Cap. 22: A Distância não atrapalha o nosso amor

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Em algum lugar da Irlanda, no Reino...

- Cait minha querida, olha eu fiz o suco de maçã da forma como você explicou. – disse a sua mãe enquanto entregava o suco de maçã para Caitriona e a cobria com uma manta.

- Hum... – disse Cait olhando e sorrindo para sua mãe. – Assim vou ficar mimada e preguiçosa, mamãe.

- Minha querida, eu tenho o direito de amar e mimá-la muito... sempre achei que das minhas filhas você era a que tinha mais jeito para ser mãe, algo na forma como olhava, falava e tocava as crianças, não que as outras meninas não tivessem "isso", mas você naturalmente demonstrava esse amor.

Cait sorriu e emocionou-se quando a sua mãe a beijou e passou a mão na sua barriga com os olhos cheios de lágrimas.

- Ah, a minha menininha está aqui! Olha só o que eu comprei para você e para os meus netos! – Cait sorriu ao ver o seu pai todo feliz carregado de pacotes.

Ao abrir os pacotes viu que neles havia bolos, chocolates e biscoitos para ela, dois uniformes completos de rugby do time da Irlanda, acompanhados de capacetes e bolas; e dois vestidinhos de moranguinhos.

- Papai desse jeito realmente eu vou virar uma bola e o pai deles me disse que também comprou uniformes da Escócia para eles.

- Arrrrr... e onde está agora o famoso pai? Ele deveria era estar ao lado da mulher e dos filhos dele!

- Papai, eu já falei que ele está trabalhando no novo projeto. Fiquei com ele a semana inteira lá em Budapeste e no sábado vim ficar com vocês aqui. – Cait falou enquanto ouvia mais um resmungo do seu pai.

- Querido, quando Cait e Sam terminaram as gravações e nós fomos para Londres encontrá-los para jantar com a mãe e o irmão de Sam, eles além de nos contar sobre os bebês, também falaram do novo projeto do nosso genro.

- Eu sei... mais... é que...

- É que você não perde a mania de querer mostrar que é um monstro ciumento que quer devorar o coração do pobrezinho. – disse a mãe de Cait dando um beijinho no rosto do seu marido. – Sam é um bom rapaz e você sabe disso. Mas ele é também um homem teimoso e que ama tanto a nossa menina como você.

O sr. Balfe ficou vermelho e deu um sorriso enquanto beijava as mãos de sua esposa.

- Venha querido me ajudar com a louça e com o jantar.

- Arrr... nunca um beijo vem sozinho, sempre tem um preço a ser pago. – disse o sr. Balfe enquanto piscava um olho e sorria para Cait.

Cait ainda estava sorrindo vendo os pais saindo felizes e pensando se daqui a 30 anos ela e Sam estariam assim quando o telefone tocou.

- Como está a mamãe poderosa e mais linda do universo?

- Tony meu querido tudo bem?

- Tudo minha amiga linda e poderosa, fala tudo sobre os meus sobrinhos... mexeram? Conta tudo menina que eu estou ansioso demais só imaginando a beleza dessas criaturinhas.

- Não meu querido, eles não mexeram ainda e a médica disse que isso é normal, eles estão bem e crescendo... assim como eu. – Cait falou sorrindo, enquanto inconscientemente passava a mão em sua barriga.

- Menina, eu penso tanto nessas crianças que tive um sonho tão louco... sonhei que estava andando na rua com Donal e empurrávamos aqueles carrinhos de gêmeos, as pessoas passavam por nós e falavam: oh que gracinhas! Eu olhei para Donal sem entender o que estava acontecendo, quando fomos olhar demos um grito assustado.

SamCait 4everWhere stories live. Discover now