Grito Das Fogueiras

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Século 18, Os templários saíram para as florestas, seguido com o povo com tochas em chamas, a procura dos bruxos que se encontravam lá, uma bruxa jovem, escuta os gritos de sua aldeia e pega seu filho pelo colo, e sai, antes mesmo que os templários poderiam chegar até ela, um homem de aparência bela a coloca em seu cavalo branco e parte  para longe daquela área, um feitiço foi feito sobre uma, a mãe beija a testa de seu filho e o coloca dentro da árvore, que logo fecha o bebê com um contorno mágico, infelizmente o casal não consegue partir a tempo daquela cidade,a Bruxa e o homem que era príncipe dos templários é jogado na fogueira por ter tido um filho com a bruxa, eles morreram olhando um para o outro, abraçados naquele fogo ardente, os templários procuraram a criança porém não encontraram.

Século 21. O tempo passou desde o acontecido as bruxas, naquela floresta foi construído um convento, próximo a uma cidade pequena, uma moça jovem e freira, escuta os berros de uma criança, ela vai até o local, seguindo somente os suspiros do bebê, enrolado em um pano muito velho está lá a criança, parecia ter nascido a poucas horas, era forte e saudável, porém o frio daquela noite estava matando ela aos poucos, e o bebê também gritava de fome, a jovem vê no menino a inocência em seu olhar, ela clama a seu Deus piedade do garoto, logo o toma no colo,enrolando mais sobre o pano e  diz com a voz calma e aconchegante
- Xiuu, Calma meu menininho
A Freira leva o menino ao convento, e o resolve cria-lo, no pano do garoto estava escrito Connor, e por mais que as freiras insistiram em colocar um nome bíblico a Freira decidiu honrar a escolha dos pais e Batizou o menino de Connor.

O Menino cresceu no convento, feliz, porém muito solitário sempre, foi educado e criado pela freira que lê encontrou, chamada Alice, que ainda aparentava ter um rosto muito jovem, era simpática, e todos a amavam.
O menino agora com seus quatorze anos de idade, está tendo novamente um dia comum, ele levanta cedo, de sua cama de madeira porém muito bela e forte, toma seu café que era sempre leite com  cereal, o dia lá fora está belo, ele arruma suas coisas, beija a testa de Alice e da Tchau, segue até o ônibus e parte para escola, no ônibus nada mudou, ele se senta novamente sozinho, e admira uma garota a sua frente, já fazia 2 anos que ele a via de longe, mas nunca tomou coragem para lhe dizer, sequer um oi, na verdade teve uma vez que ela ficou no mesmo grupo que ele, mas muito tímido não chegou a puxar assunto.
Ele chega na escola e bate papo com seu amigo, chamado Stewart, o garoto era bem simpático e sempre o cumprimentava com esplendor.
Diz ele a Connor
- EAI
- Olá
- se viu que...
Connor para de escutar Stewart, e segue seus olhos para a menina que ele admirava
Stewart bate na cabeça de Connor e diz
- Mano, me escuta
- A foi mal
- Se tem que parar de só encarar essa garota
Connor responde com ironia e sarro
- falou o corajoso
O sinal toca e ambos vão para sala, o tempo passa as mesmas aulas de sempre, tudo que Connor queria realmente era uma chance para falar com a menina que encantava seus olhos, o nome dela era Beatrice, e não sabia ao certo como ir até ela.
Depois das aulas terem terminado, Connor decide ir até Beatrice, então ele a segue até uma biblioteca antiga que ficava na cidade,
Ela só foi, devolver um livro, mas antes mesmo que ele pudesse dizer se quer um oi,as meninas levaram Beatrice com  a ela muito rapidamente, na biblioteca   ele foi pego de surpresa por que um livro que simplesmente o encantou, ele não conseguia tirar seus olhos do livro, o livro aparentemente brilhava para ele, e conforme ele chegava perto, o livro brilhava mais ainda, ele estendeu sua mão para pegar, o livro e viu que a sua marca de nascença na mão, algo semelhante a um triângulo porém não era um, começou a brilhar, o livro então foi até sua mão, ele não precisou puxar, encantado com aquilo e sem entender, tira a poeira do livro com um sopro, tenta desprender sua fivela mas não consegue, ele observa a capa dura de couro, passa sua mão por cima, e consegue ver, aquilo em sua mão tem o mesmo símbolo que o do livro, encantado, seus olhos brilham com uma luz branca, seu coração acelera, é como se o livro estivesse trazendo a ele sentimentos, por um momento ele sente uma alegria irrefutável, seguida por um medo, apavorante, suas pupilas dilatam, e naquele momento passa a suar frio, ele sente ódio, em seguida melancolia e tristeza, parece que os sentimentos  acabaram, ele volta ao normal, é interrompido pelo chamado de Stewart, rapidamente pergunta a bibliotecária se poderia levar o livro, ela responde
- Porque tem interesse em um livro antigo como esse?
Connor sorri e diz
- eu não faço a menor ideia
A bibliotecária sorri de novo para ele e deixa que ele leve, e ainda diz
- não precisa trazer de volta, é muito velho e sem importância é seu
Connor se sente maravilhado e parte embora com Stewart no ônibus.

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