Capítulo 17

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Vitória POV

Numa virada brusca, consegui me colocar por cima de Ana. "Minha vez", eu sussurrei em seu ouvido, já tirando sua camiseta branca. Aquela mulher era um perigo. Por alguns segundos, me permiti olhar Ana nua bem embaixo de mim, era quase um sonho se tornando real. Ana era linda demais. Passeei minha mão esquerda pela curva de sua cintura e a posicienei em seu quadril, deixando-a ali. Fiz um carinho em seu rosto com a outra mão antes de nos envolver em um beijo particularmente mais carinhoso que outros que havíamos dado. Durante o beijo, minha mão, que estava no quadril de Ana, foi sendo levada mais pro lado até chegar no lugar onde eu mais queria. Massageei ali e Ana soltou um gemido abafado pela minha boca na dela. Eu sorri entre o beijo e continuei massageando ali. Ana nos separou do beijo e foi abaixando minha cabeça, passando minha boca em cada lugar que ela desejasse que minha boca passasse. Primeiro no pescoço, depois clavícula, seguindo uma ordem perfeita até chegar em seus seios. Minha mão livre apertou um deles, fraco, sem machucar, enquanto eu minha boca ia em direção ao mamilo, já duro, denunciando que Ana estava tão excitada quanto eu. Olhei pra ela, sem sair da minha posição e sorri. Palavras não foram ditas naquela madrugada, não eram precisas e eu nem queria que fossem. Tudo o que eu queria era amá-la.
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Acordei no dia seguinte já com um sorriso no rosto ao ver o corpo nu de Ana jogada por cima de mim, com os cabelos negros cobrindo seu rosto. Num toque leve, afastei seu cabelo e pude ver que, mesmo dormindo, ela sorria. Suas mãos estavam em minha cintura e elas me apertavam forte. Meu sorriso se estendeu quando lembrei da noite passada. Lembrei das noites que fiquei sem dormir só de saber que elas estava dormindo  nos braços de Mike, o esforço que eu fazia para tentar não demonstrar todo meu desejo, todo meu amor. E agora, Ana estava aqui, em meus braços, nua, depois da melhor noite de minha vida.

Senti Ana se mexer e a vi abrir os olhinhos de jabuticaba lentamente. "Bom dia,Vi" Ana pronunciou lentamente com a voz sonolenta "Bom dia, Naclara" eu a apertei em um abraço e dei um beijo no topo de sua cabeça, logo depois ela se levantou de cima de mim e foi aí que pude sentir todo meu corpo formigar. "Vo fazer um café pra gente, ?" Ouvi Ana gritar da cozinha. Levantei e fui tomar um banho e senti a água escorrer pelo meu corpo, passei a mão pelos meus cabelos quando senti as mesmas mãos macias da noite anterior em meus ombros...

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(PESSOAL, desculpa a demora, a semana de provas me deixou sem tempo e sem sanidade. Obrigada pelos 6k de visualização, nem acredito nesse tanto de gente. Espero que gostem do capítulo, depois deixem nos comentários os dias que vcs mais gostariam de atualização aqui, obrigada por tudo)

A jabuticabeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora