IV

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Nota: oooi povinho, tudo bem? então, digamos que esse capítulo é um pouco violento, desculpe se ficou muito forte, mas não deixe de ler por conta disso, se não quiser ler as partes fortes, eu deixei elas em Italic assim, vocês podem pular, boa leitura.

   — Dacotta, isso que irei lhe dar é uma coisa que aconteceu no passado, e eu não gostaria que você ficasse sabendo, mas como isso quer nos perseguir, quero que fique sabendo enfim por mim. — Disse Robert Nápoles, o pai de Dacotta, entregando à ela o papel que ele tinha em mãos. 

   Era uma carta, com uma bela letra, porém, as palavras nela escrita, não eram nada belas: 

(parte forte)

≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈

   Olá, povo de Nápoles

venho aqui, por meio desta carta lhes apresentar o real Rei que lidera vocês. 

   Como a maioria de vocês já devem saber, seu Rei entrou para a realeza da pior forma possível, matando seu antecessor. 

   Esse antecessor tinha um filho e uma esposa, foi morto cruelmente na frente de ambos. 

   Mas não estou aqui para falar do Rei e sim da Rainha em particular. 

   A bela finada Rainha de Nápoles era ainda mais cruel que seu marido. Ela esquartejou cruelmente a esposa do antecessor de seu marido, pegou o pequeno filho dele que via tudo, amarrou, colocou em um barco velho e sujo de madeira, atirou fogo no mesmo e o jogou na água. Acredito que nunca souberam de tal crueldade cometida pela mesma, nem se o pobre menino está vivo ou morto. 

   Com muita pena de cada morador de Nápoles tive a audácia de escrever está carta e mandar como presente um pequeno osso, parte do corpo da finada Rainha para cada morador de Nápoles. 

   E para você Rei, o Crânio.
Bom proveito.

≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈

   Completamente em choque, ela devolve a carta ao pai. 

   O passado sempre vai nos rodear, não podemos viver presos nele, porém, o passado da família dela insiste em voltar e assombrar, não é a primeira vez em que isso acontece, isso já havia acontecido, mas há muito tempo, quando sua mãe foi morta, por conta do passado, acredita o Rei.

   Mas ela ainda não entendia o motivo dos Cavaleiros aterrorizando a cidade. 

   Porém está prestes a entender, um dos cavaleiros, sem seu capacete pesado de prata pede licença para passar pela porta, e coloca ao chão o que parecia uma enorme sacola feita de pano, bom pano. 

   O Rei permite a entrada de um dos Cavaleiros: 

   — Meu Rei. — ele reverencia seu Rei — Aqui está tudo que conseguimos. — ele coloca gentilmente a sacola no chão, e ao ouvir o barulho, Dacotta se levanta espantada. 

   — Não ouse me dizer que isto dentro da sacola é... — Ela é interrompida. 

   — Apenas 197 — o Cavaleiro diz com a voz triste. — Contando com o qual está com o senhor, são 198.

   Dacotta olha para seu pai e diz:

   — Quando eu ficaria a par desses acontecimentos? — diz irritada. — Eu não consigo nem direcionar meu olhar para o senhor papai. Eu não conheço mais o senhor, estou triste, e muito decepcionada. — continua, saindo do quarto irritada e chorando. 

Sobre Castelos e DragõesOnde histórias criam vida. Descubra agora