⌜⌞ Capítulo Sete ⌟⌝

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No dia seguinte, quando Mark chegara na escola, os seus amigos vieram curiosos perguntando o que ele fizera com o Jisung e se o garoto lhe fizera algum mal (a forma mais delicada de resumir o "Ele te estuprou?" vindo de Chenle).

— Eu estou muito bem. Acho que foi uma das melhores coisas que já fiz em minha vida! — animado, Mark contou.

— Mas você perdeu aula... — comentara o silencioso Jae Min.

— Ih, cala a boca, nerd do caralho! — era o Chenle.

— Cala a boca você, Chen Le. Que saco! — Haechan exaltou-se — Pelo menos Jaemin consegue passar na porra das unidades e você não.

— Vai me expor agora, é? — o garoto cruzou os braços.

— Tu já era pra 'tá desmascarado há mil anos!!

— A aula não chegou nem perto do que eu fiz ontem! — Mark elevou a voz, vendo que Chenle abria a boca para responder algo.

— Desculpa, Jaemin. Fui muito insensível. — desculpou-se Chenle.

— Está tudo bem, Chenle. Já estou acostumado com isso — e afastou-se.

— Que merda, Zhong! — Jeno bufou, indo atrás de Jae Min.

— Ih, Chenle é chato. Vive falando de Mark e todo mundo escuta, mas quando é hora de Mark falar dos macho dele, ele procura barraco! — Renjun exclamou.

— Aliás, Mark, você não tinha dito que gosta de outra fruta? — notou Zhong Chen Le, e os amigos esperaram a resposta.

— Calma, gente. Eu não estou pegando o Jisung ou coisa do tipo — embora não seja uma má ideia. Oi? Quê? — Só ficamos conversando e aprontamos algumas coisas.

— Ah, sim. Vai faltar hoje também? — quis saber Haechan.

— Sei não... Isso se Jisung me chamar.

— O que aconteceu com vocês dois? Para terem sumido daquele jeito...

— Ele não se sentiu muito bem, então eu tentei ajudar. Só não sabia eu que ele era um mini terrorista. — o próprio Mark riu da própria fala.

— Com licença... Hm... Mark? Mark, posso falar com você? — era a voz de Jisung, e o círculo de amigos se abriu. Até demais, pensou Mark.

— Ah, claro — respondeu o Mark sorridente, e seguiu Jisung pela escola.

— E então? O que Chen Le falou? — perguntou o mais novo, animado.

— O que o quê? — Mark se assustou, por ter feito aquilo com Jisung. E por um momento, pensou em dizer a verdade. Enfim, o momento passou, e ele fez uma expressão de desentendido.

— A carta, Mark, a que pedi para entregar ao Zhong Chen Le. — esclareceu, meio impaciente.

— Ah, sim... — abriu um sorriso nervoso.

Bem, pensou ele, se eu disser que esqueci, ele vai ficar decepcionado e puto comigo. Se eu disser a verdade, vai ficar magoado e puto comigo. Se eu mentir, ele vai ficar feliz e eu vou ficar puto comigo mesmo. Confuso.

— Ele me falou que não teve tempo de ler, pois teve de estudar e acabou por dormir em cima do livro.

— Já imagino! — ria Jisung.

— Pois é... Ah, provavelmente ele lerá hoje, e eu conte para você o que ele achou. — disse Mark, e o seu Abelha Ambulante sorria. — Aliás, lindo tênis, Jisung.

— Obrigado, Mark hyung! — inclinou a cabeça rapidamente e saiu de perto de Mark.

Por fim, Mark decidiu que seria melhor entregar a carta a Chenle. Não era justo fazer aquilo com Jisung, tendo em vista o quão fofo e encabulado ficou quando lhe chamou e olhou para Chenle. Seria o certo à se fazer.

Yellow Black | MarksungOnde histórias criam vida. Descubra agora