⌜⌞ Capítulo Onze ⌟⌝

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Na saída da escola, quando Mark estava sendo assediado — pela trigésima vez no dia — por Chen Le, Jisung viera lhe conversar sobre irem fazer algo juntos.

— Mas, Mark, iríamos para a casa de Jeno assistir um filme de terror! — lembrou Chen Le.

— Ah, mas não há problema algum no fato de eu não ir. Jisung precisa de mim, Chen — Mark respondeu, virando-se para o Park.

— Se estiver ocupado, deixa para outro dia, então — Jisung disse, evitando contato direto com Chenle, e o outro nem percebia.

— Não, não. Eu posso ir. Os garotos só vão bagunçar mesmo... — disse Mark.

— Ahn... Que tal irmos assistirmos ao filme na casa do Jeno? Aí depois vocês saem juntos, talvez — propôs Chenle. Mas só fizera aquilo por pena de Jisung, depois de rejeitá-lo.

— Pode ser — Jisung concordou, com um sorriso no rosto.

Os três foram de táxi, porque Jeno já tinha ido, com o carro lotado com Jaemin, Renjun e Haechan, além do próprio. Foram conversando, e vez ou outra Mark falava algo engraçado, que fazia Jisung rir e Chenle soltar aquela risada estranha dele, a qual encantava mais Jisung e os fazia rir mais ainda.

— É aqui onde ele mora? — quis saber Jisung, quando já estavam na porta da casa de Lee Jae No.

— Sim — concordaram e depois Chen Le bateu na porta diversas vezes.

— Abre!! Por favor, Jeno!! Tem uns caras mascarados aqui perto, eu acho que vão me sequestrar! Socorro!! Socorro!!! — gritava Zhong Chen Le. E Jisung ria.

— Entre, Zhong Dramático Chen Le. — Jeno abriu a porta, com um sorriso falso no rosto — Abelha Ambu... Jisung! — corrigiu a si mesmo — Veio assistir conosco?

— Sim. Com o seu consenso, é claro — Jisung estava meio cabisbaixo.

— Obviamente que sim, SungBee. Oh, posso te chamar assim? — Jisung concordou com a cabeça — Pode entrar.

— Eu ganho M&M em dobro hoje, Lee Jae No — relembrou Mark, enquanto passava por Jeno.

— Ah, é mesmo. Bem, você vacilou demais da última vez, Mark. Poderia ter me impedido de ter roubado o seu doce — disse Jae No, fechando a porta e tentando andar pela casa escura.

— Eu ia te bater — contou Mark, já sentando no sofá.

— Onde está Jaemin e os outros? — quis saber Chenle.

— Fazendo mais pipoca. Já que você come que nem um porco. — Jeno falou.

— Sem mencionar a risada escrota! — ria Mark, e logo tentou imitar Chenle.

— Originais criam, plágios copiam — Chen Le deu de ombros.

Jisung estava em silêncio, rindo e sorrindo de vez em quando. Estava tímido, pois não era muito social e não os conhecia muito bem. A única pessoa a qual podia conversar sem medo, era Mark hyung.

— Que ridículo! — Jeno exclamara, deixando a sala e indo para a cozinha.

— Já assistiu algum filme de terror, Jisung? — perguntara o jovem Zhong.

— Não... — aquilo saiu como um sussurro.

— Sério? Bom, esse vai ser o seu primeiro, então. E tem que ser épico! — Chenle estava animado.

Jisung ficou um pouco nervoso, pois não gostava muito de terror porque tinha medo. Mas também estava animado, por estar ali e ainda por assistir um filme com jovens da sua faixa etária, e não com a sua mãe, como sempre acontecia.

Yellow Black | MarksungOnde histórias criam vida. Descubra agora