Capítulo 1

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 Quando eu tinha seis anos, eu vi meus pais sendo assassinados à minha frente. Eu me sentia culpada por não ter feito nada para salvá-los, eu amava tanto eles. Naquele dia, eu me sentei ao lado de meus pais chorando e gritando por socorro. Até que um homem chegou e me ajudou. Ele cuidou de mim desde aquele dia, me ensinando á me proteger, sendo atirando, lutando ou apenas responder as perguntas que me faziam. Ele foi como um pai pra mim. Mas, a minha vida sempre fica de cabeça pra baixo. Quando eu tinha quatorze anos, eu perdi ele em um acidente de carro. Nós estávamos ir fazer compras no supermercado e estávamos felizes, eu havia aumentado um pouco do som do carro que tocava música country e comecei a cantar. Ele me acompanhou cantando até uma luz forte vir em direção ao seu lado, assim colidindo e me fazendo desmaiar. Quando eu acordei, soube que ele não havia conseguido sobreviver e isso me tornou mais fria e ainda mais solitária. Eu tenho uma cicatriz grande que cobre quase toda a minha coxa por causa desse acidente. Eu quase morri mas, os médicos disseram que eu sobrevivi por conta do caminhão ter batido ao lado de meu pai e não do meu, ou seja, como eles dizem... sorte. Mesmo sendo sorte, eu preferia ter morrido no lugar dele...

 Depois de perder meu pai adotivo, eu fiquei com a mãe do meu único amigo, Kim Seokjin. Ele foi a única pessoa em quem eu pude me apoiar até conseguir ter idade o suficiente para viver sozinha. Mesmo me mudando e saindo da casa dos seus pais, nossa amizade continuou mesmo com a distância e sua preocupação com a faculdade. 

 Mas, eu não sei o porque de meus pais terem sido assassinados até hoje, mas eu vou descobrir até porque se eu realmente vivi por sorte depois daquele acidente e estou viva até hoje, eu tenho um proposito para isso ter acontecido.

 Agora, eu não tenho mais o prazer de amar alguém como eu amava e amo meus pais, eu simplesmente me tornei uma pessoa mais fria e oque eu mais quero é vingança... 

 Desde então, eu decidi entrar pro FBI e procurar por justiça. De qualquer maneira, hoje é a minha primeira investigação e eu tenho que ir á sala do chefe.

Vou em direção a sala do chefe e bato na porta.

      - Pode entrar!

 Escuto a voz do chefe. Vejo um homem alto e bonito a frente da mesa do chefe e paro ao seu lado sem encará-lo.

      - Bom, como vocês já sabem, vocês iram fazer uma investigação em uma casa onde aconteceu um assassinato na noite passada. Vocês vão investigar a cena do crime e procurar por pistas. Vocês iram trabalhar juntos nessa investigação. Detetive Oh Haneul, esse é o Cientista Forense Jeon Jungkook. Ele vai te acompanhar em tudo a partir de hoje. Entendido?

Fala o chefe sério.

        -   Sim, chefe!

Jungkook falou e eu apenas fiquei calada.

        -  Quais são as informações da vítima, senhor? 

Olhei para o chefe. 

 Ele pegou uma pasta de documentos e a abriu, mostrando a foto da vítima e começando á falar suas informações.

         -  Kwon Jongkyu, 25 anos, trabalha em um restaurante local, não é casado, a mãe mora em Tokyo e o pai faleceu dois anos atrás. Ele não tem passagem pela policia e de acordo com algumas testemunhas locais, ele era alguém generoso e humilde e morava naquela casa sozinho. Essas são as únicas informações que temos dele...!

Ele termina de ler e fecha a pasta. 

         -  Obrigada senhor!

 Me curvo e vou andando até a porta e Jungkook vem atrás de mim, logo em seguida. Saímos da sala e pegamos o elevador.

         -  É um prazer poder trabalhar com você, Haneul!

Ele diz sorrindo.

         -  O prazer é todo meu!

Acabo por não responder com um sorriso.

 Saímos do elevador e fomos em direção a porta, saindo da delegacia. Entramos no carro e fomos para o lugar da investigação. Jungkook estaciona o carro em frente ao local e nós descemos. Ele pega o celular e checa as mensagens.

          -  Nós teremos um outro parceiro!

Diz Jungkook respondendo a mensagem.

 Vemos um carro chegando e o mesmo estaciona atrás do nosso carro. Desce um homem alto, com cabelos pretos e um rosto angelical, com uma arma na cintura e sorrindo.

          -  Haneul e Jungkook?

Ele pergunta.

           -  Sim?

Fala Jungkook ficando a minha frente.

          -  Prazer em conhecer vocês. Meu nome é Jung Hoseok e eu irei auxiliar vocês nessa investigação!

Ele diz sorrindo.

         -  Prazer...!

Falo me curvando.

         -  Okay, vamos investigar a casa agora?!

Fala Hoseok indo em direção a porta da casa.

         -  Vamos!

Fala Jungkook o seguindo.

 Entro em seguida, atrás do Jungkook. Havia sangue no chão da sala, e móveis totalmente quebrados. Parecia que a vitima tentou lutar com o assassino mas, não conseguiu.

Subo as escadas com a arma na mão e abro uma porta que parecia dar ao quarto principal.

 Entro no quarto e abro as gavetas dos criados ao lado da cama. A Vitima parecia saber que iria ser assassinada mas, parece tão suspeito esse assassinato, parece ser encomendado.

 Fecho as gavetas e saio do quarto. Abro a porta de um quarto que parecia ser de criança e entro sem fechar a porta. Alguém me empurra fazendo com que eu caia no chão bruscamente. Fecham a porta e eu pego a minha arma, me viro e me arrasto para trás, apontando a arma para a porta. Escuto passos perto da porta e alguém a abre, e eu continuo apontando para a porta.

        -  Oque aconteceu?

Pergunta Jungkook abaixando a sua arma e eu abaixo a minha logo em seguida.

Jungkook me ajuda a levantar e eu coloco minha arma na cintura novamente.

       -  Alguém me empurrou e me fez cair no chão. Fechou a porta e me deixou aqui!

Falo saindo do quarto junto com eles.

      -  Nós não vimos nada aqui e nem no primeiro andar, tem certeza que você viu alguém? Não foi o vento?

Pergunta Hoseok.

     -  Eu realmente vi alguém...!

Falo passando a mão sobre o meu braço.

     -   Você se machucou na queda...!

Fala Jungkook pegando em meu braço e vendo o corte.

    -  Vamos embora, acho que já começou a ficar muito estranho esse lugar!

Fala Hoseok descendo as escadas.

 Eu e Jungkook descemos as escadas e fomos para a porta, enquanto Hoseok dava a ultima olhada no primeiro andar. O mesmo volta até nós com luvas e segurando dois saquinhos de coletas, uma tinha uma arma e a outra sangue. Saímos da casa e Hoseok colocou as coletas de provas do crime em seu carro e tirou as luvas e guardando sua pinça em um recipiente.

    -   Eu vou levar pra analise, Jungkook você pode levar a Haneul pra casa?

Fala Hoseok passando a mão pelo seu cabelo.

   -   Posso!

Diz Jungkook.


Dark PastWhere stories live. Discover now