amigo estou aqui 🍂je + nun

sanduíche

Os olhos do menino brilhavam ao separar um sanduíche de presunto e queijo para levar ao companheiro.

Já fazia duas semanas que se conheceram e a cada dia o afeto tornava-se maior.

Olhou em volta certificando que ninguém havia visto e apressou-se para não chegar atrasado na escola.

O menino irradiava felicidade e cumprimentava á todos que via, saltitando como um coelhinho filhote.

Chegou aonde deveria estar e esperou que o sinal batesse.
Estava adiantado então resolveu fazer uma visita para o amigo.

Caminhou em passos leves para não acorda-lo e suspirou triste ao encontrar Jeno dormindo enroladinho numa coberta fina e rasgada.

Ele havia oferecido sua cobertinha fofa e quentinha, mas Jeno recusou apesar de querer voltar atrás ao sentir o cheirinho de Renjun nela.

O ruivinho retirou a coberta da bolsa e cobriu o amigo, sentando-se ao seu lado e apoiando a cabecinha nele.

Jeno acordou ao sentir o peso em cima de si e sorriu por já saber de quem eram os fios vermelhos.
Sentou-se de lado e olhou com ternura para o amigo.

- Ah, hyung. Me desculpe, não quis te acordar!
O menino falava rápido e meio desesperado.

- Calma Junnie! Você não precisa fazer esse biquinho fofo, aliás do que adiantaria você vir aqui e eu não poder olhar para você todos os segundos possíveis?

- Aigoo! Pare de falar essas coisas constrangedoras.
Ele se fingia de chateado mas a fileira de dentinhos á mostra diziam o contrário.

- Ah e eu trouxe lanche!
O ruivo abriu a bolsa e pegou os recipientes, quando Jeno já ia pegando o sanduíche RenJun o corrigiu:

- Devemos rezar antes de comer!
Disse pouco exasperado arrancando suspiros chateados do Lee.

Depois de fazerem a oração RenJun não deixou o amigo comer.

- O que houve agora, por que não me deixa co... 

Começou a fala mas foi interrompido pelos dedinhos do ruivinho que colocavam o sanduíche em seus lábios.

- Não precisa me alimentar, não sou um bebê.

- Mas seus dedos estão sujinhos e como não quero que pegue na comida com as mãos sujas eu te dou, e sem pestanejar.

Jeno sorriu pela demonstração de afeto que o amigo acabara de fazer, sempre pensando nos mínimos detalhes.

Naquele dia o sinal bateu mas RenJun não foi para a aula, a companhia de Jeno era muito mais proveitosa que as enfastiosas aulas de álgebra.