Acordando na manhã de sexta-feira, Mônica sentada em sua cama, observa a paisagem linda através da janela: o campo verde, as hortaliças grandes, o céu meio escuro e o Sol nascendo.
Mônica levanta de sua cama em direção ao banheiro. Depois de completar suas higienes, ela vai a cozinha, e depara com a cena de quase sempre: sua mãe sentada na cadeira tomando seu café caseiro, junto á torrada.
- Bom dia mãe! - diz Mônica dando um beijo em sua testa.
- Bom dia filha! - diz a mãe de Mônica com um sorriso no rosto.
Mônica prepara seu café da manhã; e depois de terminado, ela troca seu pijama por seu uniforme escolar. Ela passa um batom, um perfume e uma sombra de leve, e depois pega sua mochila, coloca nas costas, chega perto de sua mãe e diz:
- Tchau mãe! Te vejo mais tarde!
- Tchau filha! Vai com Deus! - diz a mãe de Mônica, dando um beijo em uma de suas bochechas.
Então, Mônica retribui o beijo na bochecha, e deixa uma marca de batom. Mônica sai com um sorriso no rosto, e confiante que chagará em casa bem.
Mônica chega na escola bem a tempo do sinal tocar, avisando a hora da aula. Quando ela entra na sala seu rosto fica triste ao ver Natália: a garota que sempre emplica com todos.
- Eai "nerd"! Hahahahaha! - diz Natália fazendo suas piadas de mal gosto de sempre.
- An... Oi. - diz Mônica um tanto sem graça.
Depois daquela pequena e curta frase, só se ouvira mais e mais gargalhadas. Mônica ficou com suas bochechas vermelhas, e foi para seu lugar: na segunda fileira na terceira cadeira.
"Que humilhação!", pensou Mônica.
Mônica depois de se sentar, abaixou sua cabeça e ficou assim por um longo tempo, somente ouvindo as horríveis e finas gargalhadas.
★★★
A aula acabou. Mônica foi para seu ármario e pegou suas coisas (livros). Quando ela fechou a porta de seu armário, o barulho da batida tinha alertado á Natália que ela estaria saindo da escola. Natália por sua vez, colocou o pé na frente, pois Mônica não olhava para trás e nem para baixo.
Mônica desatenta caiu. E suas coisas se esparramaram, como se fosse uma vitamina cheia de pedaços de ingredientes usados e mal triturados.
"Que droga! Ela nunca vai me deixar em paz?!", pensou Mônica.
- Ora, ora, ora! O que temos aqui? Ah! A nerd! Olha, você tem que parar de se esbarrar em mim! Hahaha! - Natália disse e pisou em um dos livros de Mônica, como se fosse parte do chão.
Mônica encara Natália até a mesma sair de vista. Mônica levanta do chão e cata suas coisas com seus olhos marejados.
Ela indo para casa, já se encontra chorando, levando alguns livros na mão, e sua mochila pesada nas costas.
Quando chega em sua casa, ela deita em sua cama e chora.
"Por quê?! Por que ela me odeia? O que eu fiz para merecer isso?!", pensa Mônica.
Depois de tanto pensar e chorar no travesseiro, abafando seus soluços, ela finalmente dorme.
Sua mãe observa ela com dor no coração, então ela decide em voz alta.
- Vou mudar você de escola filha... Eu prometo. - a mãe de Mônica diz e sai da porta do quarto da filha, que quando ela sai, fecha a porta trazendo um rangido enjuado de se ouvir.
Mônica nesta hora, ainda estava acordada. Mas ela não queria falar com ninguém; ver ninguém; pensar... Em ninguém. Ela queria ficar sozinha com o escuro, a cama, o seu choro e seu travesseiro. Sua barriga roncava, mas Mônica não se importava mais, nada mais importava.
[...]
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Mônica: O Começo
AdventureLIVRO 1 Mônica sempre tentando conviver no seu dia-a-dia, pois a sua dificuldade: é a escola, e os insultos que ela tem a escutar. Ela fica quieta, tentando não se meter, (tentando) fingir que não é com ela, mas uma pessoa de bom coração faz a pri...