BÓNUS(cont..)

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-que negócio é esse? --quase pulei de susto quando meu telemóvel começou a vibrar

-é um s.o.s, acho eu. mas a parada é a seguinte, quando vocês sentirem o telemóvel vibrar desse jeito aqui, é porque vos mandei uma mensagem,e se não houver mensagem é porque é pra a gente se encontrar aqui. entendido? --Greg explicou como se fosse o mais velho de todos nós

-é só isso?"papai" --disse impaciente arrancando risadas e ele fez uma careta

-não, "loirinha", também tem esse negócio vermelho pra vocês mandarem um sinal quando tiverem problemas, é só pisar na bolinha vermelha e mandar mensagem tá? --todos concordaram e já se afastavam quando tive a brilhante ideia de pisar na bolinha vermelha, todos viraram na minha direcção

-oh desculpe, estava testando --fiz biquinho e todos protestaram --qual é? tenho fetiche por coisas vermelhas --dei de ombros e todos gargalharam

-hey, quem vai ficar de babá com o aleph?-- Greg perguntou e todos se olharam, logo saíram correndo

-boa, vou ter que ser sua bebá --bufei, cogitei a possibilidade de deixa-lo aqui porque ele me irrita mas ele me olhou com cara de cachorrinho que foi atropelado, e eu bufei em desistência --tá, vamos logo --murmurei já começando a andar e ele veio logo atrás sorrindo

-e então? o que você quer fazer primeiro? -- perguntou ao meu lado, dessa vez não teve que gritar,pois tocava uma música mais calma, mas falou bem próximo ao meu ouvido

-hum?

-não é justo você ficar de babá comigo então, podemos fazer o que você quiser --sorriu e tive que desviar o olhar das covinhas dele, porque que ele tem que ser tão lindo, fofo e adorável?PORQUEEEE?? seria muito mais fácil pra mim se ele fosse feio e mal educado, não, não seria, com esse cheiro dele ninguém aguenta --você ta me ouvindo?

-hum? o-oque? --não acredito que fiquei viajando enquanto o encarava, que vergonhaaa

-você não me ouviu? --ele riu --eu estava perguntando sobre o que você quer fazer..

-am comida, eu quero comida --talvez se eu comer eu tiro esses pensamentos absurdos da minha cabeça e eu volte a raciocinar normalmente, fome. só pode ser fome!

-ah claro, eu vi uma mesa ali vem --ele segurou minha mão me levado a esquivar de um monte de gente até chegarmos a uma mesa cheia de petiscos é claro que não teria comida a sério

-ahhh sim, cheguei ao paraiso

comi até não querer mais, e então Aleph teve a brilhante ideia de irmos nos pintar com cores fluorescentes

-pra quê?-- resmunguei

-pra termos marcas espéciais --santa senhora doe arrepios indescentes, dai-me força! Aleph, fica longe do meu ouvido por favor

-marcas? você quer me marcar?-- o olhei incrédula

-n-não, é pra você pintar uma coisa que só eu vou reconhecer, e eu faço o mesmo, assim quando a gente se perder, vai saber o que procurar

-faz sentido, vamos logo então, antes que eu mude de ideias --o puxei pela mão até uma das barracas, que descobri que são quatro e não uma. tinha um garoto e uma garota com cara de rebeldes também pintados que estavam pintando as pessoas

-e então? vai querer o que?-- a garota, que tem voz de mosca tonta puxou Aleph o devorando com os olhos e ele me lançou um olhar de socorro, e até poderia ajudar ele porque não gosto nada da forma que aquela garota fica se lançando pra ele

-opa! gatinha, vai querer o que? --o garoto sorriu pra mim tirando minha atenção de Aleph e eu o fuzilei com cara de tédio

-da próxima vez que você --afundei meu dedo no seu tronco --me chamar de gatinha, vai ficar sem a língua e sem as zonas baixas --o ameacei

Tudo pra ser perfeito(everything to be perfect)Onde histórias criam vida. Descubra agora