Monstros

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Acordo com gritos e pontapés em minha porta, são 6 da manhã de uma sexta meu padrasto berra para eu levantar -Vá preparar o café sua inútil!- Eu ponho meus fones e coloco o volume mais alto para que não tenha que ouvi-lo vou ate a cozinha e preparo o café ainda estou com minha camiseta azul que era de meu pai, mas que digo ao meu padrasto ter sido doação de alguém ele queimaria se descobrisse quem de fato era o dono, coloco o bule cheio de café em cima da mesa quadrada que e encostada na parede com 3 cadeiras, uma delas era da minha mãe a 3 meses atrás antes dela ... Antes dela morrer. Meu padrasto não era ruim comigo quando minha mãe estava aqui, mas depois que ela se foi ele se tornou um mostro, sinto um empurrão no meu ombro quando ele passa por mim - Tira esses fones!- ouvi ele dizendo ao fundo tirei -Hoje você não vai para a escola vai limpar todo o quintal pra aprender a levantar antes de mim pra fazer o café. - Eu senti um enjôo terrível, ele vai me tirar da escola eu tenho só 16 anos eu preciso ir para escola -Pode começar agora Riley!- Eu virei as costas e fui para meu quarto e tranco a porta entro em meu banheiro e quando saiu ouço gritar muito alto -Quando eu chegar espero tudo esta feito se quiser jantar!- Haviam semanas que já tinha decidido eu tenho uma tia na qual minha mãe não falava muito mas que eu sabia que existia ela morava em uma cidade vizinha Forks eu vou embarcar hoje mesmo em um ônibus e vou pedir para ficar com ela, ela é minha única esperança, pego minha mochila já pronta de baixo da minha cama, troco de roupa e vou ate a sala e risco na parede com um pedaço de carvão "VAI SE FERRAR JOHN" quando ele ver isso vai ficar louco, mas eu não pretendo voltar.
O ônibus acabou de sair, estou arriscando tudo o que tenho por uma probabilidade minima. Fecho meus olhos e descanso, quando acordo percebo que já estou chegando, é inverno e a chuva está castigando cai como se o mundo fosse acabar e a visibilidade esta muito pequena. Quando finalmente desci a chuva havia parado e o vento frio estava batendo contra meu rosto me fazendo tremer ao redor tudo parecia cinza pego a carta do meu bolso era uma carta de 5 anos atrás que minha tia havia escrito para minha mãe para contar do nascimento de sua filha mas depois disso nunca mais deu noticias, olhei o endereço e desci a rua parei diversas vezes para pedir informações e finalmente cheguei a uma casa branca com uma varando com vários vasos de flores, fui até a porta e bati duas vezes meu coração estava na mão por estar aqui a porta se abriu em um rangido e uma mulher de 40 e poucos anos apareceu -Boa tarde- eu disse tremendo e estendendo a mão pra ela que não mexeu nem um músculo para me cumprimentar de volta -Eu sou Riley, a filha da sua irmã Amy eu vim porque ...- Eu comecei a chorar e soluçar -...Eu não tenho pra onde ir, minha mãe morreu a três meses e desde então minha vida tem sido um inferno, eu vim pra pedir abrigo e...-  Ela me olhou de cima a baixo e disse me interrompendo -Desculpe eu não sei do que você esta falando, não tenho nenhuma irmã.- eu limpo meu rosto -Você não é Ashley?-  a mulher me olhou seria e disse -Não e da sua conta quem eu sou quero que vá embora agora.- Ela era minha tia só que friamente me negou ajuda eu estou em choque dou dois passos pra trás e digo -Adeus tia Ashley.- Eu corri de volta para a estrada e andei sem rumo durante muito tempo, estou morrendo de fome então compro um sanduíche e o como sentada na calçada ainda choro porque eu fui desprezada daquela forma do jeito que ela havia me olhado quando disse que era filha da minha mãe foi horrível parece que eu era um cachorro pedindo um pedaço de pão, não sei o que esta acontecendo só sei que não vou durar muito sem ninguém, logo estarei morrendo de fome hoje a noite vou tentar encontrar um lugar pra dormir já esta escurecendo e o céu está cinza minha pele branca esta pálida e minha mãos estou geladas assim como minhas bochechas que parecem que nunca vão se secar porque minhas lagrimas não param.
