, eu levo isso. - ele pega a caixa. - Vossa alteza. - Peter estende sua mão pra mim.

- Bom senhor. - aceito sua mão.

Sinto como se estivesse no século dezenove, quando todos usavam vestidos e andavam a cavalo.

Dentro da casa, há várias meninas com vestidos de princesas com coroas, e há algumas de fadas. Kat é a única vestida de zumbi. Há também alguns garotos, de maioria, vestidos de super-heróis.

Apenas um menino está vestido diferente. Ele está vestido como um...açougueiro? Daqueles que cortam carnes e tudo mais?
Que tipo de mãe, com total uso de suas faculdades mentais, compra uma fantasia de açougueiro pra uma criança?

- Peter! Você chegou! - Uma moça loira se levanta e abraça Peter. Ela é idêntica à ele, a não ser pelo cabelo.
- Você deve ser a Amélia! Katherine me falou de você. - ela sorri para mim. - Ela disse que " a namorada do tio Peter se chama Amélia!" Vocês são lindos juntos!

- Não, Lana, Amélia não é minha namorada. - Peter diz de imediato, um tanto exasperado.

- Nós somos amigos. - digo logo depois.

- Ah, claro. Vindo de Katherine era de se imaginar. Eu me chamo Lana, sou mãe da Kat, adorei te conhecer, Ames. - ela sorri. - Vou ali ver o que está havendo com as crianças, o que é aquilo? um ritual satânico? E, Peter, não parta o coração da menina. - ela se vira e sai.

- Você parte muitos corações, Peter Jack? - ele se vira para mim e sorri:

- Como você pode ver, é meu objetivo de vida. Partir corações. - ele estende a mão direita e me puxa - Vamos comer.

Depois de pegarmos dois hambúrgueres, nos sentamos na calçada, fora da casa.

- Entrei pro time de futebol americano. - Ele olha pro hambúrguer.

- Futebol americano? Não sabia que você gostava. - digo e mordo o hambúrguer.

- Eu não gosto muito, é só atividade extracurricular. - ele se vira e me olha - O que foi? Por que está rindo?

- Estou imaginando você jogando futebol americano. - digo olhando para meus pés. - Vai ser interessante. Quando você começa?

- Vai haver treino toda segunda, terça, e quinta. Na última aula.

- Vou estar lá. - me viro pra ele - Estava pensando em entrar pra equipe feminina de futebol mesmo.

- Futebol? Não sabia que você gostava. - Ele sorri.

- É só atividade extracurricular. - digo e ele ri - O que foi? Está me imaginando jogar futebol? - sorrio.

- Vai ser interessante. Você é interessante. - ele me olha.

- Eu não sou interessante. - coloco minha mão livre do hambúrguer na testa dele.

- Você é uma louca psicopata dissimulada espanhola. - ele coloca uma mecha de seu cabelo atrás da orelha - Mas você também é interessante. - ele insiste.

- Vamos continuar o Coisas Favoritas. É minha vez. - digo e ele olha diretamente pra mim. - Que shampoo você usa?

- Hã, não faço a mínima idéia do nome, mas se você entrar no meu chuveiro ele vai estar logo na frente. - ele sorri e continua - Minha vez. Se você pudesse viver para sempre, você viveria? Se sim, por que? - Peter pega uma pedrinha no chão e a joga bem longe.

- Se eu tivesse uma razão para continuar viva, sim.

- Uma razão para continuar viva? Como o que? - ele coloca outra mecha rebelde do cabelo atrás da orelha.

- Qualquer sentimento bastaria. Ou um propósito, algo que fizesse eu ser lembrada. Não iria querer viver para sempre se fosse em vão. Algo que fizesse eu querer me prender à vida. - olho pros meus pés.

- É como se você fosse a Julieta do século vinte e um. - ele junta as sobrancelhas - Você é real? - indagou apertando minhas bochecas com as duas mãos levemente.

- Tenho setenta porcento de certeza de que sim, sou real. - mordo o interior das minhas bochechas - E não sou nenhuma Julieta.

Meu celular apita e uma notificação aparece na tela. É de Emma.

Ela me enviou uma foto de uma garota beijando outra.

Meu. Deus.

Ela nunca me disse que gostava de garotas. Nunca.

Quando nota meu espanto, Peter pergunta:

- O que foi? Aconteceu alguma coisa? Posso te levar pra casa, se quiser.

- Não é nada demais, é só que acabei de descobrir que minha amiga gosta de meninas. - digo mostrando a foto para ele.

- Charlotte? - ele pergunta semicerrando os olhos.

- Charlotte. - respondo.

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"We wanna be remembered, don't wanna live in vein but nothing lasts forever, the life is a losing game."

24 de agosto de 2017, 22:52

♡Não se esqueçam de comentar (e votar também, ajuda muito sz), como já disse antes, adoro ler seus comentários.♡

Espero que gostem,

J.

Tradução do título do capítulo: Ser lembrada.

Tradução da citação: "Nós queremos ser lembrados, não queremos viver em vão, mas nada dura para sempre, a vida é um jogo perdido."

Eu (não) Estou a Fim de Você | Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora