Marinette, obviamente , teve de esconder o desespero. Ela não podia deixá-lo desconfiar.
Ela empurrou o gato, e mexia os dedos freneticamente nos cabelos.
Marinette: N-não deveria ter feito i-isso! - disse olhando para baixo, claramente envergonhada.
Chat Noir: Não posso retribuir o favor? - torceu o pescoço.
Marinette: Não poderia me agradecer de forma... menos íntima? - O olhou.
Ele abriu um sorriso de orelha a orelha.
Chat Noir: Qual é a sensação de beijar um assassino?
Marinette ficou da cor de um tomate e mal conseguia desviar os olhos dos dele.
Marinette: É... e-eu... hum... bem... - ela se enrolava com as palavras, como se nem uma fosse a certa - ... i-incrível... - sussurrou.
Chat Noir: Eu imagino... - se aproximava aos poucos - Quer testar outras coisas?
Marinette: NÃO! - Acabou por gritar, logo tampou a boca - Digo... não.
Chat Noir: Anda, vai ser rápido - ele já estava próximo novamente, mas a azulada se esquiva.
Marinette: Não, Chat Noir - ele a segurou pelo braço, fazendo os olhos azuis se prenderem aos verdes.
Chat Noir: Qual é, Marinette? Não vai doer.
Marinette: Não eu... eu posso ter 18 anos, mas não consigo.
Chat Noir: O que quer dizer? - A fitou.
Marinette: Não é fácil ficar com um assassino, sabia? Nunca se sabe o que pode acontecer... - ela pousou a mão na bochecha, onde horas atrás ele depositou um tapa.
Chat Noir: Ah, claro - ele a solta, bruscamente - Óbvio. Você é igual as outras!
Marinette: O que quer dizer? - Se limitou a pegar na mão do mesmo.
Chat Noir: Elas tem medo! Fogem! - Chutou ela na barriga, fazendo bater contra a parede, logo pegando a arma e apontando para ela.
Marinette: Atira - ela fechou os olhos com força.
O gato não teve coragem... algo o detinha.
Soltou a arma.
Chat Noir: M-marinette... me a-ajuda... -Sussurrou baixinho - AH, CALA A BOCA - ele mesmo se deu um soco na cara - FRACO!
A azulada estava confusa, mas se aproximou, chutando a arma para baixo da mesa do computador.
Marinette: Eu... não estou com medo, ok? Vou ficar com você.
Chat Noir: SAI DAQUI MARINETTE - Gritou furioso.
Ele iria dar um tapa no rosto da moça, porém inesperadamente ela segura seu pulso no último momento, evitando que sua mão tocasse seu rosto.
Marinette: Não. Não vou te deixar aqui. Irei ficar com você -Ela o olhava nos olhos.
Chat Noir: ARG! - Ele levantou o punho para lhe dar um soco, mas a outra mão do mesmo o deteve - C-chega...
Marinette: Ch... - ela não terminou de falar. O gato caiu desmaiado. Ela não entendeu mas entrou num certo desespero - Chat! CHAT!
Ela o balançava e dava tapinhas em seu rosto.
Marinette: Vamos, acorde! Acorde!
Ele abre os olhos... sorrindo ao ver a silhueta da azulada.
Chat Noir: Mari...
Marinette: CHAT! - Ela o abraça, o que fez as bochechas do loiro ficarem levemente rosadas.
Chat Noir: O que... o que aconteceu? - disse se levantando, junto com a mesma, e com a mão na cabeça.
Marinette: Você apagou, do nada
Chat Noir: Ah sim... - a olhou - Eu... já vou indo...
Marinette: Tudo bem... - ela segurou o pulso do loiro e ficou na pontinha dos pés, dando um leve e rápido selinho - Não me assuste mais assim!
Chat Noir: T-tá... - sorriu e saiu pela janela.
Ele estava andando calmamente nas ruas, quando se dá conta de que os policias o cercam.
Polical 1: Vamos! Mãos para o alto, se tentar algo atiraremos!
O gato, confuso , fez o que lhe foi pedido.
Polial 1: vamos revista-lo... - dito isso outros policias vasculharam o traje do loiro, achando duas armas e uma faca.
Chat Noir: O quê? Mas isso não é meu! - protestou.
Policial 1: Claro, e eu sou Hawk Moth. Não tente fugir dos seus crimes, Chat Noir!.
Chat Noir: Mas o que eu fiz!? - Ele gritou.
[Dead]
HOY, TURU BOM? ESPERO QUE TENHAM GOSTADOOOOOOOOO HEHE... ESSE CAP FOI CHEIO DE EMOÇÃO... (Eu acho ;-;)
E bem, acho que todos vocês estão um tanto... confusos, não? Então se preparem que tem mais no próximo cap!HEHEHE
ATÉ MAIIIISSSSSSSSSSSS
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Eu Sangro Por Você
FanficTalvez a vida do loiro fosse mais fácil se não tivesse tantos problemas. Talvez seria mais fácil se uma garota de uniforme vermelho com bolinhas não o dispensasse inúmeras vezes. Talvez pudesse se sentir amado pelo pai, se ele o desse amor e carinho...