Chuva e mais chuva trovões caem e tudo esta enlameado, estou em baixo de uma árvore e sentada sobre mimha mochila estou a uns cinco metros da estrada não quis ficar visível pois tenho medo dos pervertidos, o silêncio e assustador tudo que se ouve e a chuva sinto alguma gotas grandes em mim e sinto que ate meus ossos gelam abraço meus joelhos e tento não bater os dentes, se não morrer de frio agora morro de fome nos próximos dias -Ei você o que faz ai?- ouvi uma voz dizendo isso fez meu coração parar a voz era de uma mulher, ela falava maliciosamente e estava muito perto -Q-Quem t-ta ai?- eu falo tremendo -Ei garota sua mãe não te ensinou a não andar sozinha a noite, bem não importa vem aqui vou te levar pra minha casa- Ela parou entre as palavras minha e casa eu levantei e procurei ao redor e vi uma silhueta ao lado de um pinheiro -Onde fica sua casa?- Eu vou morrer de qualquer jeito mesmo, então peguei minha cochila e entrei mata a dentro seguindo o vulto dela eu choro e soluço sem nenhum medo eu sei que chegou minha hora -Então...- a mulher disse seria e com autoridade -Você prefere que eu te mate rápido ou não?- Ao ouvir isso eu dei dois passos pra trás e cai eu grito quando o vulto some e grito outra vez quando ela aparece em minha frente -Podre menina ninguém pode te ouvir.- Eu não sei como ela fez isso mas ela me ergueu com um só braço e me jogou no chão sinto meu pulmão palpitar de dor e minha perna quebrar eu grito apavorada essa mulher não e humana um raio cai e tudo se ilumina por um instante e vejo seus olhos vermelhos eu grito de dor e de medo acho que estou perdendo a consciência talvez esteja delirando um dor enorme percorre todo meu corpo quando ela me morde no braço, eu grito sentindo a vida deixar meu corpo quando um grande vulto preto bate nela arrancando-a de meu braço mas a dor não parou o meu corpo parece em chamas e continuo a gritar minha voz valha e eu me viro para ver o que esta acontecendo a uma coisa gigantesca em cima da mulher sons de luta rosnados e gritos são produzidos mas minha visão e terrível e a dor não me deixa pensar em nada um som de algo se partindo e feito e tudo se silencia eu estou sozinha e quero gritar mas não tenho voz, eu apenas respiro minha boca tão perto do chão rezando que meu corpo pare e que a dor pare sinto mãos quentes sobre minhas costas eu pulo em reação a esse toque -Hey esta tudo bem eu vou ajudar você.- Eu me virei para olhar pra voz doce que dizia isso eu só consegui dizer -Me mate.- Ele era um jovem mais ou menos da minha idade moreno com os cabelos pretos e os olhos também seus olhos pararam nos meus por longo tempo ele sorriu e depois voltou a ficar serio me pegou no colo e disse -Eu prometo que vai ficar tudo bem, você foi mordida tenho que te levar para Jasper!- Ele corre comigo nos braços como se eu fosse uma bonequinha -A propósito eu sou Seth sei que esta doendo posso ver no seu rosto mas me diz se eu falando te atrapalha ou ajuda?- Eu respiro fundo -Ajuda.- eu disse apesar se não ser verdade -Oh finalmente Lia ela foi mordida precisa chegar ate Jasper ele sabe o que fazer. Eu sei Lia, mas você viu o que aconteceu! eu tive um Imprinting.-  Imprinting o que é isso ? Eu me pergunto e com quem ele esta falando eu olho pro lado e vejo um grande ... Lobo, é enorme e assustador eu me agarro mais a Seth -Seth não!-Eu digo fraca e ele apenas me abraça mais -Esta tudo bem Ann? Com é seu nome mesmo?- Tem um lodo imenso em nossa frente acho que pode ser o mesmo que matou a horrível mulher que fez isso comigo ele está perguntando meu nome -Oh lobo!- eu disse com meus dentes batendo -Oh essa e minha irmã Lia não tenha medo eu juro que ninguém irá de machucar.- Irmã? Ele é irmão de um mostro oh meu Deus eu estou louca -Diga seu nome!- disse uma voz feminina o lobo havia sumido e lá estava uma garota de cabelos curtos e bem parecida com Seth -Riley.- disse eu Seth andou ate ela -Temos que ir Lia.- Em um instante o lobo surgiu e ela desapareceu meus olhos não enxergam mais nada sinto Seth me segurar em quando andamos rápido em cima da Loba gigante meu coração esta a mil e o frio não são mais problemas para mim pois a dor crescia a cada instante e nunca em minha vida havia sentindo algo assim.
