PLÁGIO É CRIME [Todos os direitos autorais da obra são reservados, plagiar é crime, lembre-se]
∆ Linguagem imprópria
∆ Conteúdo erótico
∆ Não recomendado pra menores de 18 anos
2°Livro da Série Mitchells
...
Só sabe que a ama quando a deixa ir E você a deixou ir
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JOSH
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Solto toda minha fúria em cima do saco de pancadas, sinto toda a adrenalina percorrer minha pele, o suor emanava do meu corpo e considerei isso como uma limpeza da alma, eu precisava descontar a raiva em alguma coisa ou enlouqueceria, flashes da minha última conversa com Emma invadiam minha mente sem permissão fazendo-me desfilhar socos seguidos e mais ferozes.
Eu estou puto... Puto com a Emma, puto com o Matt, puto com a Selene por sempre querer se intrometer nos meus assuntos, estou puto comigo mesmo por ter sido tão ingênuo, achei mesmo que ela não corresponderia as investidas do meu primo mas aparentemente qualquer um que tenha o sobrenome Mitchell é um perigo para o sexo feminino, é como se fosse uma benção e um fardo, tudo ao mesmo tempo.
Deus, como eu queria esquecer toda essa merda e voltar do começo com a Emma, iríamos recomeçar e dessa vez sem Matt ou Selene para atrapalhar, mas cada vez que eu penso nessa possibilidade a imagem dela e meu primo se beijando em seu apartamento, no mesmo sofá que um dia eu também a beijei tomam conta da minha cabeça então permito que a raiva me invada e não deixe espaço para pensamentos sensatos.
O pior de tudo isso foi ouvir umas verdades que eu realmente merecia, tipo ela me chamando de covarde na cara dura por não ter oficializado nosso relacionamento, sou um puto covarde e confesso isso, mas eu não tinha medo algum de tentar com a Emma. Eu ia oficializar, iria fazê-la minha de vez mas então aconteceu.
Começamos errado e terminamos da forma mais errada ainda.
Terminamos — não gosto de como essa palavra soa, não quero que termine nada, essa é a verdade.
Desfilho um último soco antes de me dar por satisfeito, ando calmamente enquanto respiro aceleradamente até a mesa no canto da academia e capturo a toalha a levando diretamente ao rosto e secando o excesso de suor, jogo nos ombros assim que ouço baterem na porta, reviro os olhos porque é exatamente a quinta vez que batem para checar se ainda estou vivo, como se eu fosse me enforcar com as argolas suspensas no teto.
— Josh — ouço a voz feminina tão conhecida e isso me faz rir.
Pediram reforços.
Quando ninguém consegue resolver algo, principalmente quando eu sou o problema, chamam a Tayla porque de acordo com eles, ela é a única que entende meus pensamentos doentios. Não nego, ela sabe me ler tão bem quanto Scott, talvez até mais, isso chega a ser meio estranho.
— Sei que está aí, Mitchell — ela continua e eu respiro fundo pegando a garrafa de cima da mesa e despejando na garganta enquanto ignoro com sucesso as batidas insistentes da minha cunhada — Se me conhece, sabe que não vou sair daqui até ter a chance de dizer umas poucas e boas para você.
