Capítulo -16 Amor vencendo o medo

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Eu tinha feito a sinhazinha uma mulher , eu era o primeiro a tocar ela e entrar nela e eu me senti orgulhoso , e até esqueci o medo que tinha de tudo:, ela tava ali gemendo e arfando e eu tava suando porque ela mexeu comigo e eu tinha que esvaziar todo aquele fogaréu que eu tava guardando dentro de mim desde que a vi e que tava aceso e acendendo a sinhazinha , a gente tava doido um pelo outro , e aos poucos eu fui me soltando e ela parecia que num queria me largar mais , eu fui fazendo a minha respiração voltar ao que era e ela foi se deixando acalmar , mas eu num tirava o olho dela e dei muito beijo naquele beiço até que ele ficasse inchado , ela , ficou de chamego juntinho de mim e eu de chamego com ela juntinho , envolvidos um nos braços do outro , ela me deixou tonto de tanto querer : Ficamos assim por um bom tempo até que o silêncio foi quebrado pela voz arrastada dela , , ---Inácio , ... eu agora sou sua de tudo , ...---- eu sei , e eu sou seu de tudo também , ela riu e começou a querer se vestir , procurando se levantar --- precisamos ir , não quero que ninguém nos veja , minha mãe pode estranhar o passeio matinal e ela pode está precisando de mim e de Jacinta , Jacinta? onde se meteu essa negra ? eu olhei assustado pois eu tinha me esquecido da negra Jacinta , ela viu tudo .. e adivinhando os meus pensamentos , a minha sinhazinha disse --- nada tema, Jacinta é mucama de confiança e minha amiga desde que veio morar na fazenda está do meu lado e ela torce pela minha felicidade , .ela levantou , colocando a vestimenta , e eu fiquei olhando ela e todo aquele corpo branco e eu fiquei assanhado de novo , mas apenas perguntei --- vosmecê gostou? ela , riu bem devagarzinho até que sua boca se formou em um riso maior e eu já sabia a resposta , mas eu queria que ela falasse assim mesmo e ela falou --- eu gostei e quero mais , .. mas, não agora , agora nós precisamos ir , por causa do adiantado da hora , , : Colocamos nossas vestimentas e procuramos Jacinta que de tanto esperar , se posicionou em uma das tantas árvores ali existentes e debaixo dela , dormiu , eu me senti aliviado , por que ela num deve ter visto muito , porque eu parti para cima da sinhazinha e só larguei ela quando me senti despejando todo o meu fogo nela , e ela gritou num sei se de dor ou de gostosura , eu tava bem dentro dela e vi que ela tava feliz . e eu também, : Acordamos a negra Jacinta , que me passou um rabo de olho , porque eu ainda estava assanhado e se via todo o meu assanhamento por entre o calção , eu , fingi que num vi que ela estava de rabo de olho e fomos caminhando de volta , e a sinhazinha vinha rindo mais que eu , e Jacinta , tava a limpar os capins que tava grudado nela , eu estava me sentindo dono da sinhazinha e num via a hora de passear de novo no rio , mas tive que esperar , longas semanas até o regresso dela , ela disse que ia voltar e voltou , voltou para eu tá com ela e eu já não me aguentava de tanta falta que eu tava dela e foi com o coração cheio de alegria que eu vi ela regressar e a partir da sua vinda não podia mais ficar longe dela e ela de mim , e como a Jacinta ia junto , ninguém desconfiava de nada e eu podia amar ela , sem o pavor que eu tava no começo...

O Dedo de Deus (Obra não revisada)Onde histórias criam vida. Descubra agora