Pov. Bryan
Acordei com Théo me chamando para acordar e fazer o café da manhã para nós dois.
Me levantei, foi fazer minha higiene pessoal e foi para a cozinha fazer o café da manhã.
Estava fazendo tranquilamente ouvindo o Theo falar sobre um desenho quando a campainha começou a tocar.
Olhei mais uma vez para o Theo para ver se ele estava bem e foi ver quem era na porta.
- Bom dia senhor proprietário - falei vendo o velho senhor dono do prédio.
- Bom dia senhor Green, vim falar do seu aluguel atrasado deste vez
- Sim, senhor. Eu vou pagar logo - disse com a cabeça abaixada.
- Mais uma semana - falou e saiu.
- Sim, senhor. Obrigado - disse fechando a porta e soltando um suspiro
- Papai - ouvi a voz do Théo me chamando no quarto e me recompôs indo até ele.
- o seu mingau está quase pronta - falei inchando ele de beijos e voltei para a cozinha terminando de fazer o café da manhã.
Dei o mingau para ele e comi minha parte também, depois me arrumando para ir trabalhar e o Theo para a creche.
Assim que abri a porta, me assustei com o Otávio parado na porta.
- Aqui está o contrato com todos os detalhes - disse me entregando vários papéis.
- Ok! Vou ler e amanhã eu te ligo avisando o que eu concordo é o que não - falei fechando a porta e seguindo para fora do prédio que tinha que descer três lances de escadas, sem nenhum elevador.
- Ficarei esperando - o Otávio falou entrengando em um carro que podia valer o prédio que eu morava todo.
Vi ele dando partida no carro e segui meu próprio caminho, deixando o Theo da creche e indo para o trabalho.
Na hora do meu intervalo, comecei a ler o contrato que o Otávio tinha me entregando.
Tinha algumas coisas bem detalhadas no contrato, falava sobre a pensão que eu receberia depois do fim do casamento que teria que ter no mínimo dois anos. Quanto seria a poupança para a faculdade do Théo.
Também falava que nenhuma das duas partes poderia ser vista saíndo com outras pessoas e deveríamos comparecer juntos a encontros de negócios.
Dizia também sobre o casamento, teria que ser na igreja ou no campo, eu poderia escolher a opção que quisesse, assim como toda a decoração da festa e que teria que ser no mínimo em seis meses.
Meu intervalo acabou e voltei para o trabalho, até dar a hora de sair.
Peguei o Theo na creche que estava dormindo e levei ele no colo até em casa onde continuou dormindo, o que agradeci para poder continuar lendo o contrato que percebia ser cada vez mais detalhado, falava até que creche e colégio o Theo ia frequentar, todas particulares que ele ia pagar.
Eu também ia até ganhar um apartamento no final.
Revi tudo e fiz alguns rascunhos falando em que partes eu concordava e quais podia se tiradas.
Quando estava quase acabando, o Theo acordou, foi brincar e ver filmes com ele.
De noite fiz o jantar para ele e para mim, que voltou a dormir depois.
Voltei a rever o contrato e quando acabei, mandei uma mensagem para o Otávio perguntando que horas ele poderia vim buscar o contrato.
Acabei dormindo depois de mandar a mensagem e só acordei no dia seguinte, e venda a mensagem que ele tinha mandado falando que viria de noite.
Fiz tudo normalmente e quando chegou de noite, fiz o Theo dormir antes do Otávio chegar.
- Eu li o contrato e fiz algumas observações, algumas coisas você pode tirar e outras quero que você explique melhor - disse e comecei a perguntar algumas enquanto ele ia explicar e riscando o que eu não queria, a maioria era coisas para mim, como um apartamento e um carro depois do casamento acabado, e uma pensão tão grande.
Ficamos discutindo sobre isto por duas horas até eu ouvir o estômago dele roncando.
- Sinto muito, não tive tempo de comer hoje - falou e suas bochechas ganharam um tom fraco de vermelho, me levantei e coloquei um pouco do jantar que tinha sobrado.
- Coma um pouco, ficamos aqui por duas horas quase - falei constrangido por ter segurado tanto ele.
- Obrigado - disse e começou a comer, pela velocidade que comia, parecia ter gostado.
Continuamos a debater sobre o contrato por mais meia hora até estar tudo decidido e esclarecido.
- Amanhã de entrego o contrato revisado - falou quando acompanhei ele até a porta do apartamento.
- OK!
- Antes que me esqueça, quando o contrato estiver assinado quero que você se mude para o meu apartamento e conheça meu avô, para ele confirmar que estamos juntos.
- Tudo bem, domingo eu me mudo, então? - perguntei confirmando, hoje era sexta-feira, e ele me daria o contrato para assinar amanhã, que seria sábado também o último dia do meu trabalho.
- Sim, mandarei algumas pessoas aqui para ajudar você a empacotar suas coisas e levar suas roupas para o meu apartamento - confirmei com a cabeça vendo ele indo embora.
Entrei no apartamento, fechando a porta e indo me deitar com o Theo, pensando como seria um final de semana longo e que muita coisa ia mudar daqui para frente, só esperava que seja para melhor.
Continua...
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Nosso Casamento Por Contrato (Romance Gay)
RomanceOtávio tem que se casar para assumir a empresa da sua família, o problema tem que ser com o neto do antigo amor do seu avô que é um garoto de 19 anos com um filho.