V - O Primeiro Alerta

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As folhas começam a cair encima da princesa, de flecha, cometa e Vicent, ela imediatamente fica desesperada procurando o que está acontecendo. Essa cena ela já tinha visto antes mais caiam maçazonas. Essas folhas mediam em torno de vinte centímetros de cumprimento.
De repente um coelhão de aproximadamente um metro de altura, desce da árvore com um pulo suave na frente de Rebeca.

- Minha nossa, que susto!

- Mil perdões mini criatura, não pretendia assusta-la.
- Só vim lhe avisar, precisa sair daqui criatura humana, eles estão furiosos.

- Que.... co... como assim... aí meu...Deus... sa...bia que... aonde fui me meter... acalme se Rebeca... Você... É... você é a princesa... É forte... e... e... corajosa. - gagueja ela procurando forças.

- Não podemos nos desesperar agora, você precisa descansar pequena, estamos muito longe do seu destino, estou com você nessa aventura. - Fala Vicent tentando acalmar a princesa.
Em seguida acena para o coelho que faz o mesmo em direção a Vicent.

- Tudo bem, eu sei que posso contar com você, e seus amigos cometa e flecha, e pelo jeito todos os animais dóceis, como esse fofo coelhão.

- Obrigado pelo elogio! Me chamam de Sabido. Desculpa minha pressa mas agora preciso ir, o dever me chama. Se despedindo de todos saindo saltitando pela floresta.

- Ele foi embora despreocupado eu aqui perdida nessa floresta enorme, com um maluco que poderia ser meu pai ou meu vô, alias se fosse meu pai ele seria o rei - meu Deus zenvar estaria perdido, junto de dois enormes cavalos falantes e claro a minha coragem para enfrentar criaturas três vezes o meu tamanho insignificante. Só posso estar ficando louca também, aonde eu fui me intrometer quando pensei em pegar uma mísera maçã gigante.

- Pode parar por aí, pequena. É tarde para se lamentar. Você não está sozinha e muito menos na companhia de malucos. Morrerei para lhe ajudar se for preciso, mas sei que isso não acontecerá. Pare com essas lamentações, você é uma princesa e tem um grande objetivo.

- Perai, agora eu fiquei intrigada com um dizer seu. Como assim morreria por mim, mas isso jamais acontecerá? Não entendi, consegue ser mais claro?

- Eu vou te contar, acredito que é chegada a hora. Você deve estar pensando que sou algum feiticeiro, mago ou um maluco como diz desde que me conheceu. Pois bem, eu sou um protetor da natureza, diria que eu dito um pouco de regras por aqui, mas depois que um baú mágico foi desenterrado em algum lugar da floresta, muita coisa mudou, e eu perdi o controle da situação. As árvores, as flores e todas as criaturas cresceram, começaram a falar e tomaram decisões erradas e perigosas por aqui, e como acredito ainda posso tentar tomar o controle disso tudo, e também  preciso te ajudar a guiar o seu caminho de volta para seu Reino.

- Puxa vida, agora tudo faz sentido, por isso você faz o que quer e tem tudo na hora. Se eu precisar de uma escada para subir nas árvores até o topo você pode criar? - Pergunta Rebeca esperançosa.

- Com certeza, eu crio o que eu imaginar ou pedirem, mas desculpe não vou te dar uma escada, pode ser perigoso, algum animal lhe assustar e você dispencar.

- Que pena que pensa assim, queria apenas colher frutas das árvores. E eu tenho outra dúvida sobre você. Se é um protetor da natureza, qual sentido de chamarem o senhor de pistoleiro zarolho?

Os Reinos de Oregon - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora