Loira Maldita

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P.O.V. Regina

"Imaginei que você gostaria dela.
Emma Swan".

"Loira Maldita". Então foi ela que me acordou durante a noite e me deu o maior susto. Ainda por cima me fez manchar toda a pintura do piso, sujar o meu pé em plena madrugada e tirou o meu sono completamente. Tudo isso pra deixar uma bicicleta na porta da minha casa. O que essa mulher estava querendo?

- Porque a Srta. Swan te deixou um presente?- Lisa me perguntou com um sorriso largo no rosto ainda analisado a bicicleta. – Você está interessada nela?

- Eu não estou interessada nela. – Eu ainda não acreditava que a petulância daquela loira tinha chegado a esse ponto.

- É claro que não. – Lisa falou ironicamente e ainda fez questão de complementar. – Porque estaria?

Naquele momento fiz algo que minha mãe sempre me disse para não fazer. Dei as costas para Lisa e a deixei falando sozinha. Passei a mão na maldita bicicleta e fui empurrando o meu "presente" até cidade. Eu não ia aceita-lo. Não podia aceita-lo. O que aquela loira queria me dando uma bicicleta? Me irritar, me cortejar, me comprar? Independente do que fosse ela não conseguiria.

Quando cheguei ao centro agradeci mentalmente por Emma estar regando as plantas do lado de fora do Gold Store, e eu não precisar empurrar aquela coisa loja adentro. Minha fúria era tão grande que não olhei para os lados, nem mesmo quando a loira gritou para o filho que estava se equilibrando na borda de um barco ancorado no píer do lado do armazém.

- Henry, desce do barco agora. Quero os seus dois pés na madeira. Anda!

Continuei andando em sua direção, ainda sem vislumbrar a imagem de Henry, que provavelmente tinha obedecido a sua mãe, já que ela voltou a regar as plantas da frente da loja.

- Porque deixou isso na minha casa ontem? – O mau humor unido da irritação que me tomou pela manhã fez a minha educação ir pro espaço.

- Bom dia. Como vai? – Emma me sorriu ironicamente. – Você não leu o cartão?

- Eu não posso aceitar. Porque me comprou isso? – Eu já tinha estacionado a bicicleta próxima ao pilar da entrada do armazém, e estava com os braços cruzados esperando uma explicação.

- Eu não comprei. – Nesse momento ela deixou o regador de ferro no chão e me olhou. – Regina, a bicicleta estava guardada no meu galpão. Pode usar, ela não me serve pra nada.

Então ela não tinha comprado uma bicicleta pra mim? A bicicleta era dela? Mas se estava guardada no galpão, porque ela parecia tão nova? Porque raios Emma estava me dando a sua bicicleta?

Eu estava um pouco envergonhada pela minha atitude, mas não tinha me arrependido dela.

- Quer saber, é que... Eu não gosto que você vá até a minha casa. Ainda mais no meio da noite. Foi gentil da sua parte, mas eu realmente não posso aceitar. – Disse de uma vez, procurando ar depois de ter desembestado a falar.

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