Ambos entraram no lugar, e Mark espirrou por conta da poeira que ali se concentrava.
— Para onde vamos? — perguntou.
E então Jisung empurrou um armário velho, cujo estava quase despencando, revelando então uma porta amarela de madeira escondida.
— O que é isso? Vai nos levar para Oz? País das Maravilhas? — brincou Mark.
— Eu soube disso aqui há algum tempo. Quando fugi da sala e segui o Reitor. Isso leva até àquela porta lateral do muro da escola. Podemos sair daqui sem nem ao menos passar pela recepção e porta de entrada. Esse é o meu escape. Mas não conte nada para ninguém, ok? — e girou a maçaneta com um grande esforço, já que estava emperrada.
A porta se abriu, enfim. E Jisung saiu com Mark, sorridente. Ficou vislumbrado com aquilo tudo, pois estava na rua ao lado da escola. E sentia-se culpado por aquilo, mas livre também. Olhou para trás e viu Jisung fechar a porta, cuja não tinha maçaneta e nem fechadura para colocar chave.
— Como voltamos? — assustou-se.
— Pela entrada. Não podemos deixar isso daqui aberto, ou o Reitor descobrirá de tudo.
— Mas você não trancou o cadeado outra vez, pois ele fica por fora, Jisung. Ele vai descobrir do mesmo jeito! — agora Mark estava entrando em pânico.
— Não vai, não. Tem um funcionário aqui que sempre entra no galpão para pegar ferramentas e sempre deixa o cadeado aberto. O Reitor fica bravo, mas não fala nada. — explicou o SungBee.
E Mark suspirou mais aliviado.
— Vamos logo — apressou-se Jisung, logo caminhando pela rua.
Mark ficou em silêncio, e seguiu Jisung até ele se afastar gradativamente da escola e chegar num parque ali próximo. Mas, ao invés de sentar-se num banco, Jisung foi subir uma colina que tinha atrás, onde ninguém nunca ia.
— Para onde estamos indo?
Mas a sua pergunta não foi respondida. E Jisung continuou subindo até chegar na parte mais alta da colina e sentar-se. Mark, já cansado, sentou-se ao seu lado e foi recepcionado com uma forte rajada de vento. Olhou para Jisung, cujo bebia o líquido da garrafa e tinha o cabelo sendo bagunçado por conta da luta contra o vento. A vista era de tirar o fôlego. Tanto à frente, quando ao lado.
— Você vem sempre aqui? — iniciou uma conversa.
— Sempre que posso. — escutou como resposta — Quer suco de laranja?
— Não, obrigado. — e suspirou — Desculpa ter sido tão chato lá na escola.
— Está tudo bem. É que ninguém gosta de mim, então achei que você pensava o mesmo.
— Ninguém gosta de você?
— Não finja não saber, Mark. — arrancou uma pequena porção de grama do chão. — Eu sou esquisito.
— Não confunda esquisito com diferente. — Mark fora amigo.
— E talvez você seja o único. — ainda arrancava a grama.
— O único? — Mark coçou a cabeça.
— À gostar de mim. — dito isso, ergueu a mão de grama e as assoprou gentilmente.
Ambos observaram o vento carregar a planta pelo ar, as que se perderam, as que se acharam, as que subiram e desceram. E no final, todas foram para longe, e nem Mark e tampouco Jisung, foram capaz de enxergá-las.
— Não acho que isso seja verdade. — disse Mark, por fim.
— Mas é. — Jisung confirmou.
E Mark foi pego por certos devaneios: e o que é a verdade, senão a pior das mentiras?
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Yellow Black | Marksung
FanfictionSobre Jisung, que veste apenas preto e amarelo, e Mark, o seu observador e admirador número um. (Since: 2017/07/25) (Cover by me) (Linguagem imprópria) (Romance) (Aviso: excesso de fofura pela parte de Jisung) (Aviso 2: barraco e confusão) (NCT Fanf...