"Seth o que houve?" ouvi uma garota falando "Edward ouviu você mas não nos disse o que aconteceu" Passos silenciosos eu estava com os olhos fechados e meus braços ao redor de Seth "Ponha Riley aqui Seth" disse um homem, como sabe meu nome? Tive vontade de perguntar "E tarde de mais para retirar o veneno?" perguntou Lia, Veneno? Que veneno? Estou drogada por isso as alucinações e a dor?  "Acalma-se Riley vai ficar tudo bem isso não vai te matar ... Não totalmente" o cara que sabia meu nome disse eu estava em cima de uma mesa. Preciso do Seth onde Seth esta? "Seth ela quer que você fique perto dela, vou chamar Jasper!" Como ele pode saber o que estou pensando Seth segurou minha mão reconheço sua mão quente -Estou aqui.- disse ele -Ajude.- Foi apenas o que eu disse então ele começou a falar -Eu e Lia te levamos ate aqui que é as casas dos Cullen eles vão te ajudar eu não quero te assustar mas você esta virando uma vampira agora e...-  Lia disse algo sobre ele ficar quieto, mas não ouvi. A palavra vampira esta sendo repetida milhões de vezes "Onde ela esta?" disse uma voz seria e autoritária senti alguem se aproximando e me olhando de perto seu cheiro era bom ele se inclinou sobre meu rosto pude sentir sua respiração estranhamente fraca em meu rosto "E tarde de mais parece que vamos ter uma recém criada por aqui e não vai ter o auto controle da Bella" disse ele "O que vamos fazer Jasper?" perguntou uma mulher com voz maternal, então e ele o cara que Seth disse que poderia me ajudar -Jasper?
você pode?
Você pode me ajudar?- Eu perguntei "Ela quer saber se pode parar de sentir dor" disse o adivinho  -Edward, meu nome e Edward. E não sou adivinho sou telepata.- Disse o adivinho me corrigindo -Não a como eu posso te ajudar Riley terá que aguentar firme.- Disse Jasper -Você consegue Riley.-Seth diz beijando minha mão -Carlisle acha melhor leva-lá para Alasca é perigoso para o povo daqui.- Edward diz eu sou perigosa Edward? Pergunto para ele -Não é agora mas será!- A dor me impede de falar então digo para Edward, quero que Seth vá comigo e Jasper também já que ele pode me ajudar você tem que ir também não consigo me comunicar -Vamos todos acompanha- lá e cuidaremos de você.- Eu me sinto ligeiramente bem uma sensação boa percorre meu corpo diminuindo a dor -Jasper ela esta agradecida por sua ajuda.- não sei como mas sei que e ele que esta fazendo isso, Obrigado Jasper eu aperto a mão de Seth. Todos estão se preparando para me levar para a Alasca ainda dói se passou toda a noite e ainda estou acordada não há como dormir Seth esta ao meu lado dormindo com a cabeça sobre meu ombro ele é quente ... Já conheço todas as vozes, dói muito abrir os olhos ou fazer qualquer movimento então apenas ouço Alici trocou minhas roupas molhadas e Jasper e seu companheiro e continua a fazer o lance da sensação boa para se sentir melhor apesar da dor crescer muito e não esta funcionando como antes Bella cuida de todos os preparativos para a viajem e é mulher de Edward fala no telefone com alguém chamado Jacob e outra chamada Renesme, Edward sempre esta me ouvindo caso eu queira pedir algo e Carlisle sempre esta me perguntando como estou, Rosalie não falou muito comigo e Emmet brinca muito e se pudesse já teria-o socado por brincar com minha dor mas ele me distrai em quando Seth dorme ele e Rosalie são um casal com muitas diferenças, Esme esta sentada deixando que eu apóie minha cabeça em seu colo e me chama de querida o tempo toda ela e Carlisle são como os pais de todos são tão sérios e cuidadosos, cada célula do meu corpo dói e não grito porque estou sem voz e cansada de mais pra isso. Eles dizem que vai piorar mas depois tudo vai ficar bem, bom e o que espero.

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