⌜⌞ Capítulo Treze ⌟⌝

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Aquele banheiro estava ficando frio, e Jisung queria sair dali. Mas o corredor estava escuro, e ele estava com medo do demônio do filme em que os garotos assistiam. Mesmo assim, estava gostando de estar com Mark ali, jogando Angry Birds e intercalando as partidas.

— Nossa, Mark... Como você é ruim! — brincou SungBee.

— Isso porquê eu não jogo muito esse jogo. Mas se eu praticasse, seria muito melhor que você. Aliás, Jisung, não é que você seja bom, é a penas o menos-pior — respondeu Mark, indiferente.

Jisung fez uma falsa expressão de chocado, e levou a mão ao peito para dramatizar melhor, enquanto boquiaberto. Mark riu, e passou o celular para Jisung, cujo logo iniciou a partida.

— Então... Você não ficou meio deslocado com o fato de Chenle ter ficado ao seu lado? — Mark o cutucou — Tipo... Veio para cá porque não queria passar... Hm... Vergonha na frente dele, sim?

Jisung suspirou.

— Exatamente isso, Mark Lee stalker.

— Oh, pare de me chamar de stalker, SungBee... — Mark se espremeu contra a parede atrás de si, mas logo se arrependeu por conta da baixa temperatura do local.

— Ué... Mas você é um stalker. Só vou parar de te chamar de stalker se me contar o porquê de me observar sempre — Jisung propôs.

— Bem... É um tanto complicado, é que eu... — a fala de Mark fora interrompida, pois um apagão repentino ocorreu e trouxe a escuridão para a casa e à todas do bairro onde Jae No morava. — Que...

— Não, Mark! Por favor, não sai daqui! — Jisung pulou e se agarrou em Mark,  enterrando a cabeça na curva do pescoço dele e puxando-o para mais perto do seu corpo.

— Nã... Não vou, tenha certeza — abraçou o garoto, que parecia mais uma criança assustada em seus braços.

— O que é que foi isso?

— Um apagão — explicou Mark — Estamos sem energia por aqui. Que lindo. É o que ganhamos ao pagarmos os impostos — bufou Mark, e se arrepiou ao sentir a respiração acelerada de Jisung em seu pescoço — Jisung... SungBee? Você precisa sair de cima de mim.

O outro negou com a cabeça.

— É sério — tornou Lee Min Hyung.

— Não, não — agarrou-se mais forte.

Mark soltou um suspiro pesado, e abraçou Jisung, fazendo movimentos giratórios em suas costas. Sabia que os garotos logo viriam, mas era muito melhor consolar Jisung do que preservar o seu "eu gosto de outra fruta." E ele percebeu que aquilo era um bom argumento.

Yellow Black | MarksungOnde histórias criam vida. Descubra agora