Cap. 18: Acertando as contas.

335 8 4
                                    

Cait não podia acreditar no que estava vendo, não era possível... ela olhou mais uma vez a foto que a loirinha alpinista do brejo postou no dia seguinte ao aniversário de Sam. Pata ca pariu, ela teve a cara de pau de usar o arco-íris, o símbolo deles para dizer sem palavras "eu te amo". Mas Sam podia esperar porque hoje ela não ia relevar nada e a irlandesa sem salto estava à solta para confrontar aquele maldito escocês.

- Cait, amor olha o que eu... – Sam parou no meio da frase ao ver as suas coisas colocadas de qualquer jeito nas malas e com Cait sentada no sofá ao lado de alguns objetos dele de treino.

- Você não está levando fama, Samwise? – disse Cait com um sorriso no rosto. – Pois agora você vai deitar na cama. – disse pegando um pote de vitaminas e jogando em cima dele.

- Só que não será na minha cama que você vai deitar... – ela disse enquanto jogava com raiva algumas camisetas e as malditas comidinhas dele. – Seu idiota, estúpido... seu... seu bastardo!

- Calma Cait... – fala Sam desviando e tentando pegar algumas coisas. – Eu não tive culpa amor...

- Não? Então, quem tem sou eu seu sacana do caralho? – Cait esbraveja enquanto joga alguns objetos de decoração nele.

- E vá atrás da sua loirinha e vesga do brejo... – disse Cait enquanto tomava ar para respirar. – Aproveita também e vá para o raio que os parta! – agora ela joga um grande vaso nele e por pouco não acerta em sua cabeça. – Mas fique longe de mim seu ruivo de farmácia, que é tão fake como o seu namoro.

- Eu não vou pagar por isso Caitriona e para de jogar coisas em mim, aiiii... – Sam para de falar quando um tênis Nike acerta a sua testa.

- Strike!!! – grita Cait exultante ao acertar a testa de Sam. – Vai pagar sim e isso é o mínimo que você vai receber de mim, seu miserável de uma figa!

- Sai daqui seu merda... sai... eu me cansei!

- Para Cait que você está quebrando e estragando as minhas coisas!

- Seu... seu pão duro duma figa!

- Cait... o que tá duro é o meu pau... eu amo deixar você brava assim...

- Tá duro babe? – Cait olha para o volume na calça dele e joga o outro tênis dele de corrida que acerta só a sua coxa. – Pois vá enfiar esse seu pau em outros buracos, enfia em qualquer brejo, em qualquer colmeia, porque aqui na minha honeypot... nunca mais!

- Cait, amor... eu am... – fala Sam passando a mão na coxa dolorida e parando ao ver o olhar de Cait para ele.

- Cala a boca seu desgraçado e saiba que nesse corpinho aqui, VOCÊ não coloca o dedo nunca mais.

- Caitriona... amor... não fala isso nem de brincadeira!

- NÃO ME CHAME DE AMOR! Vá atrás da sua loirinha vesga do brejo, mas não chegue nunca mais perto de mim.

- Cait... am... eu não quero nenhuma loira, não quero ninguém, eu só quero VOCÊ.

- Sai, some daqui e da minha vida também. – Cait disse empurrando as malas em cima dele.

- Cait, eu te ...

- NÃO OUSE FALAR ISSO... seu... seu... seu filhinho da mamãe.

Sam pegou as malas e as suas coisas como pode, e saiu batendo a porta. Ele a conhecia muito bem e sabia que ela não escutaria nada do que ele dissesse. Já a vira brava antes, mas dessa vez ela o havia deixado sem ação e ele não sabia o que fazer àquela hora. Pegou o celular e chamou o motorista para buscá-lo, ele só não sabia para onde.

SamCait 4everWhere stories live. Discover now