Eu não sabia ao certo o que estava fazendo ali. Sabia apenas que era certo estar ali. Bruna sorriu ao me ver. Um sorriso de verdade. Um sorriso de confiança. Sorri de volta. Aquilo era o certo. Eu tinha de estar lá com ela em todos os momentos difíceis. Eu precisava estar lá para ela.
Nós nos abraçamos. Cumprimentei Felipe. Ele me ofereceu a mão formalmente.
─ Você está bem? – Perguntei tirando os cabelos dela do rosto.
─ Já vi dias melhores... – Respondeu sem esconder uma lágrima.
─ Ela vai ficar bem? – Simplesmente balançou a cabeça em negativa. Não tinha mais fala. Apenas chorava. – Ok. Vamos rezar.
Peguei as mãos dela e pedi a Deus pela saúde de Dona Adelina. Fiz aquilo que minha mãe me ensinou. Quando um problema foge do nosso controle, só nos resta pedir a Deus que nos guie, que nos ajude a compreender seus desígnios. Bruna apenas chorava. Mas ouvia com atenção.
***
VOCÊ ESTÁ LENDO
Por Onde Andei
Teen FictionNo quarto volume da série Nando, pela primeira vez, temos a visão simultânea dos dois protagonistas: Bruna e Carlos Eduardo. Ela, atriz desde menina, não está acostumada a confiar nas pessoas. Resolve os seus problemas a sua maneira, nem sempre acer...